CAC 1-5 Benfica
Sport Lisboa e Benfica
Fábio Pereira, Tiago Ribeiro, Ricardo Semedo, André Campos, Ricardo Real, Abdel Vieira (André Delfino, 52'), Toumany Sambú, Lassana Camará (Ruben Pinto, 62'), Nelson Oliveira, Roderick Miranda e Artur Lourenço (Silvério Camará, 52').
Golos: André Campos (34'), Toumany Sambú (41', 49' e 78') e Silvério Camará (60').
Treinador: João Couto
Treinador Adjunto: Emanuel Ferro
Treinador de Guarda-Redes: Rui Marques
Delegado: Pedro Lourenço
Fisioterapeuta: Hugo Pateiro{tactica(1350)}
Benfica e CAC da Pontinha encontraram-se hoje num palco bem conhecido do futebol jovem nacional. Um campo, habituado a grandes enchentes, ou o famoso Torneio da Pontinha não se disputasse ali, recebeu hoje o encontro da 2ª jornada do Nacional de Juvenis que colocou frente a frente duas equipas com sortes semelhantes no primeiro embate do campeonato. O Benfica recebeu e ‘despachou’ o Odivelas com 4-1, e o CAC foi vencer ao difícil terreno do Oeiras por 2-3.
Sempre com o habitual 4-3-3 dinâmico, o Benfica apresentou Fábio Pereira na baliza; Tiago Ribeiro e Ricardo Real nas laterais direita e esquerda respectivamente, actuando André Campos no eixo direito e Ricardo Semedo no eixo esquerdo da defensiva. Com um tridente de meio-campo que a defender colocava dois jogadores – Roderick Miranda e Abdel Vieira – mais recuados em acções defensivas relativamente ao pivot Lassana Camará, era Roderick Miranda que subia para a posição de Médio Interior, ladeando o guineense, quando em missões ofensivas.
Toumany Sambú à direita e Artur Lourenço à esquerda, foram os principais apoios do ponta-de-lança Nelson Oliveira.
Má primeira parte salva com ‘grito de raiva’ do capitão
Nélson Oliveira tabela com um companheiro
O Benfica não entrou bem no jogo. A demorar algum tempo para efectuar as transições de jogo, permitiu sempre um bom posicionamento à organizada equipa do CAC. Os ‘amarelos’ estiveram mesmo perto de marcar quando aos 2 minutos, na sequência de um livre lateral, um atacante contrário apareceu solto e quase conseguiu desviar para o sítio certo.
Quando Lassana Camará acelerava o jogo a superioridade do Benfica ficava bem vincada. Ainda que sem a melhor pontaria, Nelson Oliveira atirou de pé esquerdo, ao lado, quando desmarcado por uma excelente assistência do box-to-box do Benfica.
Ricardo Real sobe pelo flanco esquerdo
Manhã muito quente, jogo morno. Foi preciso esperar até aos 21 minutos para que o perigo rondasse novamente a baliza do CAC. Tiago Ribeiro, sempre bem, investiu pela direita e num cruzamento largo colocou a bola à mercê de Artur Lourenço que com um toque subtil, endossou para Nelson Oliveira que num forte remate, viu o guarda-redes adversário negar-lhe o primeiro golo da partida.
Com o CAC a responder bem, o conjunto da Pontinha esteve muito perto de marcar quando a 10 minutos do intervalo atirou uma bola ao ferro. Grande pontapé do camisola 10 dos ‘amarelos’. O Benfica sentiu o toque e pouco depois chegou mesmo à importante vantagem antes do intervalo.
Artur Lourenço cobrou um canto da esquerda, beneficiando André Campos que ao segundo poste cabeceou para o golo dos ‘encarnados’. Ainda que fazendo uma primeira parte muito pobre de ideias, foi este golo que permitiu abrir mais espaços na defensiva adversária. Chegado na altura certa, o tento do Benfica descoordenou a turma da Pontinha que esteve perto de sofrer o segundo já em cima do intervalo quando Toumany Sambú, depois de ultrapassar o guarda-redes, não conseguiu dar o melhor seguimento ao lance – já com pouco ângulo de remate -, atirando muito perto do poste.
Tiago Ribeiro imperial nos desarmes
Um senegalês com instinto matador
Praticamente no recomeço, Toumany Sambú rematou cruzado e fez o segundo golo do Benfica. Claramente a cair de rendimento, a equipa do CAC não respondeu bem aos golos sofridos. Primeiro Artur – no seguimento de uma fabulosa troca de pés de Roderick Miranda – e depois Lassana Camará, ainda assustaram. Novo golo estava para vir, 10 minutos depois do descanso, quando Toumany Sambú respondeu a um belo cruzamento da direita de Lassana Camará fazendo o 3-0.
Roderick Miranda, com um tiro de longe, proporcionou a defesa da manhã ao guarda-redes adversário, embatendo ainda o esférico na barra. Silvério Camará, entretanto entrado, fez o 4-0 depois de ultrapassar em velocidade o guardião do CAC. Aos 65 minutos, na sequência de um livre lateral, a equipa da Pontinha chegou ao tento de honra, beneficiando de uma falha de marcação para reduzir a contagem.
O capitão André Campos nas alturas
Toumany e Ruben Pinto – feliz estreia – entenderam-se muito bem nos últimos minutos e poderiam mesmo por mais do que uma vez ter alargado a vantagem. O senegalês, a responder a boa iniciativa do centro campista do Benfica, já em cima do apito final, restabeleceu o resultado final com um bom remate de fora da área.
O Benfica não realizou uma grande exibição, ficando claramente a ideia de que poderia e devia ter feito mais no primeiro tempo. Ainda sem o entrosamento necessário – estamos no início de época – esta equipa demonstrou novamente qualidade em alguns sectores base e com trabalho, pode atingir os níveis desejáveis para lutar pelos seus objectivos. Factores difíceis, como um sol abrasador e um campo bastante curto dificultaram o bom futebol que as jovens águias estão habituadas a praticar.
Toumany Sambú já tem companheiro - Ruben Pinto - de dança. Silvério Camará observa...
Flash-Interview com o técnico João Couto:
“Foram duas partes diferentes. A primeira parte foi má, jogámos mal, lentos a disputar a bola e quando podíamos ter continuado a dominar perdemos um pouco a cabeça. A segunda parte foi diferente, jogámos muito melhor, perdemos novamente um pouco a cabeça quando sofremos o golo, e tenho a sensação que temos muito a trabalho a fazer.”
Quais as expectativas para esta época?
“A primeira expectativa é sermos campeões nacionais, é o grande objectivo. Outra expectativa é claramente formar da melhor forma os nossos atletas para um dia poderem entrar nos Seniores do Benfica. De qualquer forma, pensamos que isto está no início, temos muito trabalho a fazer, realizar algumas modificações porque queremos que a nossa equipa jogue sempre melhor!”
Lassana Camará em mais um excelente pormenor técnico
Apreciação individual:
Fábio Pereira (7): Bom jogo do guardião do Benfica. No primeiro grande lance de perigo com um remate do CAC ao ferro nada poderia fazer, e no lance do golo esteve isento de responsabilidades. Continua a demonstrar grande capacidade de liderar e boa comunicação. Sempre que chamado a intervir, corresponde sem falhas.
Tiago Ribeiro (8): Hoje o melhor em campo. Imperial a defender – raramente perde um lance – continua a demonstrar facilidade para subir no terreno e dinamizar o flanco. Com outro fulgor ofensivo merecia certamente uma nota mais elevada. Está claramente mais forte em relação à época passada, muito mais disponível em termos físicos e demonstra muita qualidade, quer defensiva, quer ofensiva em todos os seus processos.
André Campos (7): Boa primeira parte, poderia ter feito melhor em um ou outro lance na segunda metade. É no entanto um jogador de muita qualidade. O ‘patrão’, com mais tempo de preparação, será certamente um grande jogador.
Ricardo Semedo (7): Também ele a bom nível no primeiro tempo. De resto, a defensiva mostrou-se sempre capaz em todos os momentos de jogo. Ganha claramente espaço no onze.
Ricardo Real (8): Muito bem. A adaptação à lateral esquerda para estar a ser muito bem sucedida. Hoje mais destemido a defender, foi uma grande ajuda pela profundidade que ofereceu ao flanco esquerdo.
Roderick Miranda (8): Bom jogo. A sua cultura táctica e maturidade em campo são elevadíssimas. Hoje mais interventivo a atacar, chegou a estar perto do golo num forte remate do meio da rua.
Abdel Vieira (7): Cumpriu sempre a nível defensivo, sendo substituído aos 52’ depois de liderar o meio-campo defensivo na primeira metade. Pode fazer melhor, porque tem muito talento, sobretudo na missão de ser o primeiro jogador da transição e acelerar os processos ofensivos.
Lassana Camará (8): A cada jogo que passa vai mostrando toda a sua qualidade. Sempre com um poder de finta curta assinalável, não teve espaço para dar azo à sua magia. Bons passes, excelentes aberturas e um cruzamento para golo foram as suas principais notas na partida.
Artur Lourenço (7): Um virtuoso a subir de forma, precisa de objectivar mais os seus lances. De qualquer forma, está claramente a crescer em termos individuais e colectivos e a sua cultura táctica é já apreciável. Está um verdadeiro jogador de equipa. Compensa, faz coberturas à subida do lateral, e ajuda sempre que necessário.
Nelson Oliveira (7): Esforçado, lutou sempre para abrir espaços na defensiva do CAC. Esteve várias vezes perto do golo mas hoje não conseguiu fazer o gosto ao pé. A qualidade está toda lá!
Toumany Sambú (8): Esforçado como sempre, hoje voltou a estar irrepreensível na hora de fazer o golo. À matador, e a revelar o já conhecido instinto para finalizar, está novamente alegre e a crescer em termos exibicionais.
André Delfino (7): Entrou muito bem. Descaído para o flanco esquerdo criou bons lances e foi um precioso auxilio ao ataque. Chegou a estar perto do golo e vai ganhando espaço na equipa.
Silvério Camará (6): Bom golo, pormenores interessantes. É um avançado diferente do habitual. Forte, rápido e esquerdino, mostra-se uma excelente opção quando for necessário jogar de forma directa.
Ruben Pinto (6): Já está nos A’s. A semana passada não saiu do banco, mas hoje regressou à competição com uma exibição de qualidade. Não teve tempo nem espaço para grandes pormenores, mas foi dos seus pés que nasceram os últimos lances perigosos do encontro. Se continuar a trabalhar, tem todas as condições para ganhar um lugar de destaque neste plantel.
Para a semana, deslocação ao complicado terreno do Oeiras, que na época passada se sagrou Campeão Distrital da Divisão de Honra.
Reportagem de André Sabino, Serbenfiquista.com
Sport Lisboa e Benfica
Fábio Pereira, Tiago Ribeiro, Ricardo Semedo, André Campos, Ricardo Real, Abdel Vieira (André Delfino, 52'), Toumany Sambú, Lassana Camará (Ruben Pinto, 62'), Nelson Oliveira, Roderick Miranda e Artur Lourenço (Silvério Camará, 52').
Golos: André Campos (34'), Toumany Sambú (41', 49' e 78') e Silvério Camará (60').
Treinador: João Couto
Treinador Adjunto: Emanuel Ferro
Treinador de Guarda-Redes: Rui Marques
Delegado: Pedro Lourenço
Fisioterapeuta: Hugo Pateiro{tactica(1350)}
Benfica e CAC da Pontinha encontraram-se hoje num palco bem conhecido do futebol jovem nacional. Um campo, habituado a grandes enchentes, ou o famoso Torneio da Pontinha não se disputasse ali, recebeu hoje o encontro da 2ª jornada do Nacional de Juvenis que colocou frente a frente duas equipas com sortes semelhantes no primeiro embate do campeonato. O Benfica recebeu e ‘despachou’ o Odivelas com 4-1, e o CAC foi vencer ao difícil terreno do Oeiras por 2-3.
Sempre com o habitual 4-3-3 dinâmico, o Benfica apresentou Fábio Pereira na baliza; Tiago Ribeiro e Ricardo Real nas laterais direita e esquerda respectivamente, actuando André Campos no eixo direito e Ricardo Semedo no eixo esquerdo da defensiva. Com um tridente de meio-campo que a defender colocava dois jogadores – Roderick Miranda e Abdel Vieira – mais recuados em acções defensivas relativamente ao pivot Lassana Camará, era Roderick Miranda que subia para a posição de Médio Interior, ladeando o guineense, quando em missões ofensivas.
Toumany Sambú à direita e Artur Lourenço à esquerda, foram os principais apoios do ponta-de-lança Nelson Oliveira.
Má primeira parte salva com ‘grito de raiva’ do capitão
Nélson Oliveira tabela com um companheiro
O Benfica não entrou bem no jogo. A demorar algum tempo para efectuar as transições de jogo, permitiu sempre um bom posicionamento à organizada equipa do CAC. Os ‘amarelos’ estiveram mesmo perto de marcar quando aos 2 minutos, na sequência de um livre lateral, um atacante contrário apareceu solto e quase conseguiu desviar para o sítio certo.
Quando Lassana Camará acelerava o jogo a superioridade do Benfica ficava bem vincada. Ainda que sem a melhor pontaria, Nelson Oliveira atirou de pé esquerdo, ao lado, quando desmarcado por uma excelente assistência do box-to-box do Benfica.
Ricardo Real sobe pelo flanco esquerdo
Manhã muito quente, jogo morno. Foi preciso esperar até aos 21 minutos para que o perigo rondasse novamente a baliza do CAC. Tiago Ribeiro, sempre bem, investiu pela direita e num cruzamento largo colocou a bola à mercê de Artur Lourenço que com um toque subtil, endossou para Nelson Oliveira que num forte remate, viu o guarda-redes adversário negar-lhe o primeiro golo da partida.
Com o CAC a responder bem, o conjunto da Pontinha esteve muito perto de marcar quando a 10 minutos do intervalo atirou uma bola ao ferro. Grande pontapé do camisola 10 dos ‘amarelos’. O Benfica sentiu o toque e pouco depois chegou mesmo à importante vantagem antes do intervalo.
Artur Lourenço cobrou um canto da esquerda, beneficiando André Campos que ao segundo poste cabeceou para o golo dos ‘encarnados’. Ainda que fazendo uma primeira parte muito pobre de ideias, foi este golo que permitiu abrir mais espaços na defensiva adversária. Chegado na altura certa, o tento do Benfica descoordenou a turma da Pontinha que esteve perto de sofrer o segundo já em cima do intervalo quando Toumany Sambú, depois de ultrapassar o guarda-redes, não conseguiu dar o melhor seguimento ao lance – já com pouco ângulo de remate -, atirando muito perto do poste.
Tiago Ribeiro imperial nos desarmes
Um senegalês com instinto matador
Praticamente no recomeço, Toumany Sambú rematou cruzado e fez o segundo golo do Benfica. Claramente a cair de rendimento, a equipa do CAC não respondeu bem aos golos sofridos. Primeiro Artur – no seguimento de uma fabulosa troca de pés de Roderick Miranda – e depois Lassana Camará, ainda assustaram. Novo golo estava para vir, 10 minutos depois do descanso, quando Toumany Sambú respondeu a um belo cruzamento da direita de Lassana Camará fazendo o 3-0.
Roderick Miranda, com um tiro de longe, proporcionou a defesa da manhã ao guarda-redes adversário, embatendo ainda o esférico na barra. Silvério Camará, entretanto entrado, fez o 4-0 depois de ultrapassar em velocidade o guardião do CAC. Aos 65 minutos, na sequência de um livre lateral, a equipa da Pontinha chegou ao tento de honra, beneficiando de uma falha de marcação para reduzir a contagem.
O capitão André Campos nas alturas
Toumany e Ruben Pinto – feliz estreia – entenderam-se muito bem nos últimos minutos e poderiam mesmo por mais do que uma vez ter alargado a vantagem. O senegalês, a responder a boa iniciativa do centro campista do Benfica, já em cima do apito final, restabeleceu o resultado final com um bom remate de fora da área.
O Benfica não realizou uma grande exibição, ficando claramente a ideia de que poderia e devia ter feito mais no primeiro tempo. Ainda sem o entrosamento necessário – estamos no início de época – esta equipa demonstrou novamente qualidade em alguns sectores base e com trabalho, pode atingir os níveis desejáveis para lutar pelos seus objectivos. Factores difíceis, como um sol abrasador e um campo bastante curto dificultaram o bom futebol que as jovens águias estão habituadas a praticar.
Toumany Sambú já tem companheiro - Ruben Pinto - de dança. Silvério Camará observa...
Flash-Interview com o técnico João Couto:
“Foram duas partes diferentes. A primeira parte foi má, jogámos mal, lentos a disputar a bola e quando podíamos ter continuado a dominar perdemos um pouco a cabeça. A segunda parte foi diferente, jogámos muito melhor, perdemos novamente um pouco a cabeça quando sofremos o golo, e tenho a sensação que temos muito a trabalho a fazer.”
Quais as expectativas para esta época?
“A primeira expectativa é sermos campeões nacionais, é o grande objectivo. Outra expectativa é claramente formar da melhor forma os nossos atletas para um dia poderem entrar nos Seniores do Benfica. De qualquer forma, pensamos que isto está no início, temos muito trabalho a fazer, realizar algumas modificações porque queremos que a nossa equipa jogue sempre melhor!”
Lassana Camará em mais um excelente pormenor técnico
Apreciação individual:
Fábio Pereira (7): Bom jogo do guardião do Benfica. No primeiro grande lance de perigo com um remate do CAC ao ferro nada poderia fazer, e no lance do golo esteve isento de responsabilidades. Continua a demonstrar grande capacidade de liderar e boa comunicação. Sempre que chamado a intervir, corresponde sem falhas.
Tiago Ribeiro (8): Hoje o melhor em campo. Imperial a defender – raramente perde um lance – continua a demonstrar facilidade para subir no terreno e dinamizar o flanco. Com outro fulgor ofensivo merecia certamente uma nota mais elevada. Está claramente mais forte em relação à época passada, muito mais disponível em termos físicos e demonstra muita qualidade, quer defensiva, quer ofensiva em todos os seus processos.
André Campos (7): Boa primeira parte, poderia ter feito melhor em um ou outro lance na segunda metade. É no entanto um jogador de muita qualidade. O ‘patrão’, com mais tempo de preparação, será certamente um grande jogador.
Ricardo Semedo (7): Também ele a bom nível no primeiro tempo. De resto, a defensiva mostrou-se sempre capaz em todos os momentos de jogo. Ganha claramente espaço no onze.
Ricardo Real (8): Muito bem. A adaptação à lateral esquerda para estar a ser muito bem sucedida. Hoje mais destemido a defender, foi uma grande ajuda pela profundidade que ofereceu ao flanco esquerdo.
Roderick Miranda (8): Bom jogo. A sua cultura táctica e maturidade em campo são elevadíssimas. Hoje mais interventivo a atacar, chegou a estar perto do golo num forte remate do meio da rua.
Abdel Vieira (7): Cumpriu sempre a nível defensivo, sendo substituído aos 52’ depois de liderar o meio-campo defensivo na primeira metade. Pode fazer melhor, porque tem muito talento, sobretudo na missão de ser o primeiro jogador da transição e acelerar os processos ofensivos.
Lassana Camará (8): A cada jogo que passa vai mostrando toda a sua qualidade. Sempre com um poder de finta curta assinalável, não teve espaço para dar azo à sua magia. Bons passes, excelentes aberturas e um cruzamento para golo foram as suas principais notas na partida.
Artur Lourenço (7): Um virtuoso a subir de forma, precisa de objectivar mais os seus lances. De qualquer forma, está claramente a crescer em termos individuais e colectivos e a sua cultura táctica é já apreciável. Está um verdadeiro jogador de equipa. Compensa, faz coberturas à subida do lateral, e ajuda sempre que necessário.
Nelson Oliveira (7): Esforçado, lutou sempre para abrir espaços na defensiva do CAC. Esteve várias vezes perto do golo mas hoje não conseguiu fazer o gosto ao pé. A qualidade está toda lá!
Toumany Sambú (8): Esforçado como sempre, hoje voltou a estar irrepreensível na hora de fazer o golo. À matador, e a revelar o já conhecido instinto para finalizar, está novamente alegre e a crescer em termos exibicionais.
André Delfino (7): Entrou muito bem. Descaído para o flanco esquerdo criou bons lances e foi um precioso auxilio ao ataque. Chegou a estar perto do golo e vai ganhando espaço na equipa.
Silvério Camará (6): Bom golo, pormenores interessantes. É um avançado diferente do habitual. Forte, rápido e esquerdino, mostra-se uma excelente opção quando for necessário jogar de forma directa.
Ruben Pinto (6): Já está nos A’s. A semana passada não saiu do banco, mas hoje regressou à competição com uma exibição de qualidade. Não teve tempo nem espaço para grandes pormenores, mas foi dos seus pés que nasceram os últimos lances perigosos do encontro. Se continuar a trabalhar, tem todas as condições para ganhar um lugar de destaque neste plantel.
Para a semana, deslocação ao complicado terreno do Oeiras, que na época passada se sagrou Campeão Distrital da Divisão de Honra.
Reportagem de André Sabino, Serbenfiquista.com