Benfica e Somague acordam custos de manutenção da nova «Catedral»

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O Benfica e a SOMAGUE acertaram os custos de manutenção da nova "Catedral". A notícia é avançada este domingo pelo diário «A Bola». Segundo o mesmo diário desportivo, os primeiros quinze anos serão por conta da empresa, depois será a vez dos encarnados velarem pela sua nova casa...

«À medida que o velho estádio vai sendo fatiado, emerge a imponência da nova catedral, que será muito provavelmente um dos ex-libris de Lisboa dentro de poucos meses. Os gigantescos arcos vermelhos são já uma imagem de marca da cidade, especialmente para quem vem do IC-19 em direcção à 2ª Circular e o verniz que adorna a estrutura de cimento é já bem visível.
Independentemente de a obra só dever ficar concluída dois meses após o tempo inicialmente previsto, a rapidez com que a obra foi erguida surpreendeu toda a gente, originando inúmeros boatos sobre a consistência das estruturas utilizadas na construção do estádio.», noticia "A Bola".

A arquitectura da nova Luz é inovadora nos estádios portugueses, mas sendo verdade que os pórticos metálicos asseguram um método rápido de execução, nem por isso são menos consistentes que as estruturas de betão. Nesse âmbito, a Ponte 25 de Abril é um exemplo que não deixa lugar a dúvidas.

Segundo o que A BOLA apurou, a utilização da estrutura metálica foi um assunto analisado detalhadamente pela SOMAGUE e pelo Benfica, tendo sido definido que a responsabilidade pela manutenção do estádio ficará a cargo da empresa de construção nos próximos 15 anos. A partir daí, caberá ao clube assegurar a pintura e outras questões ligadas à manutenção, que todas as estruturas metálicas exigem.

O novo orgulho dos benfiquistas está construído numa zona sísmica A, mas tudo foi estudado ao promenor e está preparado para albergar 65 mil pessoas sentadas. O estádio dispõe de oito núcleos que são os centros de rigidez da estrutura e favorecem a sua ductilidade.

O mesmo é dizer que nas situações em que se registem abalos sísmicos, os riscos são menores que os de outras estruturas mais rígidas. O mesmo será dizer que a resistência está garantida. Segundo "A Bola", na construção do estádio foram utilizados elementos pré-fabricados como bancadas, escadas, lajes e atravessamentos técnicos como as courettes (servem para colocar cabos eléctricos e condutas), mas a resistência está garantida. Aliás, já o velho estádio tinha soluções pré-fabricadas, não havendo memória de ter cedido ao peso dos mais de cem mil espectadores que muitas vezes albergou ao longo de cinco décadas e, por outro lado, as estruturas metálicas da nova Luz foram construídas a pensar em 65 mil espectadores, sentados ou aos saltos em momentos de grande euforia.

Sem dúvida que este será um estádio que dará muito que falar pela Europa fora e até no Mundo. Pois este, continuará a ser o maior estádio de Portugal.

Fonte: A BOLA