Hélio Santos foi o árbitro da partida de esta tarde/noite que pôs frente-a-frente Estoril e Benfica, no estádio de Faro, um regresso ao Algarve da equipa do Benfica que ali tinha registado a última visita há já quatro anos. O Benfica entrou em campo com algumas alterações. Moreira foi a grande novidade, mantendo a titularidade na baliza; João Pereira substituiu o lesionado Miguel, Ricardo Rocha fez dupla com Luisão e Fyssas manteve-se na esquerda da defesa; No meio-campo Geovanni na direita, Simão na esquerda, Petit e Bruno Aguiar ao centro do terreno. Na frente Nuno Gomes teve o apoio de Nuno Assis.
1.ª Parte: Benfica sofre e Trapattoni mexe...
O pontapé inicial coube aos da "casa", mas foi o Benfica a primeira equipa a criar perigo no jogo. Aos 5 minutos, Nuno Assis isola-se na frente e sofre falta de Rui Duarte, que vê o cartão amarelo. O Benfica apresentava-se no entanto algo nervoso e mostrando que sente de facto a falta de Miguel e Manuel Fernandes, até que aos 12 minutos surge o primeiro golo do jogo, e para o Estoril. De fora da área, na marcação de um livre, Paulo Sousa faz um centro-remate que bate à frente de Ricardo Rocha e acaba mesmo por entrar na baliza de Moreira, junto ao ângulo inferior direito. Estava assim, feito o primeiro do jogo.
No único remate do Estoril à baliza do Benfica no primeiro tempo, os canarinhos acabariam por estar em vantagem, depois de apostarem num jogo defensivo e sobretudo agressivo, até que aos 25 minutos Rui Duarte via o cartão vermelho. O Estoril estava agora reduzido a dez unidades. Na cobrança do livre, Petit coloca em Luisão, que atira à baliza, mas Jorge Baptista a defender para canto de uma forma algo atabalhoada.
O Benfica só voltaria a criar perigo aos 30 minutos após um cruzamento de Geovanni para Nuno Gomes, que atira e assiste a mais uma boa defesa de Jorge Baptista. Entretanto Trapattoni surpreendia ao mexer na equipa ainda no primeiro tempo. Entrou Mantorras e saiu Nuno Assis. O Benfica ganhou mais ânimo, mas pouco. Os «encarnados» que tiveram aos 40 minutos uma boa iniciativa de João Pereira, a imprimir velocidade na direita e a deixar em Mantorras. O angolano foi à linha e cruzou para Nuno Gomes, que chutou para mais uma grande intervenção de Jorge.
Na resposta o Estoril tem Pinheiro que segue sem marcação na direita, num contra-ataque perigoso, mas depois o passe para Elias sai muito comprido e Moreira estica-se para chegar primeiro que o adversário. Um jogo de nervos para os cerca de 30 mil adeptos, na maioria benfiquistas. O intervalo chegaria pouco depois com o Estoril a regressar aos balneários em vantagem no marcador.
2.ª Parte: Luisão restabelece e... Mantorras resolve
Para o segundo tempo, Geovanni Trapattoni não efectuou alterações no «onze» que saiu para intervalo e desta feita coube ao Benfica o pontapé de saída. O jogo regressava do intervalo com um Benfica mais determinado, mas com um Estoril bastante concentrado a defender. Ainda assim a determinação inicial deste segundo tempo, por parte do Benfica, acabaria por perder-se aos poucos.
Aos 50 minutos Luisão num lançe acrobático esteve perto do golo, mas a bola a sair por cima da baliza. E entretanto Trapattoni voltava a mexer. Desta feita entrava Karadas para a saída de Fyssas. Era o tudo ou nada do técnico italiano.
Os «encarnados» começavam então a criar mais perigo no ataque, até que aos 60 minutos Simão ganha espaço na área mas depois remata à figura de Jorge Baptista que defende para a frente. Demasiado denunciado este desfecho. Geovanni Trapattoni por sua vez, esgotava as substituições. Carlitos entrava para o lugar de Geovanni que esteve bastante apagado neste encontro.
O Benfica voltava a estar em destaque aos 72 minutos... Digamos, Jorge Baptista volta a estar em destaque ao negar o golo ao avançado Karadas. Mas quatro minutos bastaram para o Benfica restabelecer a igualdade. Decorridos 76 minutos, Luisão sobre uma vez amis à área e cabeceia para o fundo das redes do Estoril, levando assim ao rubro o estádio do Algarve. Estava feito o 1-1. Na sequência do golo, os jogadores do Estotil algo enervados, envolvem-se em escaramuças e João Paulo vê o segundo amarelo da noite e o consecutivo vermelho, deixando assim a sua equipa reduzida a nove unidades.
Aos 81 minutos o jogo já tinha outro rítmo e Luisão voltava a rematar à baliza de Jorge, mas sem sucesso. Era o 58.º remate dos «encarnados» contra 8 dos da «casa». O Benfica detinha ainda a posse de bola e os «canarinhos» limitavam-se a defender e a cometer faltas. E se aos 81 minutos Luisão desperdiçou o golo, o mesmo nãoa conteceu aos 82 minutos quando o angolano Pedro Mantorras resolve a partida ao apontar o segundo da noite para os «encarnados».
Os adeptos entravam em delírio com o golo do camisola 9 que tem sido decisivo nesta Superliga. Mas não ficaria por aqui a euforia, já que aos 88 minutos, Nuno Gomes esteve perto do golo. Carlitos assiste o avançado no lado esquerdo da área... O internacional português, completamente isolado, atira à barra. Gritou-se golo no Algarve.
Hélio Santos dava então 6 minutos de compensação, dado que o jogo tinha atingido o minuto 90 e pouco mais há a acrescentar, num jogo de nervos, com uma vitória arrancada a ferros, mas merecida por parte dos homens da Luz, que ficam assim - ainda que provisóriamente - a quatro pontos de vantagem sobre o Sp.Braga que joga amanhã.
Luisão foi determinante nesta equipa de Trapattoni e Mantorras foi uma vez mais decisivo numa equipa que sentiu a falta de Manuel Fernandes e Miguel, que esta noite estiveram impossibilitados de jogar, o primeiro por castigo e o segundo por lesão. Na próxima jornada os «encarnados» recebem em casa o Belenenses, naquela que é mais uma «final» da Superliga.
1.ª Parte: Benfica sofre e Trapattoni mexe...
O pontapé inicial coube aos da "casa", mas foi o Benfica a primeira equipa a criar perigo no jogo. Aos 5 minutos, Nuno Assis isola-se na frente e sofre falta de Rui Duarte, que vê o cartão amarelo. O Benfica apresentava-se no entanto algo nervoso e mostrando que sente de facto a falta de Miguel e Manuel Fernandes, até que aos 12 minutos surge o primeiro golo do jogo, e para o Estoril. De fora da área, na marcação de um livre, Paulo Sousa faz um centro-remate que bate à frente de Ricardo Rocha e acaba mesmo por entrar na baliza de Moreira, junto ao ângulo inferior direito. Estava assim, feito o primeiro do jogo.
No único remate do Estoril à baliza do Benfica no primeiro tempo, os canarinhos acabariam por estar em vantagem, depois de apostarem num jogo defensivo e sobretudo agressivo, até que aos 25 minutos Rui Duarte via o cartão vermelho. O Estoril estava agora reduzido a dez unidades. Na cobrança do livre, Petit coloca em Luisão, que atira à baliza, mas Jorge Baptista a defender para canto de uma forma algo atabalhoada.
O Benfica só voltaria a criar perigo aos 30 minutos após um cruzamento de Geovanni para Nuno Gomes, que atira e assiste a mais uma boa defesa de Jorge Baptista. Entretanto Trapattoni surpreendia ao mexer na equipa ainda no primeiro tempo. Entrou Mantorras e saiu Nuno Assis. O Benfica ganhou mais ânimo, mas pouco. Os «encarnados» que tiveram aos 40 minutos uma boa iniciativa de João Pereira, a imprimir velocidade na direita e a deixar em Mantorras. O angolano foi à linha e cruzou para Nuno Gomes, que chutou para mais uma grande intervenção de Jorge.
Na resposta o Estoril tem Pinheiro que segue sem marcação na direita, num contra-ataque perigoso, mas depois o passe para Elias sai muito comprido e Moreira estica-se para chegar primeiro que o adversário. Um jogo de nervos para os cerca de 30 mil adeptos, na maioria benfiquistas. O intervalo chegaria pouco depois com o Estoril a regressar aos balneários em vantagem no marcador.
2.ª Parte: Luisão restabelece e... Mantorras resolve
Para o segundo tempo, Geovanni Trapattoni não efectuou alterações no «onze» que saiu para intervalo e desta feita coube ao Benfica o pontapé de saída. O jogo regressava do intervalo com um Benfica mais determinado, mas com um Estoril bastante concentrado a defender. Ainda assim a determinação inicial deste segundo tempo, por parte do Benfica, acabaria por perder-se aos poucos.
Aos 50 minutos Luisão num lançe acrobático esteve perto do golo, mas a bola a sair por cima da baliza. E entretanto Trapattoni voltava a mexer. Desta feita entrava Karadas para a saída de Fyssas. Era o tudo ou nada do técnico italiano.
Os «encarnados» começavam então a criar mais perigo no ataque, até que aos 60 minutos Simão ganha espaço na área mas depois remata à figura de Jorge Baptista que defende para a frente. Demasiado denunciado este desfecho. Geovanni Trapattoni por sua vez, esgotava as substituições. Carlitos entrava para o lugar de Geovanni que esteve bastante apagado neste encontro.
O Benfica voltava a estar em destaque aos 72 minutos... Digamos, Jorge Baptista volta a estar em destaque ao negar o golo ao avançado Karadas. Mas quatro minutos bastaram para o Benfica restabelecer a igualdade. Decorridos 76 minutos, Luisão sobre uma vez amis à área e cabeceia para o fundo das redes do Estoril, levando assim ao rubro o estádio do Algarve. Estava feito o 1-1. Na sequência do golo, os jogadores do Estotil algo enervados, envolvem-se em escaramuças e João Paulo vê o segundo amarelo da noite e o consecutivo vermelho, deixando assim a sua equipa reduzida a nove unidades.
Aos 81 minutos o jogo já tinha outro rítmo e Luisão voltava a rematar à baliza de Jorge, mas sem sucesso. Era o 58.º remate dos «encarnados» contra 8 dos da «casa». O Benfica detinha ainda a posse de bola e os «canarinhos» limitavam-se a defender e a cometer faltas. E se aos 81 minutos Luisão desperdiçou o golo, o mesmo nãoa conteceu aos 82 minutos quando o angolano Pedro Mantorras resolve a partida ao apontar o segundo da noite para os «encarnados».
Os adeptos entravam em delírio com o golo do camisola 9 que tem sido decisivo nesta Superliga. Mas não ficaria por aqui a euforia, já que aos 88 minutos, Nuno Gomes esteve perto do golo. Carlitos assiste o avançado no lado esquerdo da área... O internacional português, completamente isolado, atira à barra. Gritou-se golo no Algarve.
Hélio Santos dava então 6 minutos de compensação, dado que o jogo tinha atingido o minuto 90 e pouco mais há a acrescentar, num jogo de nervos, com uma vitória arrancada a ferros, mas merecida por parte dos homens da Luz, que ficam assim - ainda que provisóriamente - a quatro pontos de vantagem sobre o Sp.Braga que joga amanhã.
Luisão foi determinante nesta equipa de Trapattoni e Mantorras foi uma vez mais decisivo numa equipa que sentiu a falta de Manuel Fernandes e Miguel, que esta noite estiveram impossibilitados de jogar, o primeiro por castigo e o segundo por lesão. Na próxima jornada os «encarnados» recebem em casa o Belenenses, naquela que é mais uma «final» da Superliga.