É verdade. Depois de ser um dos «PAIS» do projecto SL Benfica e de ter dado a mão a algumas pessoas, que hoje se fazem e dizem donos da modalidade do clube, tenho de admitir que o meu abandono é o melhor caminho a seguir.
E porquê?
Primeiro, porque não posso pactuar com situações do foro desportivo em que está subjacente o «inimigo» em vez do adversário, a traição em vez da união.
Segundo, porque não pactuarei, nunca, com injustiças, quebra de regras e disciplina no seio da equipa. Andar com jogadores ao colo não é, nem nunca foi, a melhor forma de criar uma equipa e um bom balneário.
Terceiro, porque a partir de determinada altura o projecto SL Benfica deixou de estar em sintonia com o meu espírito e a minha forma de estar com a modalidade. Não caí no futsal de pára-quedas, nunca me subjuguei a interesses de entidades ou pessoas, se há alguém que conhece bem o mundo do futebol sou eu, só que, nunca necessitei de usar esses conhecimentos para servir interesses, trair amigos ou os meus adversários.
É fundamental e necessário ter postura e saber estar no mundo do futebol, ser dirigente desportivo não é ser irrealista e megalómano. Realidade e frontalidade é algo que muitos não gostam, no entanto são duas palavras que me acompanham e que não abdico.
Apesar do convite (feito pelo Luís Moreira) para manter o meu cargo de director desportivo. Não posso aceitá-lo, pois para além de não acreditar na capacidade financeira para fazer face ao orçamento do próximo ano. E porque só tenho uma cara e uma forma de estar na vida – sou amigo do meu amigo, não lhe dou palmadinhas pela frente e chutos pelas costas. E também, porque ao contrário de outras pessoas nunca estive, nem nunca vou estar, na modalidade para me servir dela, mas sim para a servir, elevar e dignificar.
Lobo Pimentel
Lisboa, 28 de Junho de 2002
Fonte: FutsalPortugal.com
E porquê?
Primeiro, porque não posso pactuar com situações do foro desportivo em que está subjacente o «inimigo» em vez do adversário, a traição em vez da união.
Segundo, porque não pactuarei, nunca, com injustiças, quebra de regras e disciplina no seio da equipa. Andar com jogadores ao colo não é, nem nunca foi, a melhor forma de criar uma equipa e um bom balneário.
Terceiro, porque a partir de determinada altura o projecto SL Benfica deixou de estar em sintonia com o meu espírito e a minha forma de estar com a modalidade. Não caí no futsal de pára-quedas, nunca me subjuguei a interesses de entidades ou pessoas, se há alguém que conhece bem o mundo do futebol sou eu, só que, nunca necessitei de usar esses conhecimentos para servir interesses, trair amigos ou os meus adversários.
É fundamental e necessário ter postura e saber estar no mundo do futebol, ser dirigente desportivo não é ser irrealista e megalómano. Realidade e frontalidade é algo que muitos não gostam, no entanto são duas palavras que me acompanham e que não abdico.
Apesar do convite (feito pelo Luís Moreira) para manter o meu cargo de director desportivo. Não posso aceitá-lo, pois para além de não acreditar na capacidade financeira para fazer face ao orçamento do próximo ano. E porque só tenho uma cara e uma forma de estar na vida – sou amigo do meu amigo, não lhe dou palmadinhas pela frente e chutos pelas costas. E também, porque ao contrário de outras pessoas nunca estive, nem nunca vou estar, na modalidade para me servir dela, mas sim para a servir, elevar e dignificar.
Lobo Pimentel
Lisboa, 28 de Junho de 2002
Fonte: FutsalPortugal.com