Infantis A: Atlético 0-9 Benfica

Na 3ª Jornada do Distrital de Infantis, o Atlético recebeu o Benfica no campo 2 da Tapadinha. A equipa “encarnada” partia com um registo totalmente vitorioso e foi na perspectiva de conseguir mais uma vitória que entrou para esta partida. O técnico Bastos Lopes apresentou Tiago Filipe na baliza; André Ceitil no Lado Direito da defesa, Alexandre Alfaiate e João Nunes no eixo, actuando Tiago Penha na Lateral Esquerda. O meio-campo apresentou-se com um triângulo invertido, sendo a posição 6 ocupada por Ricardo Gomes, jogando Filipe Nascimento e Pedro Correia como Interiores Esquerdo e Direito respectivamente. O tridente ofensivo foi composto por Caio Ferreira à esquerda, Miguel Miguel à direita e Rui Caniço como elemento mais adiantado.{tactica(1888)}

No banco de suplentes encontravam-se Gonçalo Carvalho, Miguel Lopes, Guilherme Silva e André Silva.



E foi ao ataque que os “encarnados” abriram a partida. O Atlético cedo foi obrigado a defender atrás e eram os jogadores do Benfica quem controlavam a partida, tendo a seu dispor grande parte das jogadas ofensivas do encontro. Logo aos 6 minutos, Rui Caniço esteve perto de marcar num canto apontado por Filipe Nascimento.

O mesmo Filipe Nascimento tomou pouco tempo depois as rédeas da finalização e num forte remate fez a bola bater no poste esquerdo da baliza local. Intensificava-se a pressão do Benfica e na sequência do canto do lance protagonizado por Filipe Nascimento – ainda sofreu um desvio – o camisola 10 do Benfica apontou de forma exímia aproveitando Miguel Miguel para facturar e abrir o marcador.


Miguel Miguel

O Atlético não mostrou argumentos para conseguir responder à constante pressão alta dos jogadores do Benfica que viria a dar novos frutos aos 14 minutos com o segundo golo do jogo. Ricardo Gomes fez um passe longo à procura de Miguel Miguel nas costas da defensiva dos “alcantarenses” e o 7 do Benfica, com um toque bastante subtil, praticamente não desviou a sua trajectória aumentando a contagem.

Os jogadores “encarnados” mostraram sempre muita vontade de atingir o resultado mais avolumado possível e foi com naturalidade que se atingiria o terceiro golo pouco tempo volvido com Rui Caniço a responder da melhor forma a uma excelente incursão, seguida de cruzamento, de André Ceitil.


Pedro Correia

André Ceitil faria no minuto seguinte um dos golos mais bonitos da tarde num fortíssimo remate a surpreender o guardião local. O 5-0 aparecia logo de seguida, num auto-golo. Rui Caniço atirou ao poste, na sequência de um canto de Miguel Miguel, e ao tentar aliviar a bola, um defensor contrário foi infeliz introduzindo o esférico na sua baliza.

O Benfica mostrava bons apontamentos colectivos e poderia mesmo ter ido para o intervalo com o sexto golo no “saco”, saindo o remate de Rui Caniço ao lado depois de brilhante abertura de Filipe Nascimento.


Filipe Nascimento

Muita intensidade de jogo

Depois do descanso, a toada do encontro manteve-se e Tiago Penha daria o mote logo no primeiro minuto com um fortíssimo remate cruzado a fazer o sexto golo do Benfica. Os “encarnados” mostravam uma atitude “à Benfica” e não se cansavam de procurar mais golos, criando assim não uma, mas duas mãos cheias de lances para marcar.


Tiago Penha

O recém entrado Miguel Lopes, em lance pelo flanco, atirou muito forte, não conseguindo o guardião local segurar dando Rui Caniço resposta afirmativa ao lance, aumentando assim a vantagem do Benfica.

Aos 46’, Ricardo Gomes apontou um livre cheio de intenção com a barra da baliza local a estremecer tal foi a violência do pontapé do capitão “encarnado”. André Silva, já perto do final da partida, fez o oitavo golo, depois de driblar o guarda-redes, fechando a contagem Pedro Correia num merecido golo depois de aguentar o lance dividido com um adversário.


Miguel Miguel

O Benfica foi mais forte em toda a partida e venceu de forma justa um Atlético que nunca virou a cara à luta. O destaque desta partida vai para todo o colectivo “encarnado” que demonstrou índices qualitativos muito importantes para o futuro. Uma palavra para o técnico Bastos Lopes que durante todo o encontro pediu sempre mais aos seus jogadores, conseguindo assim que durante os 60 minutos a equipa explanasse ao máximo as suas capacidades frente a um adversário que nem sempre exigiu o máximo das “jovens águias”. Desta forma, o futuro para esta equipa poderá ser risonho. É continuar a trabalhar!


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Reportagem de André Sabino, Serbenfiquista.com.