Belenenses e Benfica encontraram-se hoje no Campo nº3 do Restelo para disputar mais um encontro do Nacional de Iniciados. Os “encarnados” a liderar, procuravam dar continuidade ao seu índice de vitórias – apenas interrompido com um empate no Estoril – tendo os jogadores do Restelo outras metas a cumprir, no entanto, ainda com o sonho de passar à fase seguinte bem presente.{tactica(1775)}
O técnico Bruno Lage fez jogar o seu já habitual 4-1-2-3 com Ângelo Martins baliza; Pedro Almeida, João Santos, Fábio Leite e Daniel Martins no sector defensivo; A posição 6 foi ocupada por Marco Grilo, tendo à sua frente os Interiores Gonçalo Dias e Gerson Fidalgo. O tridente ofensivo foi composto pelos Alas Rui Silva e Bruno Gaspar, no apoio directo ao jogador mais adiantado: Sancidino Silva.
Falta de eficácia dita resultado ao intervalo
O Benfica entrou forte. Num terreno de qualidade, ou não fosse um sintético novo, a verdade é que as dimensões do campo são bastante curtas o que dificultou, e muito, uma tentativa de futebol mais certo e apoiado.
O Belenenses tirava partido de algum período de adaptação do Benfica que não conseguia encontrar soluções para visar a baliza à guarda de Eloi. Os jogadores do Restelo, já depois de Mamadu ter avisado, adiantaram-se no marcador na sequência de um livre lateral exemplarmente desviado de cabeça por Dias que abriu a contagem.
Os “encarnados” não tiraram o pé do acelerador e fizeram, três minutos volvidos, o golo da igualdade. Num canto apontado por Rui Silva, Sancidino Silva com uma cabeçada imparável fez o golo das “águias”.
Rui Silva
Assistia-se a um período de controlo e domínio do Benfica que, no entanto, apresentava algumas dificuldades para penetrar de forma sustentada e regular no último reduto dos azuis. O terreno não ajudava, a boa organização dos locais também não e haveriam de ser mesmo os caseiros a criar um lance muito perigoso num livre cobrado por Noronha ao ferro.
Segunda parte muito emotiva
Ao intervalo, Gerson Fidalgo deu o seu lugar a Miguel Herlein. O recém entrado iria vascular zonas laterais, passando Rui Silva para uma missão de organização. Logo a abrir, Rui Silva deu o primeiro aviso depois de excelente lance de Bruno Gaspar. Eloi fez uma boa defesa.
O Benfica crescia e mostrava ser a equipa mais capaz para chegar à vantagem. No entanto, e em contra-pé, o Belenenses teria a melhor oportunidade de golo na segunda metade. Daniel Martins fez penalty, Noronha rematou bem mas Ângelo Martins efectuou uma excelente defesa e adiou o golo dos azuis.
Bruno Gaspar
Tento que não demoraria muito. Já depois de Bruno Gaspar ter desenvolvido dois lances de qualidade pelo flanco – o primeiro terminado por si com um remate à figura e o segundo, Sancidino Silva, a não dar a melhor resposta – seria o Belenenses a colocar-se novamente em vantagem.
No seguimento de um canto, dado por Pedro Almeida, a salvar o golo em cima da linha, Dias apareceu sozinho à entrada da área e atirou para o golo que colocou os azuis na frente do marcador. O Benfica não demorou a responder e dois minutos volvidos Sancidino Silva respondeu novamente muito bem de cabeça a um canto apontado por Rui Silva.
O ritmo de jogo era frenético e o Belenenses, em contra-ataque, viu Pires atirar para golo mas o poste esquerdo da baliza do Benfica negou o tento aos locais. Chegou então o melhor período de jogo do Benfica com as “águias” a disporem de várias ocasiões para marcar.
André Costa trabalhou bem na zona central, rematando forte muito perto do poste. À entrada do tempo de compensação, o mesmo André Costa isolou Sancidino Silva que com espaço para rematar com êxito permitiu um desvio de um jogador azul a atirar para canto.
Sancidino Silva
No último fôlego, e com o relógio a apontar para os segundos finais, Sancidino Silva foi pela linha, ganhou na velocidade a um adversário e chegando à linha final, com um passe atrasado de morte, deu o golo a Miguel Herlein. O 17 do Benfica não acertou no alvo e o jogo terminaria pouco tempo depois.
O Belenenses fez uma boa partida, procurando explanar o seu futebol que se desenrolou sobretudo em contra-ataque. O Benfica foi mais equipa nos minutos finais e teve tudo para marcar, mas por manifesta falta de eficácia na finalização não conseguiu levar os três pontos para casa.
O terreno complicou o bom futebol a que os “encarnados” estão habituados e o resultado acaba por se aceitar pelo que foi desenvolvido pelas duas formações ao longo da partida.
Gerson Fidalgo
Apreciação Individual:
Ângelo Martins: Mostrou-se algo inseguro em alguns lances, fazendo uma grande defesa na grande penalidade desperdiçada por um jogador do Belenenses.
Pedro Almeida: Grande atitude, lutou até não poder mais. A nível defensivo esteve muito forte, saindo em grandes subidas pelo flanco sempre que assim se exigiu. Voltou a ser o melhor do sector defensivo. Bom jogo!
Fábio Leite: Exibição segura, não permitindo grandes veleidades aos atacantes locais. Está a crescer…
João Santos: Muita classe, muita facilidade em ir ao desarme. Continua a mostrar apontamentos interessantes e que poderão fazer dele um excelente central.
Daniel Martins: Teve novamente algumas dificuldades para segurar o flanco, apesar de ter estado mais certo e decidido em alguns lances divididos.
Marco Grilo: Muito lutador, batalhou muito e acabou por ser uma das peças em maior destaque no jogo.
Gerson Fidalgo: Estava a desenvolver alguns lances interessantes, saindo ao intervalo para dar lugar a um jogador mais ofensivo.
Gonçalo Dias: Fez algumas faltas desnecessárias no primeiro tempo, mostrando-se muito atento a nível defensivo. Por vezes era necessária outra amplitude quando a equipa atacava mas no curto espaço de terreno em que teve espaço para jogar fez o que lhe competia.
Bruno Gaspar: Um dos melhores. Dinamizou em grande escala tanto o flanco direito – sobretudo – como o esquerdo sempre que lá caía. É muito rápido e forte nos lances de um para um.
Rui Silva: Muito poder de posse de bola, acabou por ser um dos grandes prejudicados pela falta de espaço que oferece este campo. Percebendo isso e procurando dar-lhe outra liberdade e margem de manobra, o técnico Bruno Lage colocou-o na posição 10 e deu muitas dores de cabeça aos defesas azuis. Bom jogo!
Sancidino Silva: Pelos golos que marcou e por todo um conjunto de lances onde criou outros tantos lances de perigo, é hoje o melhor em campo. Muito rápido e bastante objectivo no seu futebol, peca por alguma lentidão a soltar a bola e “inteligência” para aparecer mais vezes em zonas de finalização. Precisa de trabalhar mas tem talento!
Suplentes:
André Costa: Entrou muito bem, dando outra vivacidade às posições interiores do meio-campo.
Miguel Herlein: Pecou no último lance do jogo onde teve tudo para marcar, conseguindo desenvolver alguns lances interessantes do encontro quando a bola lhe chegava aos pés. É o típico jogador que neste campo tem dificuldades, conseguindo, ainda assim, uma exibição positiva.
Flash-Interview com o técnico Bruno Lage:
“Acabou por ser um jogo muito emotivo. Não jogámos bem, mas isso era também uma tarefa muito difícil pelas condicionantes deste campo. Não há corredores laterais, joga-se muito pelo centro, tem de se esticar muito o jogo e foi isso que nós tentámos fazer, apostando muito nos lances de bola parada. Fizemos dois golos de bola parada, sofremos outros dois, num campo onde é muito difícil por em prática aquilo que os jogadores treinam durante a semana e têm vindo a desenvolver ao longo deste campeonato.”
A equipa tentou até ao fim, mostrando uma grande atitude…
“É esse o sentido colectivo que nós queremos dar à equipa. Desde o primeiro dia que nos os incentivamos para que eles nunca percam esse sentido colectivo porque só assim conseguirão atingir os objectivos que pretendemos, quer em termos individuais, quer em termos colectivos e ficamos muito satisfeitos por isso. Não ficámos satisfeitos pelo resultado, pela exibição a mesma coisa, mas pelo que a equipa deu em campo, pela atitude, pela vontade em querer ganhar, por conseguir chegar ao empate em duas ocasiões, temos de ficar satisfeitos e não podemos estar aborrecidos por aquilo que os atletas fizeram em campo.”
Ficha de Jogo:
Benfica
Ângelo Martins, Pedro Almeida, Fábio Leite, João Santos, Daniel Martins, Marco Grilo, Bruno Gaspar, Gerson Fidalgo (Miguel Herlein, 35'), Sancidino Silva, Gonçalo Dias (56') e Rui Silva.
Suplentes não utilizados: Hernâni Abreu, Pedro Dias, Pedro Carnoto, José Henrique e Martim Águas.
Golos: Dias (7' e 49'); Sancidino Silva (11' e 51').
Reportagem de André Sabino, Serbenfiquista.com.
O técnico Bruno Lage fez jogar o seu já habitual 4-1-2-3 com Ângelo Martins baliza; Pedro Almeida, João Santos, Fábio Leite e Daniel Martins no sector defensivo; A posição 6 foi ocupada por Marco Grilo, tendo à sua frente os Interiores Gonçalo Dias e Gerson Fidalgo. O tridente ofensivo foi composto pelos Alas Rui Silva e Bruno Gaspar, no apoio directo ao jogador mais adiantado: Sancidino Silva.
Falta de eficácia dita resultado ao intervalo
O Benfica entrou forte. Num terreno de qualidade, ou não fosse um sintético novo, a verdade é que as dimensões do campo são bastante curtas o que dificultou, e muito, uma tentativa de futebol mais certo e apoiado.
O Belenenses tirava partido de algum período de adaptação do Benfica que não conseguia encontrar soluções para visar a baliza à guarda de Eloi. Os jogadores do Restelo, já depois de Mamadu ter avisado, adiantaram-se no marcador na sequência de um livre lateral exemplarmente desviado de cabeça por Dias que abriu a contagem.
Os “encarnados” não tiraram o pé do acelerador e fizeram, três minutos volvidos, o golo da igualdade. Num canto apontado por Rui Silva, Sancidino Silva com uma cabeçada imparável fez o golo das “águias”.
Rui Silva
Assistia-se a um período de controlo e domínio do Benfica que, no entanto, apresentava algumas dificuldades para penetrar de forma sustentada e regular no último reduto dos azuis. O terreno não ajudava, a boa organização dos locais também não e haveriam de ser mesmo os caseiros a criar um lance muito perigoso num livre cobrado por Noronha ao ferro.
Segunda parte muito emotiva
Ao intervalo, Gerson Fidalgo deu o seu lugar a Miguel Herlein. O recém entrado iria vascular zonas laterais, passando Rui Silva para uma missão de organização. Logo a abrir, Rui Silva deu o primeiro aviso depois de excelente lance de Bruno Gaspar. Eloi fez uma boa defesa.
O Benfica crescia e mostrava ser a equipa mais capaz para chegar à vantagem. No entanto, e em contra-pé, o Belenenses teria a melhor oportunidade de golo na segunda metade. Daniel Martins fez penalty, Noronha rematou bem mas Ângelo Martins efectuou uma excelente defesa e adiou o golo dos azuis.
Bruno Gaspar
Tento que não demoraria muito. Já depois de Bruno Gaspar ter desenvolvido dois lances de qualidade pelo flanco – o primeiro terminado por si com um remate à figura e o segundo, Sancidino Silva, a não dar a melhor resposta – seria o Belenenses a colocar-se novamente em vantagem.
No seguimento de um canto, dado por Pedro Almeida, a salvar o golo em cima da linha, Dias apareceu sozinho à entrada da área e atirou para o golo que colocou os azuis na frente do marcador. O Benfica não demorou a responder e dois minutos volvidos Sancidino Silva respondeu novamente muito bem de cabeça a um canto apontado por Rui Silva.
O ritmo de jogo era frenético e o Belenenses, em contra-ataque, viu Pires atirar para golo mas o poste esquerdo da baliza do Benfica negou o tento aos locais. Chegou então o melhor período de jogo do Benfica com as “águias” a disporem de várias ocasiões para marcar.
André Costa trabalhou bem na zona central, rematando forte muito perto do poste. À entrada do tempo de compensação, o mesmo André Costa isolou Sancidino Silva que com espaço para rematar com êxito permitiu um desvio de um jogador azul a atirar para canto.
Sancidino Silva
No último fôlego, e com o relógio a apontar para os segundos finais, Sancidino Silva foi pela linha, ganhou na velocidade a um adversário e chegando à linha final, com um passe atrasado de morte, deu o golo a Miguel Herlein. O 17 do Benfica não acertou no alvo e o jogo terminaria pouco tempo depois.
O Belenenses fez uma boa partida, procurando explanar o seu futebol que se desenrolou sobretudo em contra-ataque. O Benfica foi mais equipa nos minutos finais e teve tudo para marcar, mas por manifesta falta de eficácia na finalização não conseguiu levar os três pontos para casa.
O terreno complicou o bom futebol a que os “encarnados” estão habituados e o resultado acaba por se aceitar pelo que foi desenvolvido pelas duas formações ao longo da partida.
Gerson Fidalgo
Apreciação Individual:
Ângelo Martins: Mostrou-se algo inseguro em alguns lances, fazendo uma grande defesa na grande penalidade desperdiçada por um jogador do Belenenses.
Pedro Almeida: Grande atitude, lutou até não poder mais. A nível defensivo esteve muito forte, saindo em grandes subidas pelo flanco sempre que assim se exigiu. Voltou a ser o melhor do sector defensivo. Bom jogo!
Fábio Leite: Exibição segura, não permitindo grandes veleidades aos atacantes locais. Está a crescer…
João Santos: Muita classe, muita facilidade em ir ao desarme. Continua a mostrar apontamentos interessantes e que poderão fazer dele um excelente central.
Daniel Martins: Teve novamente algumas dificuldades para segurar o flanco, apesar de ter estado mais certo e decidido em alguns lances divididos.
Marco Grilo: Muito lutador, batalhou muito e acabou por ser uma das peças em maior destaque no jogo.
Gerson Fidalgo: Estava a desenvolver alguns lances interessantes, saindo ao intervalo para dar lugar a um jogador mais ofensivo.
Gonçalo Dias: Fez algumas faltas desnecessárias no primeiro tempo, mostrando-se muito atento a nível defensivo. Por vezes era necessária outra amplitude quando a equipa atacava mas no curto espaço de terreno em que teve espaço para jogar fez o que lhe competia.
Bruno Gaspar: Um dos melhores. Dinamizou em grande escala tanto o flanco direito – sobretudo – como o esquerdo sempre que lá caía. É muito rápido e forte nos lances de um para um.
Rui Silva: Muito poder de posse de bola, acabou por ser um dos grandes prejudicados pela falta de espaço que oferece este campo. Percebendo isso e procurando dar-lhe outra liberdade e margem de manobra, o técnico Bruno Lage colocou-o na posição 10 e deu muitas dores de cabeça aos defesas azuis. Bom jogo!
Sancidino Silva: Pelos golos que marcou e por todo um conjunto de lances onde criou outros tantos lances de perigo, é hoje o melhor em campo. Muito rápido e bastante objectivo no seu futebol, peca por alguma lentidão a soltar a bola e “inteligência” para aparecer mais vezes em zonas de finalização. Precisa de trabalhar mas tem talento!
Suplentes:
André Costa: Entrou muito bem, dando outra vivacidade às posições interiores do meio-campo.
Miguel Herlein: Pecou no último lance do jogo onde teve tudo para marcar, conseguindo desenvolver alguns lances interessantes do encontro quando a bola lhe chegava aos pés. É o típico jogador que neste campo tem dificuldades, conseguindo, ainda assim, uma exibição positiva.
Flash-Interview com o técnico Bruno Lage:
“Acabou por ser um jogo muito emotivo. Não jogámos bem, mas isso era também uma tarefa muito difícil pelas condicionantes deste campo. Não há corredores laterais, joga-se muito pelo centro, tem de se esticar muito o jogo e foi isso que nós tentámos fazer, apostando muito nos lances de bola parada. Fizemos dois golos de bola parada, sofremos outros dois, num campo onde é muito difícil por em prática aquilo que os jogadores treinam durante a semana e têm vindo a desenvolver ao longo deste campeonato.”
A equipa tentou até ao fim, mostrando uma grande atitude…
“É esse o sentido colectivo que nós queremos dar à equipa. Desde o primeiro dia que nos os incentivamos para que eles nunca percam esse sentido colectivo porque só assim conseguirão atingir os objectivos que pretendemos, quer em termos individuais, quer em termos colectivos e ficamos muito satisfeitos por isso. Não ficámos satisfeitos pelo resultado, pela exibição a mesma coisa, mas pelo que a equipa deu em campo, pela atitude, pela vontade em querer ganhar, por conseguir chegar ao empate em duas ocasiões, temos de ficar satisfeitos e não podemos estar aborrecidos por aquilo que os atletas fizeram em campo.”
Ficha de Jogo:
Benfica
Ângelo Martins, Pedro Almeida, Fábio Leite, João Santos, Daniel Martins, Marco Grilo, Bruno Gaspar, Gerson Fidalgo (Miguel Herlein, 35'), Sancidino Silva, Gonçalo Dias (56') e Rui Silva.
Suplentes não utilizados: Hernâni Abreu, Pedro Dias, Pedro Carnoto, José Henrique e Martim Águas.
Golos: Dias (7' e 49'); Sancidino Silva (11' e 51').
Reportagem de André Sabino, Serbenfiquista.com.