Iniciados A: Sporting 0-0 Benfica

Sporting 0-0 Benfica

Águias e Leões dividem pontos

Nacional de Iniciados
Fase Final
3ª Jornada


Local do jogo: Academia Puma (Alcochete)

Assistência: Cerca de 500 pessoas.

SPORTING: João Figueiredo, Leandro Albano, Miguel Serôdio, André Oliveira, Rui Coentrão, Afonso Taira (Daniel Pereira, 62'), Sérgio Duarte (Altair Junior, int.), Diogo Freitas (Danilo Serrano, int.) Peter Caraballo, Mauro Antunes e Tiago Cerveira (João Couras, 67').
Treinador: Luís Gonçalves

BENFICA: Fábio Reis, Aurélio Silvério, Tiago Ribeiro, Ruben Nunes, João Job, Marco Oliveira, Rui Silva (Tiago Romeira, 48'), José Graça, Nelson Cunha (Diogo Caramelo, 64'), Ruben Pinto e Diogo Coelho.
Treinador: António Bastos Lopes

Árbitros: André Gralha (Santarém); Gonçalo Dias e Tiago Nunes.

Resultado ao intervalo: 0-0
Marcadores: Nada a registar.
Acção disciplinar: Amarelo para Afonso Taira (50'); Amarelo para Marco Oliveira (54') e Diogo Coelho (60').

Jogo muito disputado

Na terceira jornada do Nacional de Iniciados, Sporting e Benfica encontraram-se em Alcochete num jogo de crucial importância para ambos os conjuntos. O Sporting, por um lado, necessitaria obrigatoriamente de conseguir a vitória, para não deixar fugir o Porto rumo ao título.



O Benfica, à partida para esta jornada a cinco pontos do primeiro lugar, tentaria vencer de forma a esperar um resultado negativo dos dragões, com o objectivo de encurtar distâncias.

O Sporting entrou mais controlador do encontro, mas cedo a estratégia de contra-ataque do Benfica mostrou estar bem oleada. Logo aos três minutos, Ruben Pinto, depois de um bom trabalho individual, atirou forte de pé esquerdo para defesa apertada de João Figueiredo.

Os leões responderam pouco tempo depois quando Miguel Serôdio, na sequência de um livre de Rui Coentrão, atirou de cabeça perto do poste da baliza de Fábio Reis.

Com a colocação de Ruben Pinto no flanco direito, os encarnados ganhavam outra criatividade no flanco e, o capitão encarnado, seria extremamente importante na contenção das subidas de Rui Coentrão, um dos principais jogadores do Sporting.



No início do jogo essa situação não se verificou, e a verdade é que tanto Rui Coentrão quando subia pela ala, como Ruben Pinto em contra-ataque, criavam perigo. Aos 10 minutos, depois de uma jogada de envolvimento ofensiva, Rui Coentrão atirou forte mas ao lado da baliza do Benfica.

O Benfica estava muito forte no meio-campo, com João Job em destaque pelo querer e a entrega que demonstrou ao longo de todo o jogo. Foi Job, que aos 17 minutos, rematou à baliza leonino, no entanto, sem a melhor direcção.

Aos 24 minutos, o Sporting dispôs da melhor ocasião de golo em todo o encontro. Num cruzamento largo da esquerda, Diogo Coelho aliviou para a zona onde estava Sérgio Duarte. O avançado do Sporting ultrapassou Diogo Coelho e atirou extremamente colocado, ao poste da baliza de Fábio Reis.

O Benfica respondeu dois minutos volvidos, quando Nelson Cunha, depois de um grande passe de José Graça, atirou forte a rasar o poste da baliza leonina.

O Benfica cresceu e, mostrou algum ascendente até final da primeira parte. Tiago Ribeiro, de livre directo, ainda assustou mas João Figueiredo resolveu bem os problemas inerentes.



O intervalo chegou, com ambas as equipas a praticarem bom futebol mas a não serem capazes de ultrapassar o excelente nível organizativo de ambos os conjuntos.

Resultado lisonjeiro para o Sporting

Ambas as equipas reentraram com receio de arriscar demasiado, sob pena de sofrer um golo nos primeiros minutos do segundo tempo. O Benfica estava a fazer uma excelente contenção a meio-campo, com os seus médios mais defensivos a anularem por completo as principais figuras do Sporting.

Quem estava também a realizar uma bela partida eram os centrais Tiago Ribeiro e Ruben Nunes, assim como Diogo Coelho, que apagou um dos principais jogadores a jogar em Portugal, Altair Júnior.

O craque brasileiro estava com algumas dificuldades em conseguir ultrapassar o defesa esquerdo encarnado e ia tentando cavar algumas faltas ao longo do flanco direito, estratégia que surtiu quase sempre efeito com a equipa de arbitragem a ser bastante lesta perante as referidas situações.



Conforme o cronómetro ia avançado, as duas equipas sentiam-se na responsabilidade de arriscar mais na tentativa de chegar ao desejado golo. O Benfica mostrou-se sempre mais completo na organização defensiva e facilidade com que saia para contra-ataque, e podia muito bem ter saído de Alcochete com os três pontos.

Ruben Pinto, aos 61’, depois de um bom lance colectivo, disparou forte mas o esférico saiu um pouco por cima. Já em cima do tempo extra, Tiago Romeira atirou muito forte mas por cima da baliza leonina, terminando o jogo pouco tempo depois.

O Benfica mostrou melhor organização colectiva, e destacam-se as excelentes exibições de Ruben Nunes, Diogo Coelho e João Job. O primeiro foi imperial na defesa, tal como Tiago Ribeiro, mas mostrou-se sempre mais seguro a sair a jogar do que o seu companheiro de sector. Diogo Coelho esteve brilhante a nível defensivo, anulando por completo tanto Sérgio Duarte, primeiro, como Altair Júnior no segundo tempo.

João Job, com garra e querer semelhante a Diogo Coelho, mostrou-se certíssimo a nível defensivo, muito forte nas antecipações e na grande atitude que demonstrou ao longo do jogo. Mostrou argumentos muito interessantes para manter a titularidade, depois desta excelente exibição.

Na próxima jornada, o Benfica recebe o Boavista às 11.00H no Seixal.

Reportagem de André Sabino.