Benfica 4 – 1 Lusitano
Caixa Futebol Campus
Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal)
1. Rui Santos - 6
2. Pedro Eugénio - 6
3. Abel Pereira - 6
4. João Pereira - 6
5. Ruben Lima - 6
6. Vlad Chiriches - 6
7. André Carvalhas - 8
8. Airton Oliveira - 6
9. Orphée Demel - 7
10. Miguel Rosa - 7
11. Wang Gang - 6
14. David Simão - 7
15. Leandro Pimenta - 6
16. André Soares - 6
Golos: Orphée Demel (8' e 38'), Wang Gang (19') e André Carvalhas (80').
Substituições: David Simão por Pedro Eugénio (45’), Leandro Pimenta por Wang Gang (66’) e André Soares por Vlad Chiriches (77’).
Melhor em campo: André Carvalhas
Mais do que o encontro entre Benfica e Lusitano VRSA, estavam presentes em campo os contrastes do Nacional de Juniores. Líder Benfica, a necessitar de ganhar – depois de dois resultados menos conseguidos – frente ao último classificado da competição.
A bancada registou uma das piores assistências da época, ainda assim, cerca de 700 pessoas marcaram presença na Caixa Futebol Campus para assistir ao encontro perspectivado, e realmente assim aconteceu, para os três pontos ficarem entregues aos “encarnados”.
Abel Pereira
Logo aos 8 minutos, Orphée Demel abriu a contagem. Wang Gang, com um vooley, isolou o costa marfinense que pressionado por um adversário atirou forte para o fundo das redes algarvias. O primeiro golo chegou cedo, factor esse que se esperava ser decisivo para o continuar do desafio. Marcar cedo obrigaria aos visitantes abrirem mais a sua linha defensiva com o objectivo de procurar outras metas mas, apesar de isso ter acontecido, o Benfica não estava a materializar o seu domínio em golos e jogadas vistosas.
O virtuoso André Carvalhas era um dos mais inconformados e dos seus pés saiam, invariavelmente, os maiores lances de perigo. A cair muito no flanco esquerdo, optava por assistir ou ser ele próprio a rematar, com dois registos de perigo aos 15’ e 19’, com este último a dar em golo. Primeiro, tentou assistir Airton Oliveira mas o guardião do Lusitano evitou a finalização do jogador brasileiro. Na jogada seguinte, um cruzamento tenso da esquerda levou a bola à pequena área onde Wang Gang, de carrinho, empurrou para o segundo golo da partida.
O Benfica relaxou, e o Lusitano procurou a surpresa que teria os primeiros contornos ao minuto 26 quando ganhou uma grande penalidade, por falta de Pedro Eugénio. Chamado à cobrança, o capitão Gonçalo atirou por cima. No entanto, três minutos volvidos, belo trabalho de Valério que depois de ultrapassar Ruben Lima atirou forte para o tento visitante.
Rui Santos vê Lusitano desperdiçar grande penalidade
Seria aos 38 minutos que o Benfica decidiria o encontro. André Carvalhas, outra vez ele, sob o flanco esquerdo, recebeu um passe longo e à saída do guardião do Lusitano cruzou para a área onde estava Orphée Demel. O costa marfinense, com um adversário à sua frente e sem ângulo, fez um cabeceamento em peixinho espectacular e aumentou a contagem, com a bola a entrar no reduzido espaço por onde o seu remate poderia ter sucesso.
Já em cima do intervalo, André Carvalhas deambulou por entre dois adversários e foi derrubado dentro da grande área com o juiz da partida a mandar seguir.
Equipa melhorou mas demorou a marcar
Ao intervalo, David Simão rendeu Pedro Eugénio e a equipa apresentou-se numa disposição diferente, com Miguel Rosa a fechar o flanco direito do meio-campo e David Simão a ter as despesas da organização de jogo.
Dois minutos depois do árbitro ter apitado para o recomeço, David Simão, ainda no seu meio-campo correu, correu, ultrapassou três adversários e endossou o esférico para Orphée Demel que em excelente posição não conseguiu bater o guardião adversário.
David Simão
O Lusitano organizou-se bem, não dando muitos espaços aos “encarnados” que eram assim obrigados a encontrar estratégias alternativas de forma a visar com perigo a baliza algarvia. Uma delas, foi a meia distância, onde se destacaram os remates de Miguel Rosa e André Carvalhas a levar relativo perigo ao guardião Miguel.
Aos 80 minutos, finalmente o Seixal voltaria a gritar golo. David Simão tentou o remate do meio da rua, o esférico ressaltou nas pernas de um defensor algarvio, sobrando o esférico para André Carvalhas que com uma troca de pés deixou fora do lance o seu marcador directo e atirou forte para o fechar das contas.
O perigo voltou a rondar a baliza do Lusitano já perto do apito final, num remate ao poste de Ruben Lima depois de passe de ruptura de André Carvalhas. Apesar dos números, certamente que se esperava mais deste Benfica. A qualidade é muita e a equipa, durante as primeiras jornadas, habitou bem de mais estes adeptos, pelo que nesta altura, lhes é pedido sempre mais. Apesar da exibição não ter sido um luxo, a equipa foi construindo bons lances, embora, muito a espaços. De qualquer forma, já na próxima jornada, as boas exibições poderão regressar. Na ida à Madeira, frente ao Marítimo, os benfiquistas da ilha terão uma bela oportunidade para assistir a um bom jogo de futebol.
Miguel Rosa
Apreciação Individual:
Rui Santos (6) – De regresso à competição, depois de prolongada ausência, fez o que se lhe pediu. Seguro em todas as suas intervenções, rubricou uma boa exibição.
Pedro Eugénio (6) - Hoje deu outra vivacidade ao flanco direito, sobretudo na profundidade ofensiva, mas esteve menos bem em termos defensivos. É o primeiro jogo, por isso mesmo, tem ainda de ganhar o ritmo mais desejado.
Abel Pereira (6) - Está a apostar muito no passe longo. Normalmente não erra e consegue criar lances perigosos.
João Pereira (6) - Sem muito trabalho, fez o que se lhe exigia.
Ruben Lima (6) - Apesar da segurança habitual, não esteve tão incisivo nas subidas pelo flanco durante o primeiro tempo. Inverteu a situação já a caminhar para o final da partida e poderia mesmo ter feito um golo.
Vlad Chiriches (6) – Estreia interessante. Processos simples, sem deslumbrar, trabalhou, jogou e fez jogar.
André Carvalhas (8) – Melhor em campo. Foram dos seus lances individuais que saíram quase todos os momentos de perigo criados pela equipa na partida de hoje. Assistiu por duas vezes, fez um bom golo e voltou a merecer elogios pela forma simples, objectiva e tremendamente eficaz como está a delinear os seus lances.
Airton Oliveira (6) – Também uma boa partida. Tem um bom pé esquerdo, demonstrando sempre bons desenvolvimentos técnicos.
Orphée Demel (7) – Que golaço! Hoje regressou a um nível semelhante àquele que tinha demonstrado frente ao Sporting. Combinou muitas vezes, e bem, com companheiros vindos de trás. Bons pormenores técnicos.
Miguel Rosa (7) – Jogou bem, como habitualmente. Boas iniciativas individuais, sobretudo quando tentou visar a baliza adversária. Felizmente regressou, a equipa estava a necessitar dele.
Wang Gang (6) – Mostrou alguma indecisão na altura de finalizar lances, ou de efectuar o último passe. Marcou, mas poderia ter feito mais.
Suplentes:
David Simão (7) – Veio dar mais futebol à equipa. Com a sua capacidade de efectuar as transições de jogo, o futebol ofensivo do Benfica ganhou um motor, que esteve bem carburado durante toda a segunda metade.
Leandro Pimenta (6) – Entrou bem, com vontade e lutador.
André Soares (6) – Jogou cerca de dez minutos. Hoje poderia ter sido o jogo ideal para regressar às grandes exibições. Actuou como Médio Ofensivo e procurou dar o seu contributo à equipa.
Reportagem de André Sabino, Serbenfiquista.com.
Caixa Futebol Campus
Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal)
1. Rui Santos - 6
2. Pedro Eugénio - 6
3. Abel Pereira - 6
4. João Pereira - 6
5. Ruben Lima - 6
6. Vlad Chiriches - 6
7. André Carvalhas - 8
8. Airton Oliveira - 6
9. Orphée Demel - 7
10. Miguel Rosa - 7
11. Wang Gang - 6
14. David Simão - 7
15. Leandro Pimenta - 6
16. André Soares - 6
Golos: Orphée Demel (8' e 38'), Wang Gang (19') e André Carvalhas (80').
Substituições: David Simão por Pedro Eugénio (45’), Leandro Pimenta por Wang Gang (66’) e André Soares por Vlad Chiriches (77’).
Melhor em campo: André Carvalhas
Mais do que o encontro entre Benfica e Lusitano VRSA, estavam presentes em campo os contrastes do Nacional de Juniores. Líder Benfica, a necessitar de ganhar – depois de dois resultados menos conseguidos – frente ao último classificado da competição.
A bancada registou uma das piores assistências da época, ainda assim, cerca de 700 pessoas marcaram presença na Caixa Futebol Campus para assistir ao encontro perspectivado, e realmente assim aconteceu, para os três pontos ficarem entregues aos “encarnados”.
Abel Pereira
Logo aos 8 minutos, Orphée Demel abriu a contagem. Wang Gang, com um vooley, isolou o costa marfinense que pressionado por um adversário atirou forte para o fundo das redes algarvias. O primeiro golo chegou cedo, factor esse que se esperava ser decisivo para o continuar do desafio. Marcar cedo obrigaria aos visitantes abrirem mais a sua linha defensiva com o objectivo de procurar outras metas mas, apesar de isso ter acontecido, o Benfica não estava a materializar o seu domínio em golos e jogadas vistosas.
O virtuoso André Carvalhas era um dos mais inconformados e dos seus pés saiam, invariavelmente, os maiores lances de perigo. A cair muito no flanco esquerdo, optava por assistir ou ser ele próprio a rematar, com dois registos de perigo aos 15’ e 19’, com este último a dar em golo. Primeiro, tentou assistir Airton Oliveira mas o guardião do Lusitano evitou a finalização do jogador brasileiro. Na jogada seguinte, um cruzamento tenso da esquerda levou a bola à pequena área onde Wang Gang, de carrinho, empurrou para o segundo golo da partida.
O Benfica relaxou, e o Lusitano procurou a surpresa que teria os primeiros contornos ao minuto 26 quando ganhou uma grande penalidade, por falta de Pedro Eugénio. Chamado à cobrança, o capitão Gonçalo atirou por cima. No entanto, três minutos volvidos, belo trabalho de Valério que depois de ultrapassar Ruben Lima atirou forte para o tento visitante.
Rui Santos vê Lusitano desperdiçar grande penalidade
Seria aos 38 minutos que o Benfica decidiria o encontro. André Carvalhas, outra vez ele, sob o flanco esquerdo, recebeu um passe longo e à saída do guardião do Lusitano cruzou para a área onde estava Orphée Demel. O costa marfinense, com um adversário à sua frente e sem ângulo, fez um cabeceamento em peixinho espectacular e aumentou a contagem, com a bola a entrar no reduzido espaço por onde o seu remate poderia ter sucesso.
Já em cima do intervalo, André Carvalhas deambulou por entre dois adversários e foi derrubado dentro da grande área com o juiz da partida a mandar seguir.
Equipa melhorou mas demorou a marcar
Ao intervalo, David Simão rendeu Pedro Eugénio e a equipa apresentou-se numa disposição diferente, com Miguel Rosa a fechar o flanco direito do meio-campo e David Simão a ter as despesas da organização de jogo.
Dois minutos depois do árbitro ter apitado para o recomeço, David Simão, ainda no seu meio-campo correu, correu, ultrapassou três adversários e endossou o esférico para Orphée Demel que em excelente posição não conseguiu bater o guardião adversário.
David Simão
O Lusitano organizou-se bem, não dando muitos espaços aos “encarnados” que eram assim obrigados a encontrar estratégias alternativas de forma a visar com perigo a baliza algarvia. Uma delas, foi a meia distância, onde se destacaram os remates de Miguel Rosa e André Carvalhas a levar relativo perigo ao guardião Miguel.
Aos 80 minutos, finalmente o Seixal voltaria a gritar golo. David Simão tentou o remate do meio da rua, o esférico ressaltou nas pernas de um defensor algarvio, sobrando o esférico para André Carvalhas que com uma troca de pés deixou fora do lance o seu marcador directo e atirou forte para o fechar das contas.
O perigo voltou a rondar a baliza do Lusitano já perto do apito final, num remate ao poste de Ruben Lima depois de passe de ruptura de André Carvalhas. Apesar dos números, certamente que se esperava mais deste Benfica. A qualidade é muita e a equipa, durante as primeiras jornadas, habitou bem de mais estes adeptos, pelo que nesta altura, lhes é pedido sempre mais. Apesar da exibição não ter sido um luxo, a equipa foi construindo bons lances, embora, muito a espaços. De qualquer forma, já na próxima jornada, as boas exibições poderão regressar. Na ida à Madeira, frente ao Marítimo, os benfiquistas da ilha terão uma bela oportunidade para assistir a um bom jogo de futebol.
Miguel Rosa
Apreciação Individual:
Rui Santos (6) – De regresso à competição, depois de prolongada ausência, fez o que se lhe pediu. Seguro em todas as suas intervenções, rubricou uma boa exibição.
Pedro Eugénio (6) - Hoje deu outra vivacidade ao flanco direito, sobretudo na profundidade ofensiva, mas esteve menos bem em termos defensivos. É o primeiro jogo, por isso mesmo, tem ainda de ganhar o ritmo mais desejado.
Abel Pereira (6) - Está a apostar muito no passe longo. Normalmente não erra e consegue criar lances perigosos.
João Pereira (6) - Sem muito trabalho, fez o que se lhe exigia.
Ruben Lima (6) - Apesar da segurança habitual, não esteve tão incisivo nas subidas pelo flanco durante o primeiro tempo. Inverteu a situação já a caminhar para o final da partida e poderia mesmo ter feito um golo.
Vlad Chiriches (6) – Estreia interessante. Processos simples, sem deslumbrar, trabalhou, jogou e fez jogar.
André Carvalhas (8) – Melhor em campo. Foram dos seus lances individuais que saíram quase todos os momentos de perigo criados pela equipa na partida de hoje. Assistiu por duas vezes, fez um bom golo e voltou a merecer elogios pela forma simples, objectiva e tremendamente eficaz como está a delinear os seus lances.
Airton Oliveira (6) – Também uma boa partida. Tem um bom pé esquerdo, demonstrando sempre bons desenvolvimentos técnicos.
Orphée Demel (7) – Que golaço! Hoje regressou a um nível semelhante àquele que tinha demonstrado frente ao Sporting. Combinou muitas vezes, e bem, com companheiros vindos de trás. Bons pormenores técnicos.
Miguel Rosa (7) – Jogou bem, como habitualmente. Boas iniciativas individuais, sobretudo quando tentou visar a baliza adversária. Felizmente regressou, a equipa estava a necessitar dele.
Wang Gang (6) – Mostrou alguma indecisão na altura de finalizar lances, ou de efectuar o último passe. Marcou, mas poderia ter feito mais.
Suplentes:
David Simão (7) – Veio dar mais futebol à equipa. Com a sua capacidade de efectuar as transições de jogo, o futebol ofensivo do Benfica ganhou um motor, que esteve bem carburado durante toda a segunda metade.
Leandro Pimenta (6) – Entrou bem, com vontade e lutador.
André Soares (6) – Jogou cerca de dez minutos. Hoje poderia ter sido o jogo ideal para regressar às grandes exibições. Actuou como Médio Ofensivo e procurou dar o seu contributo à equipa.
Reportagem de André Sabino, Serbenfiquista.com.