Benfica 1-1 Sporting
Encarnados conseguem empate perto do fim
Nacional de Juniores
Fase Final
4ª Jornada
Local do jogo: Estádio da Luz (Lisboa)
Assistência: Cerca de 15 mil pessoas.
BENFICA
Daniel Casaleiro, André Magalhães, Nuno Ferreira, Miguel Victor, Ruben Lima, Romeu Ribeiro, Leocisio Sami (João Alberto, 90+2’), João Ferreira (Kaz Patafta, 56’), Yu Dabao, André Carvalhas e Miguel Rosa (Carlos Correia, 74’).
Treinador: Bruno Lage
SPORTING
Rui Patrício, João Gonçalves (Tiago Pedrosa, 86’), Daniel Carriço, Marco Lança, Tiago Pinto, João Martins (Yannick Pupo, 86’), Marco Matias, André Pires, Ricardo Nogueira, Adrien Silva e Alison Almeida (Vivaldo Arrais, 71’).
Treinador: José Lima
Árbitro: António Taia (Setúbal)
Árbitros assistentes: Rodrigo Pereira e João Marques.
Resultado ao intervalo: 0-1
Marcadores: Leocisio Sami (90’); Ricardo Nogueira (41’).
Acção disciplinar: Cartão Amarelo para Miguel Victor (74’) e duplo amarelo e consequente expulsão a Nuno Ferreira (80’, 90+5’); Cartão Amarelo para João Gonçalves (81’) e João Martins (90+1’).
Num jogo de enormes decisões, Benfica e Sporting deslocaram-se ao Estádio da Luz para disputar a primeira jornada da segunda volta do Campeonato Nacional de Juniores, apuramento de campeão.
Num jogo em que ganhar era obrigatório para as duas equipas, seriam os leoninos que teoricamente mais tinham a perder com a divisão de pontos, pois mesmo empatando, as jovens águias continuam a depender apenas de si próprios para atingir o título.
O técnico Bruno Lage apostou de início no seguinte onze: Daniel Casaleiro na baliza, André Magalhães no lado direito da defesa, Nuno Ferreira e Miguel Victor no eixo direito e esquerdo da defensiva respectivamente. Ruben Lima foi o lateral esquerdo.
Com o habitual losango, Romeu Ribeiro actuou na posição 6, ladeado de Miguel Rosa a interior esquerdo e João Ferreira como interior direito. André Carvalhas jogou na posição 10 a apoiar Sami e Yu Dabao, os pontas-de-lança de serviço.
Sporting com maior caudal ofensivo coloca-se em vantagem
O jogo iniciou-se com ambas as equipas a demonstrarem enorme ansiedade na hora de efectuar o último passe. A luta a meio-campo era bastante frequente e favoreceu nos primeiros minutos a equipa do Sporting.
O Benfica não encontrava soluções para criar lances de verdadeiro perigo e, o Sporting, numa estratégia de contra-ataque, conseguia chegar mais vezes à baliza adversária. Foi aos 13 minutos que João Martins de livre alvejou a baliza encarnada, com Daniel Casaleiro a defender de forma segura.
O Benfica chegou com relativo perigo à baliza do Sporting aos 26 minutos, quando Yu Dabao rematou forte obrigando Rui Patrício a aplicar-se na defesa, sobretudo pelo ressalto do remate do avançado chinês num defesa contrário.
O Sporting a partir dos 25 minutos mostrou-se mais astuto, com Adrien Silva a liderar as ofensivas dos leões. Em apenas três minutos, dois remates do camisola 10 do Sporting obrigaram Daniel Casaleiro a aplicar-se.
O Sporting criava mais perigo, mas era o Benfica que detinha durante maior tempo a posse de bola. Aos 37 minutos, Yu Dabao isolou Miguel Rosa que em excelente posição não conseguiu desfeitear Rui Patrício.
O Sporting, num lance de contra-ataque, acabaria por chegar ao golo a quatro minutos do intervalo. Tiago Pinto, numa correria pelo flanco esquerdo, cruzou para Sebastião Nogueira que de cabeça apontou o golo leonino.
O Benfica não mostrou qualquer desânimo e continuou a lutar, é certo que nem sempre da melhor forma, para dar aos adeptos uma alegria. Já em cima do intervalo, João Ferreira disparou ao lado, na sequência de um mau alívio de Rui Patrício.
Contra tudo e contra todos, o empate acaba por se ajustar
O Benfica entrou imediatamente ao ataque na segunda parte, tendo a clara necessidade de procurar o golo. Logo a abrir, Sami em bela posição para alvejar a baliza do Sporting atirou em esforço ao lado da baliza.
O Sporting respondeu com um belo lance de Alison Almeida, a responder de calcanhar a um cruzamento de Sebastião Nogueira, obrigando Casaleiro a mais uma boa intervenção. A partir da primeira hora de jogo, assistiu-se a um Sporting extremamente satisfeito com o resultado.
Numa clara atitude de anti-jogo, os leoninos tiveram jogadores deitados no relvado, enorme tempo de passividade na troca de bola, e o árbitro a consentir em toda esta estratégia.
A clara vontade de não deixar o Benfica jogar enervou os jogadores encarnados, que já para não falar no facto de ter 14 mil pessoas com os olhos fixados no seu desempenho, coisa que é completamente nova para estes jogadores, ainda tiveram a sobrecarga de pressão de jogar e tentar que o Sporting também quisesse jogar.
A situação agravou-se ainda mais, quando em dois lances, o Benfica reclamou penalty e ficou bem patente, por duas vezes, mão na bola dos jogadores leoninos dentro da sua grande área.
Foi já aos 90 minutos, que na sequência de um cruzamento de Carlitos da direita, Miguel Victor cabeceou para defesa incompleta de Rui Patrício, com o esférico a sobrar para a frente onde Sami e Yu Dabao, a meias, fizeram o golo encarnado.
Grande festa dos jogadores e adeptos encarnados!
Até final do encontro, mais do mesmo, com o Sporting a ter obrigatoriamente de vencer e a colocar o seu guarda-redes na área do Benfica. Destaque para a expulsão de Nuno Ferreira, muito estranha, não encontrado explicação para tal cartolina encarnada. Os encarnados tentaram desesperadamente chegar à vitória, mas não conseguindo os seus objectivos.
Com este empate, os encarnados estão obrigados a vencer no Olival, para ultrapassar o Porto. O Sporting está agora a quatro pontos do primeiro lugar, revelando uma tarefa complicada para alcançar os seus objectivos.
Análise individual:
Daniel Casaleiro mostrou-se muito seguro, cotando-se como um dos melhores elementos em campo. Bom nas estiradas, seguro e sobretudo um grande líder, cresce a cada jogo que passa.
André Magalhães teve alguns problemas para parar a ofensiva leonina na primeira parte, melhorando de rendimento no segundo tempo onde foi muito importante na investida final do Benfica. Nuno Ferreira realizou uma exibição esforçada, tal como Miguel Victor, hoje melhor do que tem feito nas últimas partidas, sendo crucial no momento do golo. Ruben Lima realizou uma bela exibição. Muito certo, continua a mostrar excelentes argumentos para o futuro.
Romeu Ribeiro esteve bem no capítulo defensivo e na forma como liderou as transições da equipa. João Ferreira mostrou-se algo nervoso, perdendo alguns lances, à semelhança de Miguel Rosa. André Carvalhas correu muito, procurou ter a bola mas foi alvo de marcação cerrada e não teve capacidade para sair dela.
Sami e Dabao estiveram muito lutadores, com o chinês a cotar-se como o melhor em campo do lado dos encarnados. Esforçado e talentoso, mostrou novamente bons argumentos.
Kaz Patafta ajudou o meio-campo no tempo que esteve em jogo. Carlitos mostrou-se muito importante na jogada do golo, entrando muito bem na partida. João Alberto esteve muito pouco tempo em campo.
Flash-Interview com o técnico Bruno Lage:
“Na primeira parte o Sporting foi melhor, nós não fomos a equipa que costumamos ser. A segunda parte foi um pouco diferente, penso que jogámos melhor, pressionámos melhor e deixámos em campo a atitude que nos caracteriza. Uma equipa ainda composta por atletas de primeiro ano, muitos atletas de primeiro ano, e aquilo que temos conseguido ao longo do ano é um pouco o espírito de equipa, a equipa estar equilibrada, estar unida e coesa e foi aquilo que fizemos na segunda parte. Por aquilo que aconteceu ao longo do jogo acaba por ser um resultado justo, mas não vai de encontro aos nossos objectivos porque nós a liderar, gostaríamos de acabar o jogo nessa posição. No entanto, nada está perdido, faltam seis pontos para conquistar e se somarmos treze pontos somos campeões nacionais.”
SportTV: A equipa acusou um bocadinho jogar aqui na Luz?
“É normal. Jogar perante 15 mil pessoas, não é a nossa realidade. Isto hoje foi um sonho e nós estamos muito satisfeitos. Jogar para tanta gente “encolheu” um pouco a equipa. Na segunda parte corrigimos algumas situações, pressionámos melhor e jogámos melhor. Queríamos oferecer a vitória aos sócios que apareceram em grande massa, e os jogadores não conseguindo, oferecemos uma exibição muito esforçada e lutadora. Não envergonhámos ninguém, lutámos até ao fim, e continuamos na luta. É fantástico ter tanta gente a assistir à partida, pois isso muitas vezes não acontece nas equipas da primeira divisão. Mas eles jogam no Benfica e têm de se habituar a esta realidade.”
SportTV: O Benfica tem agora de ganhar ao Porto…
“Sim, nada é impossível. Nós em quatro jogos temos sete pontos, provavelmente as pessoas mais próximas e quem acompanha estes campeonatos jovens não nos dariam qualquer tipo de favoritismo e nós ao virar do campeonato estávamos em primeiro. Temos seis pontos em disputa, se os conquistarmos, somos nós os campeões.
Serbenfiquista: Este empate não belisca em nada a excelente época realizada…
“Exactamente. Tem sido fantástico aquilo que temos vindo a fazer, sobretudo na primeira fase onde tivemos de aproximar o ritmo de atletas que vinham do campeonato de Juvenis e entraram num campeonato muito mais competitivo. Tentámos aproximá-los para que pudéssemos jogar esta segunda fase de igual para igual com os nossos adversários. Foi isso que fizemos durante oito meses, e estamos a jogar quer com o Porto quer com o Sporting de igual para igual, com atletas de primeiro ano.”
Reportagem de André Sabino, Serbenfiquista.com.
Encarnados conseguem empate perto do fim
Nacional de Juniores
Fase Final
4ª Jornada
Local do jogo: Estádio da Luz (Lisboa)
Assistência: Cerca de 15 mil pessoas.
BENFICA
Daniel Casaleiro, André Magalhães, Nuno Ferreira, Miguel Victor, Ruben Lima, Romeu Ribeiro, Leocisio Sami (João Alberto, 90+2’), João Ferreira (Kaz Patafta, 56’), Yu Dabao, André Carvalhas e Miguel Rosa (Carlos Correia, 74’).
Treinador: Bruno Lage
SPORTING
Rui Patrício, João Gonçalves (Tiago Pedrosa, 86’), Daniel Carriço, Marco Lança, Tiago Pinto, João Martins (Yannick Pupo, 86’), Marco Matias, André Pires, Ricardo Nogueira, Adrien Silva e Alison Almeida (Vivaldo Arrais, 71’).
Treinador: José Lima
Árbitro: António Taia (Setúbal)
Árbitros assistentes: Rodrigo Pereira e João Marques.
Resultado ao intervalo: 0-1
Marcadores: Leocisio Sami (90’); Ricardo Nogueira (41’).
Acção disciplinar: Cartão Amarelo para Miguel Victor (74’) e duplo amarelo e consequente expulsão a Nuno Ferreira (80’, 90+5’); Cartão Amarelo para João Gonçalves (81’) e João Martins (90+1’).
Num jogo de enormes decisões, Benfica e Sporting deslocaram-se ao Estádio da Luz para disputar a primeira jornada da segunda volta do Campeonato Nacional de Juniores, apuramento de campeão.
Num jogo em que ganhar era obrigatório para as duas equipas, seriam os leoninos que teoricamente mais tinham a perder com a divisão de pontos, pois mesmo empatando, as jovens águias continuam a depender apenas de si próprios para atingir o título.
O técnico Bruno Lage apostou de início no seguinte onze: Daniel Casaleiro na baliza, André Magalhães no lado direito da defesa, Nuno Ferreira e Miguel Victor no eixo direito e esquerdo da defensiva respectivamente. Ruben Lima foi o lateral esquerdo.
Com o habitual losango, Romeu Ribeiro actuou na posição 6, ladeado de Miguel Rosa a interior esquerdo e João Ferreira como interior direito. André Carvalhas jogou na posição 10 a apoiar Sami e Yu Dabao, os pontas-de-lança de serviço.
Sporting com maior caudal ofensivo coloca-se em vantagem
O jogo iniciou-se com ambas as equipas a demonstrarem enorme ansiedade na hora de efectuar o último passe. A luta a meio-campo era bastante frequente e favoreceu nos primeiros minutos a equipa do Sporting.
O Benfica não encontrava soluções para criar lances de verdadeiro perigo e, o Sporting, numa estratégia de contra-ataque, conseguia chegar mais vezes à baliza adversária. Foi aos 13 minutos que João Martins de livre alvejou a baliza encarnada, com Daniel Casaleiro a defender de forma segura.
O Benfica chegou com relativo perigo à baliza do Sporting aos 26 minutos, quando Yu Dabao rematou forte obrigando Rui Patrício a aplicar-se na defesa, sobretudo pelo ressalto do remate do avançado chinês num defesa contrário.
O Sporting a partir dos 25 minutos mostrou-se mais astuto, com Adrien Silva a liderar as ofensivas dos leões. Em apenas três minutos, dois remates do camisola 10 do Sporting obrigaram Daniel Casaleiro a aplicar-se.
O Sporting criava mais perigo, mas era o Benfica que detinha durante maior tempo a posse de bola. Aos 37 minutos, Yu Dabao isolou Miguel Rosa que em excelente posição não conseguiu desfeitear Rui Patrício.
O Sporting, num lance de contra-ataque, acabaria por chegar ao golo a quatro minutos do intervalo. Tiago Pinto, numa correria pelo flanco esquerdo, cruzou para Sebastião Nogueira que de cabeça apontou o golo leonino.
O Benfica não mostrou qualquer desânimo e continuou a lutar, é certo que nem sempre da melhor forma, para dar aos adeptos uma alegria. Já em cima do intervalo, João Ferreira disparou ao lado, na sequência de um mau alívio de Rui Patrício.
Contra tudo e contra todos, o empate acaba por se ajustar
O Benfica entrou imediatamente ao ataque na segunda parte, tendo a clara necessidade de procurar o golo. Logo a abrir, Sami em bela posição para alvejar a baliza do Sporting atirou em esforço ao lado da baliza.
O Sporting respondeu com um belo lance de Alison Almeida, a responder de calcanhar a um cruzamento de Sebastião Nogueira, obrigando Casaleiro a mais uma boa intervenção. A partir da primeira hora de jogo, assistiu-se a um Sporting extremamente satisfeito com o resultado.
Numa clara atitude de anti-jogo, os leoninos tiveram jogadores deitados no relvado, enorme tempo de passividade na troca de bola, e o árbitro a consentir em toda esta estratégia.
A clara vontade de não deixar o Benfica jogar enervou os jogadores encarnados, que já para não falar no facto de ter 14 mil pessoas com os olhos fixados no seu desempenho, coisa que é completamente nova para estes jogadores, ainda tiveram a sobrecarga de pressão de jogar e tentar que o Sporting também quisesse jogar.
A situação agravou-se ainda mais, quando em dois lances, o Benfica reclamou penalty e ficou bem patente, por duas vezes, mão na bola dos jogadores leoninos dentro da sua grande área.
Foi já aos 90 minutos, que na sequência de um cruzamento de Carlitos da direita, Miguel Victor cabeceou para defesa incompleta de Rui Patrício, com o esférico a sobrar para a frente onde Sami e Yu Dabao, a meias, fizeram o golo encarnado.
Grande festa dos jogadores e adeptos encarnados!
Até final do encontro, mais do mesmo, com o Sporting a ter obrigatoriamente de vencer e a colocar o seu guarda-redes na área do Benfica. Destaque para a expulsão de Nuno Ferreira, muito estranha, não encontrado explicação para tal cartolina encarnada. Os encarnados tentaram desesperadamente chegar à vitória, mas não conseguindo os seus objectivos.
Com este empate, os encarnados estão obrigados a vencer no Olival, para ultrapassar o Porto. O Sporting está agora a quatro pontos do primeiro lugar, revelando uma tarefa complicada para alcançar os seus objectivos.
Análise individual:
Daniel Casaleiro mostrou-se muito seguro, cotando-se como um dos melhores elementos em campo. Bom nas estiradas, seguro e sobretudo um grande líder, cresce a cada jogo que passa.
André Magalhães teve alguns problemas para parar a ofensiva leonina na primeira parte, melhorando de rendimento no segundo tempo onde foi muito importante na investida final do Benfica. Nuno Ferreira realizou uma exibição esforçada, tal como Miguel Victor, hoje melhor do que tem feito nas últimas partidas, sendo crucial no momento do golo. Ruben Lima realizou uma bela exibição. Muito certo, continua a mostrar excelentes argumentos para o futuro.
Romeu Ribeiro esteve bem no capítulo defensivo e na forma como liderou as transições da equipa. João Ferreira mostrou-se algo nervoso, perdendo alguns lances, à semelhança de Miguel Rosa. André Carvalhas correu muito, procurou ter a bola mas foi alvo de marcação cerrada e não teve capacidade para sair dela.
Sami e Dabao estiveram muito lutadores, com o chinês a cotar-se como o melhor em campo do lado dos encarnados. Esforçado e talentoso, mostrou novamente bons argumentos.
Kaz Patafta ajudou o meio-campo no tempo que esteve em jogo. Carlitos mostrou-se muito importante na jogada do golo, entrando muito bem na partida. João Alberto esteve muito pouco tempo em campo.
Flash-Interview com o técnico Bruno Lage:
“Na primeira parte o Sporting foi melhor, nós não fomos a equipa que costumamos ser. A segunda parte foi um pouco diferente, penso que jogámos melhor, pressionámos melhor e deixámos em campo a atitude que nos caracteriza. Uma equipa ainda composta por atletas de primeiro ano, muitos atletas de primeiro ano, e aquilo que temos conseguido ao longo do ano é um pouco o espírito de equipa, a equipa estar equilibrada, estar unida e coesa e foi aquilo que fizemos na segunda parte. Por aquilo que aconteceu ao longo do jogo acaba por ser um resultado justo, mas não vai de encontro aos nossos objectivos porque nós a liderar, gostaríamos de acabar o jogo nessa posição. No entanto, nada está perdido, faltam seis pontos para conquistar e se somarmos treze pontos somos campeões nacionais.”
SportTV: A equipa acusou um bocadinho jogar aqui na Luz?
“É normal. Jogar perante 15 mil pessoas, não é a nossa realidade. Isto hoje foi um sonho e nós estamos muito satisfeitos. Jogar para tanta gente “encolheu” um pouco a equipa. Na segunda parte corrigimos algumas situações, pressionámos melhor e jogámos melhor. Queríamos oferecer a vitória aos sócios que apareceram em grande massa, e os jogadores não conseguindo, oferecemos uma exibição muito esforçada e lutadora. Não envergonhámos ninguém, lutámos até ao fim, e continuamos na luta. É fantástico ter tanta gente a assistir à partida, pois isso muitas vezes não acontece nas equipas da primeira divisão. Mas eles jogam no Benfica e têm de se habituar a esta realidade.”
SportTV: O Benfica tem agora de ganhar ao Porto…
“Sim, nada é impossível. Nós em quatro jogos temos sete pontos, provavelmente as pessoas mais próximas e quem acompanha estes campeonatos jovens não nos dariam qualquer tipo de favoritismo e nós ao virar do campeonato estávamos em primeiro. Temos seis pontos em disputa, se os conquistarmos, somos nós os campeões.
Serbenfiquista: Este empate não belisca em nada a excelente época realizada…
“Exactamente. Tem sido fantástico aquilo que temos vindo a fazer, sobretudo na primeira fase onde tivemos de aproximar o ritmo de atletas que vinham do campeonato de Juvenis e entraram num campeonato muito mais competitivo. Tentámos aproximá-los para que pudéssemos jogar esta segunda fase de igual para igual com os nossos adversários. Foi isso que fizemos durante oito meses, e estamos a jogar quer com o Porto quer com o Sporting de igual para igual, com atletas de primeiro ano.”
Reportagem de André Sabino, Serbenfiquista.com.