Os benfiquistas decidiram esta sexta-feira quem será o próximo presidente do clube da Luz. Luís Filipe Vieira, Jaime Antunes e Guerra Madaleno são os nomes candidatos a serem o 33º presidente da história do Sport Lisboa e Benfica. O acto eleitoral iniciou-se ás 10h e culminou com a contagem dos votos logo após o fecho das urnas que se iniciou por volta das 24 horas. Alguns dos associados preferiram madrugar, para se despacharem e escaparem ás filas, também devido ao mau tempo que se faz sentir na capital e o primeiro associado chegou á Luz por volta das 6h30. Mas o primeiro associado a votar, foi um elemento feminino e pertencente ao Conselho fiscal do clube, Paula Pinho.
Menos sorte teve o primeiro associado a chegar. Nuno Silva, de 17 anos, veio de Alverca propositadamente mas como ainda não completou um ano de associado não teve direito a votar. Pois capacitados de votar são 54500 sócios que têm as quotas em dia. Muitos aproveitaram também para adquirir o ingresso para o jogo do próximo domingo, frente ao Beira-Mar.
Na parte da manhã António Simões, director-geral do Benfica exerceu o seu direito de voto e congratulou-se com a afluência às urnas: «Apraz registar que a esta hora da manhã já esteja tanta gente aqui para votar. É um sinal de interesse e de que as pessoas querem manifestar o seu desejo», afirmou acrescentando que «quando se trabalha no clube não se deve influenciar a votação. Estes três anos que passaram foram importantes para a recuperação económica do clube. As pessoas têm direito de escolha, mas é importante que todos nós tenhamos a consciência de que é importante não parar este processo.»
{mostrarimagem("Simoes_1.jpg","right","$legenda")}Por volta das 11 horas, o «rei» Eusébio da Silva Ferreira entrou no pavilhão da Luz, onde colocou o seu voto na urna. Apesar de engripado, o mito do Benfica não quis faltar a este acto eleitoral e não teceu quaisquer tipos de comentários á Comunicação Social dado o estado em que se apresentava. Uma hora depois de Eusébio ter colocado o seu voto na urna, já cerca de 1819 sócios tinham votado, o que correspondia a 29682 votos.
O antigo presidente do Benfica Jorge de Brito votou ao início da tarde e não escondeu saudades do seu tempo: «Espero que a direcção continue o excelente trabalho que tem feito nos últimos três anos. Seria uma grande desilusão se assim não fosse. Toda a gente tem saudades da equipa que fiz. Se fomos a duas finais europeias foi por mim.» Quem também não faltou na Luz, foi o Ministro do Trabalho e da Segurança Social, Bagão Felix que também não deixou de comentar o acto eleitoral: «Estou a exercer o meu dever de paixão, de militante e de sócio. O Benfica atravessa um momento difícil mas mais sereno e com tempo para reflectir.» Quando lhe perguntam se o Benfica precisa de um Código do Trabalho, responde que «o Benfica precisa de trabalho igual, salário igual»: «Ou seja, quem tiver melhores resultados tem que ser recompensado por isso.»
Mas aquele que dará o seu lugar ao novo presidente, Manuel Vilarinho votou por volta das 12h18. «Vim cumprir o dever para tentar que o Benfica seja aquilo que eu gostaria e que todos os benfiquistas pretendem», disse, acrescentando que se despede «primeiro com a sensação do dever cumprido e depois de alívio». O ainda 32º presidente do clube da Luz disse ainda que «os objectivos foram quase todos conseguidos, mas eram muitos e precisam de mais três ou quatro anos para serem integralmente cumpridos. O que faltou não digo, porque poderíamos ajudar os nosso adversários, mas a equipa sabe o que falta», defendeu, repetindo o seu apoio ao candidato Luís Filipe Vieira: «Acredito que os benfiquistas confiam em mim e vão votar na linha da continuidade. É um bom substituto e espero que ganhe.»
Mas entre os candidatos, o primeiro a votar foi o último a apresentar a lista. Guerra Madaleno votou por volta das 12h30 e na companhia do antigo jogador Veloso. O candidato ao lugar de Manuel Vilarinho mostrou estar confiante: «temos o programa e estamos confiantes que podemos vencer. Temos tido muito apoio, tenho recebido muitos telefonemas. Sondagens só houve uma e disse que havia 45 por cento de indecisos, e os indecisos é que decidem. A nossa lista tem um projecto e com muito apoio podemos ter sucesso.»
{mostrarimagem("jaimeantunes.jpg","left","$legenda")}Quinze minutos mais tarde foi a vez de Jaime Antunes exercer também, o seu direito de voto. O candidato da Lista B também se mostrou bastante confiante á chegada: «Hoje não é dia de campanha, é dia de expectativa e de esperar que os sócios decidam quem é o vencedor. Sabemos que os sócios do Benfica recusam presidentes declarados vencedores antecipados. Respeitarei na íntegra a decisão dos sócios do Benfica», afirmou, comentando depois o facto de ter anunciado vários potenciais reforços no fim da campanha: «Não são trunfos, é provar que o Benfica tem que mudar para ser competitivo em termos desportivos. Temos um programa, pessoas para cumprir e quando temos que agir agimos.» O candidato mostrou-se ainda indignado com acusações da Lista A de que era sócio recente e apenas teria direito a cinco votos, mostrando a toda a gente que é associado de 20 votos.
O dia chuvoso que se fez sentir em Lisboa poderá ter sido a causa do afastamento dos sócios, deste acto eleitoral, mas ainda assim, muitos enfrentaram a chuva e o frio, para exercer o seu direito de voto e após o acto restava mesmo aguardar pelo fecho das urnas e pela contagem dos votos. Outra das figuras da história do clube, Manuel Damásio, antigo presidente do Benfica também não faltou para dar o seu voto á Lista A. O apoiante de Luís Filipe Vieira disse que «vai ser fácil o LFV ganhar e acho até que vai bater um recorde que me pertencia, quando ganhei por 90 por cento contra 10 por cento do opositor. É um dia importantíssimo para a história do Benfica, para ver se vai conseguir ter continuidade e que resultado vai ter. A vitória do LFV será fácil, o futuro não, só um louco acharia que sim. As pessoas estão documentadas da realidade do clube. LFV tem crédito na banca e isso é importantíssimo hoje em dia.»
Pelas 13h26 chegou ao pavilhão da Luz Luís Filipe Vieira, candidato da Lista A, acompanhado dos elementos da sua candidatura e recebido com aplausos sonoros por parte dos adeptos. «Estamos bastante confiantes», afirmou Vieira, insistindo no discurso que defendeu durante a campanha: «Os sócios do Benfica têm na realidade duas alternativas. Uma é aquilo a que nós chamamos promessas. No nosso caso temos uma certeza. O único apelo que faço aos benfiquistas, nomeadamente aos sócios, é que venham votar e não tenham medo da chuva porque nós temos aqui o pavilhão e está aberto.» Apesar da conversa mantida com Vilarinho, no interior do pavilhão, ainda não era altura de passar o testemunho. «Só depois da meia-noite é que vamos saber se ganhámos ou não. Sondagens são sondagens e o que prometemos aos sócios do Benfica não são promessas, são certezas, o que temos de concretizar em termos de futuro. Foi um duro trabalho ao longo destes anos.» A propósito de promessas, Vieira diz por que não prometeu jogadores: «Nós não temos que fazer promessas. As alternativas os sócios do Benfica têm e isso é fazer promessas. Que eu saiba nenhum jogador está contratado e como costumamos dizer o mercado só abre em Janeiro. Os sócios do Benfica estão suficientemente identificados comigo para se aperceberem que em Janeiro as coisas se fazem.» A terminar o discurso, Vieira deixa uma declaração paradoxal, para quem está na sua posição: «Nunca me passou pela cabeça alguma vez ser candidato à presidência do Benfica.»
{mostrarimagem("gmadalen.jpg","right","$legenda")}Já depois de Manuel Damásio e Jorge de Brito, pelas 15h30, votaram mais dois antigos presidentes do Benfica: Fernando Martins e Ferreira Queimado. E meia hora mais tarde foi a vez de Nuno Gomes e do «capitão» Hélder. Até às 16h15 já tinham votado cerca 5.984 sócios, o que significava um total de 21.804 votos. Mas na parte da tarde, mais uma presença a registar-se e desta feita, graças aos apupos dos adeptos presentes. Vítor Santos, apoiante assumido de Jaime Antunes na corrida à presidência do Benfica, chegou às 17h15 ao pavilhão e foi muito assobiado pelos presentes nas bancadas. Paulo Olavo e Cunha chegou mesmo a pedir calma aos sócios e «ameaçou» com a retirada dos mesmos das bancadas se não se calassem pois, disse, «é o interesse do clube que está em causa».
Outra das personalidades presentes neste dia de eleições no Benfica foi Luís Tadeu que votou em Luís Filipe Vieira. O ex-candidato à presidência das «águias» disse não ter qualquer problema em assumir qual foi a sua opção de voto: «Votei na Lista A. Espero que sejamos campeões rapidamente e que o Benfica seja capaz de construir um modelo que sustente as vitórias da equipa. Desejo que estas eleições sejam um bom começo de uma nova era. Em resultado do que foi feito nos últimos anos, deve ser dado um voto de confiança à continuidade, que é merecido.»
Já depois das 21 horas cerca de 9500 associados já tinham exercido o seu direito de voto e isto depois dos computadores terem acusado uma falha no sistema informático. Mas tudo se resolveu e o acto eleitoral ia decorrendo com normalidade.
{mostrarimagem("fonseca-vila.jpg","left","$legenda")}Com o aproximar do fecho das urnas, as televisões alargaram os directos ao pavilhão da Luz, como que se eleições presidênciais se tratasse, não fosse o Benfica o maior clube português. A RTP instalou-se no novo Estádio, com um painel de convidados e com as bancadas do novo estádio como pano de fundo. A TVI também acompanhou durante o dia, o acto eleitoral e a SIC, remeteu para a SIC Notícias os directos mais alargados.
A cerca de 15 minutos do fecho das urnas já mais de 12 mil associados tinham votado. Paulo Olavo Pitta e Cunha, Presidente da Mesa de Assembleia foi o último sócio a votar, passavam cerca de 6 minutos das 00h00. A RTP anunciou então de imediato os resultados de uma sondagem realizada á boca das urnas, que deram então uma larga vantagem á Lista A, com 94% - 91%, contra 7% - 5% para Jaime Antunes e 2% - 1% para a Lista encabeçada por Guerra Madaleno. Luís Filipe Vieira é, portanto, o 33.º presidente da história do Benfica.
Reportagem de: Rafael Santos
Menos sorte teve o primeiro associado a chegar. Nuno Silva, de 17 anos, veio de Alverca propositadamente mas como ainda não completou um ano de associado não teve direito a votar. Pois capacitados de votar são 54500 sócios que têm as quotas em dia. Muitos aproveitaram também para adquirir o ingresso para o jogo do próximo domingo, frente ao Beira-Mar.
Na parte da manhã António Simões, director-geral do Benfica exerceu o seu direito de voto e congratulou-se com a afluência às urnas: «Apraz registar que a esta hora da manhã já esteja tanta gente aqui para votar. É um sinal de interesse e de que as pessoas querem manifestar o seu desejo», afirmou acrescentando que «quando se trabalha no clube não se deve influenciar a votação. Estes três anos que passaram foram importantes para a recuperação económica do clube. As pessoas têm direito de escolha, mas é importante que todos nós tenhamos a consciência de que é importante não parar este processo.»
{mostrarimagem("Simoes_1.jpg","right","$legenda")}Por volta das 11 horas, o «rei» Eusébio da Silva Ferreira entrou no pavilhão da Luz, onde colocou o seu voto na urna. Apesar de engripado, o mito do Benfica não quis faltar a este acto eleitoral e não teceu quaisquer tipos de comentários á Comunicação Social dado o estado em que se apresentava. Uma hora depois de Eusébio ter colocado o seu voto na urna, já cerca de 1819 sócios tinham votado, o que correspondia a 29682 votos.
O antigo presidente do Benfica Jorge de Brito votou ao início da tarde e não escondeu saudades do seu tempo: «Espero que a direcção continue o excelente trabalho que tem feito nos últimos três anos. Seria uma grande desilusão se assim não fosse. Toda a gente tem saudades da equipa que fiz. Se fomos a duas finais europeias foi por mim.» Quem também não faltou na Luz, foi o Ministro do Trabalho e da Segurança Social, Bagão Felix que também não deixou de comentar o acto eleitoral: «Estou a exercer o meu dever de paixão, de militante e de sócio. O Benfica atravessa um momento difícil mas mais sereno e com tempo para reflectir.» Quando lhe perguntam se o Benfica precisa de um Código do Trabalho, responde que «o Benfica precisa de trabalho igual, salário igual»: «Ou seja, quem tiver melhores resultados tem que ser recompensado por isso.»
Mas aquele que dará o seu lugar ao novo presidente, Manuel Vilarinho votou por volta das 12h18. «Vim cumprir o dever para tentar que o Benfica seja aquilo que eu gostaria e que todos os benfiquistas pretendem», disse, acrescentando que se despede «primeiro com a sensação do dever cumprido e depois de alívio». O ainda 32º presidente do clube da Luz disse ainda que «os objectivos foram quase todos conseguidos, mas eram muitos e precisam de mais três ou quatro anos para serem integralmente cumpridos. O que faltou não digo, porque poderíamos ajudar os nosso adversários, mas a equipa sabe o que falta», defendeu, repetindo o seu apoio ao candidato Luís Filipe Vieira: «Acredito que os benfiquistas confiam em mim e vão votar na linha da continuidade. É um bom substituto e espero que ganhe.»
Mas entre os candidatos, o primeiro a votar foi o último a apresentar a lista. Guerra Madaleno votou por volta das 12h30 e na companhia do antigo jogador Veloso. O candidato ao lugar de Manuel Vilarinho mostrou estar confiante: «temos o programa e estamos confiantes que podemos vencer. Temos tido muito apoio, tenho recebido muitos telefonemas. Sondagens só houve uma e disse que havia 45 por cento de indecisos, e os indecisos é que decidem. A nossa lista tem um projecto e com muito apoio podemos ter sucesso.»
{mostrarimagem("jaimeantunes.jpg","left","$legenda")}Quinze minutos mais tarde foi a vez de Jaime Antunes exercer também, o seu direito de voto. O candidato da Lista B também se mostrou bastante confiante á chegada: «Hoje não é dia de campanha, é dia de expectativa e de esperar que os sócios decidam quem é o vencedor. Sabemos que os sócios do Benfica recusam presidentes declarados vencedores antecipados. Respeitarei na íntegra a decisão dos sócios do Benfica», afirmou, comentando depois o facto de ter anunciado vários potenciais reforços no fim da campanha: «Não são trunfos, é provar que o Benfica tem que mudar para ser competitivo em termos desportivos. Temos um programa, pessoas para cumprir e quando temos que agir agimos.» O candidato mostrou-se ainda indignado com acusações da Lista A de que era sócio recente e apenas teria direito a cinco votos, mostrando a toda a gente que é associado de 20 votos.
O dia chuvoso que se fez sentir em Lisboa poderá ter sido a causa do afastamento dos sócios, deste acto eleitoral, mas ainda assim, muitos enfrentaram a chuva e o frio, para exercer o seu direito de voto e após o acto restava mesmo aguardar pelo fecho das urnas e pela contagem dos votos. Outra das figuras da história do clube, Manuel Damásio, antigo presidente do Benfica também não faltou para dar o seu voto á Lista A. O apoiante de Luís Filipe Vieira disse que «vai ser fácil o LFV ganhar e acho até que vai bater um recorde que me pertencia, quando ganhei por 90 por cento contra 10 por cento do opositor. É um dia importantíssimo para a história do Benfica, para ver se vai conseguir ter continuidade e que resultado vai ter. A vitória do LFV será fácil, o futuro não, só um louco acharia que sim. As pessoas estão documentadas da realidade do clube. LFV tem crédito na banca e isso é importantíssimo hoje em dia.»
Pelas 13h26 chegou ao pavilhão da Luz Luís Filipe Vieira, candidato da Lista A, acompanhado dos elementos da sua candidatura e recebido com aplausos sonoros por parte dos adeptos. «Estamos bastante confiantes», afirmou Vieira, insistindo no discurso que defendeu durante a campanha: «Os sócios do Benfica têm na realidade duas alternativas. Uma é aquilo a que nós chamamos promessas. No nosso caso temos uma certeza. O único apelo que faço aos benfiquistas, nomeadamente aos sócios, é que venham votar e não tenham medo da chuva porque nós temos aqui o pavilhão e está aberto.» Apesar da conversa mantida com Vilarinho, no interior do pavilhão, ainda não era altura de passar o testemunho. «Só depois da meia-noite é que vamos saber se ganhámos ou não. Sondagens são sondagens e o que prometemos aos sócios do Benfica não são promessas, são certezas, o que temos de concretizar em termos de futuro. Foi um duro trabalho ao longo destes anos.» A propósito de promessas, Vieira diz por que não prometeu jogadores: «Nós não temos que fazer promessas. As alternativas os sócios do Benfica têm e isso é fazer promessas. Que eu saiba nenhum jogador está contratado e como costumamos dizer o mercado só abre em Janeiro. Os sócios do Benfica estão suficientemente identificados comigo para se aperceberem que em Janeiro as coisas se fazem.» A terminar o discurso, Vieira deixa uma declaração paradoxal, para quem está na sua posição: «Nunca me passou pela cabeça alguma vez ser candidato à presidência do Benfica.»
{mostrarimagem("gmadalen.jpg","right","$legenda")}Já depois de Manuel Damásio e Jorge de Brito, pelas 15h30, votaram mais dois antigos presidentes do Benfica: Fernando Martins e Ferreira Queimado. E meia hora mais tarde foi a vez de Nuno Gomes e do «capitão» Hélder. Até às 16h15 já tinham votado cerca 5.984 sócios, o que significava um total de 21.804 votos. Mas na parte da tarde, mais uma presença a registar-se e desta feita, graças aos apupos dos adeptos presentes. Vítor Santos, apoiante assumido de Jaime Antunes na corrida à presidência do Benfica, chegou às 17h15 ao pavilhão e foi muito assobiado pelos presentes nas bancadas. Paulo Olavo e Cunha chegou mesmo a pedir calma aos sócios e «ameaçou» com a retirada dos mesmos das bancadas se não se calassem pois, disse, «é o interesse do clube que está em causa».
Outra das personalidades presentes neste dia de eleições no Benfica foi Luís Tadeu que votou em Luís Filipe Vieira. O ex-candidato à presidência das «águias» disse não ter qualquer problema em assumir qual foi a sua opção de voto: «Votei na Lista A. Espero que sejamos campeões rapidamente e que o Benfica seja capaz de construir um modelo que sustente as vitórias da equipa. Desejo que estas eleições sejam um bom começo de uma nova era. Em resultado do que foi feito nos últimos anos, deve ser dado um voto de confiança à continuidade, que é merecido.»
Já depois das 21 horas cerca de 9500 associados já tinham exercido o seu direito de voto e isto depois dos computadores terem acusado uma falha no sistema informático. Mas tudo se resolveu e o acto eleitoral ia decorrendo com normalidade.
{mostrarimagem("fonseca-vila.jpg","left","$legenda")}Com o aproximar do fecho das urnas, as televisões alargaram os directos ao pavilhão da Luz, como que se eleições presidênciais se tratasse, não fosse o Benfica o maior clube português. A RTP instalou-se no novo Estádio, com um painel de convidados e com as bancadas do novo estádio como pano de fundo. A TVI também acompanhou durante o dia, o acto eleitoral e a SIC, remeteu para a SIC Notícias os directos mais alargados.
A cerca de 15 minutos do fecho das urnas já mais de 12 mil associados tinham votado. Paulo Olavo Pitta e Cunha, Presidente da Mesa de Assembleia foi o último sócio a votar, passavam cerca de 6 minutos das 00h00. A RTP anunciou então de imediato os resultados de uma sondagem realizada á boca das urnas, que deram então uma larga vantagem á Lista A, com 94% - 91%, contra 7% - 5% para Jaime Antunes e 2% - 1% para a Lista encabeçada por Guerra Madaleno. Luís Filipe Vieira é, portanto, o 33.º presidente da história do Benfica.
Reportagem de: Rafael Santos