Taça de Portugal: E.Amadora 0 - 3 S.L.Benfica

Submitted by K_POBORSKY on
Duarte Gomes foi o árbitro da partida de esta noite que pôs frente-a-frente Estrela da Amadora e Benfica, nas meias-finais da Taça de Portugal. O Benfica entrou em campo com as alterações previstas e com o «onze» que tinha-mos adiantado ainda antes da partida. Moreira na baliza; Miguel, Ricardo Rocha, André luís (estreia oficial) e Fyssas na defesa; Geovanni na direita, Simão na esquerda, Petit e Manuel Fernandes ao centro do terreno. Na frente Nuno Gomes teve o apoio de Nuno Assis.

1.ª Parte: Devagar se vai ao longe...

O pontapé inicial coube aos da casa e no primeiro ataque, testaram Moreira que regressou esta noite à baliza. Esteve bem o camisola um ao afastar para canto. Os «encarnados» apresentavam-se na reboleira algo nervosos e era o Estrela quem aproveitava, sobretudo alguma desatenção do sector defensivo benfiquista que mais tarde acabaria por reagir.

O Benfica começava então aos poucos a dominar a partida, mas era de forma lenta que tentavam furar o forte muro defensivo dos da casa. Por isso mesmo, apenas a registar no primeiro tempo o golo do Benfica que acabaria por surgir aos 36 minutos, após um passe de Nuno Assis para a desmarcação de Geovanni - parece estar em fora-de-jogo - que centra milimétricamente para a cabeça de Nuno Gomes que cabeceia para o fundo das redes defendidas por Paulo Lopes. Estava feito o 0-1 para os visitantes. Um lançe polémico, mas o fora-de-jogo é na margem mínima e em caso de dúvidas beneficia-se o ataque e foi o que aconteceu.

Aos 40 minutos o Estrela tentou igualar após um livre directo à baliza de Moreira mas a bola acabaria por passar, por cima da baliza do guardião «encarnado». O intervalo chegaria então à Reboleira e com o Benfica em vantagem.

2.ª Parte: O Jamor é já ali...

Para os egundo tempo, Geovanni Trapattoni não efectuou alterações no «onze» inicial e desta feita coube ao Benfica o pontapé de saída. O jogo regressava do intervalo tal como tinha ido, ou seja, frouxo, com poucas oportunidades de golo e poucas iniciativas, ainda assim era o Benfica a equipa mais determinada.

Aos 53 minutos Simão Sabrosa sofre falta na esquerda e na cobrança do livre, Nuno Gomes eleva-se e esteve de novo perto do golo. A bola acabaria por passar ao lado das redes amadorenses. Entretanto os minutos iam passando e Manuel Fernandes viria um amarelo que o impedirá de jogar no Algarve, diante do Estoril para a Superliga.

E se aos 53 minutos Nuno Gomes não apontou o segundo, o mesmo nãoa conteceria à passagem no minuto 67 quando Manuel Fernandes recupera o esférico no meio-campo e coloca na esquerda onde aparece Geovanni, de novo a oferecer o golo, mas desta feita a Nuno Assis que aparece no miolo da área a cabecear para o 0-2. De novo Geovanni a ter influência nos golos benfiquistas. O Benfica tornava-se então dono de um jogo que ia vencendo tranquilamente perante um estádio que estava composto com muitos adeptos afectos ao Benfica que nãos e cansaram de apoiar a equipa da Luz. Nota positiva também para eles.

Aos 73 minutos o estreante André Luís que até então tinha estado discreto, coloca a bola na área à procura de Nuno Gomes que num remate de primeira faz o seu segundo golo da noite, o terceiro para o Benfica. Estava praticamente assegurado o lugar na final do Jamor. Nuno Gomes apontava então o seu segundo golo da noite e provava uma vez mais ser o melhor elemento em campo, não só pelos golos, mas também pelo espírito de equipa, no apoio à defesa e na transposição da bola de trás para a frente. A equipa em conjunto comprimentava André Luís que estreou-se esta noite oficialmente ao serviço do Benfica, depois da lesão de que foi alvo logo que chegou ao emblema da águia.{fazerfoto("slbvsbmartaca_278.jpg","0.5","0.5","right","Nuno Assis")}
Três minutos volvidos, o Benfica poderia ter marcado o quarto golo, segundo de Nuno Assis, mas desta feita Paulo Lopes atento faz uma excelente defesa, negando assim, o golo ao camisola 15 da equipa «encarnada». Geovanni Trapattoni estava contente com os seus jogadores e aproveitava então para rodar alguns elementos. Aos 77 minutos chama Bruno Aguiar para o lugar de Petit, já pensando no próximo jogo da Superliga. Recorde-se que Manuel Fernandes não poderá jogar devido a castigo.

Tal como se pervia Delibasic também regressou à equipa, desta feita para o lugar de Nuno Gomes, aos 79 minutos. Era mais uma oportunidade do técnico italiano, para o jogador que está emprestado pelo Maiorca.

O Estrela da Amadora só aos 81 minutos criou perigo para a baliza dos «encarnados», mas Moreira, sempre atento, agarrou sem problemas, negando assim a possibilidade dos da casa reduzirem a desvantagem. O publico gostava da exibição do camisola 1 e aplaudia.

Aos 84 minutos, Geovanni Trapattoni esgota as substituições ao colocar João Pereira em deterimento de Geovanni, o homem que esteve em dois dos três golos do Benfica. Reforçava assim o meio-campo o Benfica, que com este resultado garantia também presença na Taça UEFA, por ser finalista da Taça de Portugal.

No minuto seguinte, o Estrela leva a bola à barra de Moreira por intermédio de Henrique, mas ainda assim era o Benfica a equipa que criava mais perigo nos últimos minutos do jogo. O Jamor já estava à vista.

O jogo terminaria pouco depois. Destaques para Nuno Gomes que apontou dois golos, assim como Geovanni que fez duas assistências para golo. Petit foi uma peça fundamental no «onze» tal como Manuel Fernandes que se impõe cada vez mais na equipa de Trapattoni. E ainda uma palavra para André Luís, que não comprometeu e esteve no segundo golo de Nuno Gomes. A finalizar, destaque ainda para os adeptos do Benfica que tiveram um papel fundamental nesta caminhada até à final.

Foi um jogo não muito agradável de se seguir, mas com bonitos golos que permitiram o acesso do Benfica à final da Taça de Portugal, que se realiza no Jamor no próximo dia 29 de Maio. Sem dúvida uma presença merecida. O Benfica vai então defrontar o Vitória de Setúbal que ontem derrotou o Boavista. Mas agora o pensamento recai sobre o jogo frente ao Estoril (Superliga) que já tem criado alguma polémica, pelo facto de se realizar no Algarve.