Os Escolas A do Benfica disputaram este fim-de-semana o Torneio Internacional do Tenente Valdez. Com 16 equipas presentes, distribuídas por quatro grupos de quatro, o Benfica ficou no grupo D, juntamente com o Caneças, Lusitano de Évora e Badajoz.
Um Torneio com poucas condições, devido à falta de balneários e ao terreno pelado que levantou imenso pó durante os dois dias de competição, não foi, no entanto, por esse facto que equipas conceituadas como o Guimarães, Boavista, Académica, Belenenses, Braga, Sporting e Benfica deixaram de marcar presença.
A competição
No primeiro jogo do Torneio, na manhã de Sábado, o Benfica bateu o Caneças por concludentes 13-0, com Daniel Gama e Pascoal João a bisarem, Martin Simões e Sebastião Castela a facturar um cada, tendo Diogo Barbosa (3) e Gonçalo Guedes (4), completado a lista de goleadores.
O Benfica mostrou ser bastante superior ao seu adversário, ascendendo à primeira posição do grupo. De tarde, frente ao Lusitano de Évora, as “jovens águias” voltaram a golear o seu adversário.
O Benfica entrou extremamente bem no jogo, abrindo o marcador logo aos 51 segundos por intermédio de Gonçalo Guedes, que com um excelente remate de fora da área abria assim caminho a mais uma esperada goleada.
No minuto seguinte, já Gonçalo Guedes atirava fortíssimo à barra, deixando a clara sensação que o objectivo máximo da equipa do Benfica era marcar o maior número possível de golos. Filipe Ferreira, aos 5 minutos, na sequência de um bom trabalho individual, aumentou a contagem que viria a ser dilatada pouco tempo depois por Gonçalo Guedes e Sebastião Castela.
Até ao final da primeira parte, Sebastião Castela voltou a inserir o seu nome no registo dos marcadores da partida, tendo Fernando Gonçalves, já em cima do intervalo, ampliado a vantagem com mais um bom golo para o Benfica.
No recomeço a atitude foi exactamente a mesma. Os “encarnados” foram claramente mais fortes do que o seu adversário e a rotação imposta na equipa permitiu que a frescura física fosse sempre a melhor, com André Horta a marcar o 7-0, seguindo-se Daniel Gama e Martin Simões por duas ocasiões. O Lusitano respondeu já perto do último minuto, com Miguel Serrano a marcar o tento de honra para os jogadores que viajaram de Évora, fixando o marcador em 10-1.
No último jogo do dia, o Benfica derrotou a equipa espanhola do Badajoz e avançou para as meias-finais, onde iria encontrar o Sporting, na final antecipada do Torneio.
Meia-Final
Na manhã de Domingo, Benfica e Sporting voltaram a encontrar-se para disputar o aguardado “confronto” do Torneio. Os encarnados, campeões distritais, entraram muito bem no jogo, com Diogo Barbosa, à saída do guardião sportinguista a estar perto do golo.
No minuto seguinte, aos 3’, o Sporting inaugura o marcador por Rui Batalha, na sequência de um remate cruzado de Bruno Wilson. Poucos segundos depois, Simão Serra ampliou a vantagem do Sporting, que adoptou, a partir de aqui, a sua estratégia principal nos “embates” frente ao Benfica: Tentar marcar cedo, defender, defender e procurar saídas rápidas para o contra-ataque.
Foi exactamente isso que voltou a acontecer no dia de ontem. Os jogadores do Benfica estavam a deixar tudo em campo, tendo Diogo Barbosa respondido à entrada dos dez minutos com um remate por cima.
Fernando Gonçalves, numa exibição inspirada, rematou dois minutos volvidos ao ferro, deixando a clara sensação que o golo estaria muito próximo de surgir para o lado do Benfica.
A verdade é que o Benfica foi sempre mais forte, mostrou ser claramente mais forte, mas a equipa do Sporting, muito coesa e bem organizada, dificultou muito a tarefa do Benfica.
Aos 15 minutos, André Horta, depois de um bom trabalho individual, atirou forte, mas novamente a errar o alvo. O Benfica sempre a atacar, viu novamente André Horta a rematar, para aquele que foi o início de uma excelente exibição do guarda-redes do Sporting. Grande defesa de Manuel.
Gonçalo Guedes, depois de uma excelente rotação, ficou a centímetros do golo. A cerca de cinco minutos do final do encontro, e quando a pressão do Benfica era extremamente forte, Sebastião Castela é claramente rasteirado dentro da grande área do Sporting, deixando o árbitro seguir a partida.
Os jogadores do Benfica nunca desistiram, com o jogo a ter um só sentido. Já perto do final do jogo, Daniel Gama com um belo remate, viu Manuel defender o impossível, segurando a vantagem do Sporting.
Os jogadores encarnados foram derrotados pelo Sporting, mas mais uma vez mostraram ter melhor conjunto e foram bastante superiores ao seu adversário. Faltou o acerto na finalização de outras partidas, e se assim fosse, sem dúvida que o Benfica estaria em mais uma final.
Jogo de atribuição do 3º e 4º lugar
Frente à Académica, sensação da prova, o Benfica mostrou a todos que a existir um vencedor justo por tudo aquilo que foi este torneio, sem dúvida que esse prémio iria para as “jovens águias”. A verdade é que o Sporting foi mais eficaz na partida da manhã, vencendo posteriormente a final por 5-3 ao Braga.
Mas antes disso, o Benfica realizou uma exibição a todos os níveis bastante forte. Logo no primeiro minuto, Pascoal João marcou um excelente golo, abrindo o marcador.
Até ao intervalo assistiu-se a uma primeira parte com maior ascendente dos encarnados, mas a “briosa” a defender muito bem a sua baliza. Mesmo em cima do intervalo, foi Gonçalo Guedes quem fez o segundo.
Depois do descanso, os encarnados realizaram uma segunda parte brilhante. Aos dois minutos, Sebastião aproveitou uma primorosa assistência de Gonçalo Guedes para fazer o 3-0.
Um minuto depois, Gonçalo, aumentou a vantagem dos encarnados para 4-0. O Benfica nunca baixou o ritmo de jogo, marcando 7 golos em apenas sete minutos.
André Horta e Filipe Ferreira aumentaram a contagem para os 6-0, seguindo-se quatro golos de Gonçalo Guedes, todos eles de belo efeito. Já perto do final da partida, Martin Simões, na sequência de duas assistências de Gonçalo Guedes, bisou e levou a contagem para os 12-0, com que o Benfica venceu a Académica de Coimbra.
Prémios
Os jovens jogadores do Benfica fizeram mais um conjunto de exibições de grande qualidade e saíram assim com o terceiro lugar, mas a clara consciência, que foram verdadeiros campeões pela atitude demonstrada em todas as partidas, sendo claramente a equipa mais forte de todo o Torneio.
Na eleição do jogador que mais se destacou na equipa, Daniel Gama recebeu o troféu. A estatueta para o melhor guarda-redes ficou para o guardião do Sporting, prémio esse que surgiu, em grande parte, da fantástica exibição que fez no jogo da meia-final contra o Benfica.
Com 13 golos em apenas 5 jogos, Gonçalo Guedes recebeu o prémio de melhor marcador do Torneio, mas o melhor estava para vir, quando o mesmo Gonçalo Guedes, número 7 das “Águias”, recebeu também o prémio de melhor jogador do Torneio.
Este foi então o último torneio da época para os jovens encarnados. Fazendo um balanço daquilo que foi a temporada para os Escolas A, de destacar claramente a grande ascensão da equipa desde o momento da entrada do técnico João Tralhão.
O Benfica não mais perdeu para o campeonato, fazendo uma segunda e terceira fase de grande qualidade. Sempre com uma atitude pedagógica e extremamente sabedora, o técnico do Benfica, assim como toda a equipa técnica e staff directivo, estão de parabéns pela grande época que realizaram com estes atletas.
O título distrital, e todas as vitórias, sobretudo no Torneio de Estarreja, onde o Benfica goleou o Porto por 6-0, e a fantástica vitória no Torneio do Luxemburgo, fazem desta época uma temporada bastante conseguida, onde contaram sempre com um grande apoio por parte dos pais dos jogadores. Parabéns a todos, para o ano há mais!
Reacção do técnico do Benfica:
“Podemos considerar que o balanço da participação neste torneio é, por um lado, muito positivo no que concerne aos objectivos específicos que definimos para participar em qualquer competição, ou seja, mais uma vez, a qualidade dos processos desenvolvidos no jogo, a atitude competitiva, a fantástica dinâmica que o grupo demonstra fora e dentro do campo e principalmente a vontade e ambição de querer sempre mais, foram cumpridos! No entanto, por outro lado, dada a superioridade clara da nossa equipa em comparação com as restantes participantes neste torneio, pelos motivos que referi anteriormente, consideramos o balanço do resultado final desajustado.
Contudo, uma palavra especial de apreço a todas as equipas que participaram neste torneio pela qualidade e pelos níveis competitivos que apresentaram, qualidades estas, fundamentais para o desenvolvimento e evolução destes meninos!”
Reportagem de André Sabino, Serbenfiquista.com.
Um Torneio com poucas condições, devido à falta de balneários e ao terreno pelado que levantou imenso pó durante os dois dias de competição, não foi, no entanto, por esse facto que equipas conceituadas como o Guimarães, Boavista, Académica, Belenenses, Braga, Sporting e Benfica deixaram de marcar presença.
A competição
No primeiro jogo do Torneio, na manhã de Sábado, o Benfica bateu o Caneças por concludentes 13-0, com Daniel Gama e Pascoal João a bisarem, Martin Simões e Sebastião Castela a facturar um cada, tendo Diogo Barbosa (3) e Gonçalo Guedes (4), completado a lista de goleadores.
O Benfica mostrou ser bastante superior ao seu adversário, ascendendo à primeira posição do grupo. De tarde, frente ao Lusitano de Évora, as “jovens águias” voltaram a golear o seu adversário.
O Benfica entrou extremamente bem no jogo, abrindo o marcador logo aos 51 segundos por intermédio de Gonçalo Guedes, que com um excelente remate de fora da área abria assim caminho a mais uma esperada goleada.
No minuto seguinte, já Gonçalo Guedes atirava fortíssimo à barra, deixando a clara sensação que o objectivo máximo da equipa do Benfica era marcar o maior número possível de golos. Filipe Ferreira, aos 5 minutos, na sequência de um bom trabalho individual, aumentou a contagem que viria a ser dilatada pouco tempo depois por Gonçalo Guedes e Sebastião Castela.
Até ao final da primeira parte, Sebastião Castela voltou a inserir o seu nome no registo dos marcadores da partida, tendo Fernando Gonçalves, já em cima do intervalo, ampliado a vantagem com mais um bom golo para o Benfica.
No recomeço a atitude foi exactamente a mesma. Os “encarnados” foram claramente mais fortes do que o seu adversário e a rotação imposta na equipa permitiu que a frescura física fosse sempre a melhor, com André Horta a marcar o 7-0, seguindo-se Daniel Gama e Martin Simões por duas ocasiões. O Lusitano respondeu já perto do último minuto, com Miguel Serrano a marcar o tento de honra para os jogadores que viajaram de Évora, fixando o marcador em 10-1.
No último jogo do dia, o Benfica derrotou a equipa espanhola do Badajoz e avançou para as meias-finais, onde iria encontrar o Sporting, na final antecipada do Torneio.
Meia-Final
Na manhã de Domingo, Benfica e Sporting voltaram a encontrar-se para disputar o aguardado “confronto” do Torneio. Os encarnados, campeões distritais, entraram muito bem no jogo, com Diogo Barbosa, à saída do guardião sportinguista a estar perto do golo.
No minuto seguinte, aos 3’, o Sporting inaugura o marcador por Rui Batalha, na sequência de um remate cruzado de Bruno Wilson. Poucos segundos depois, Simão Serra ampliou a vantagem do Sporting, que adoptou, a partir de aqui, a sua estratégia principal nos “embates” frente ao Benfica: Tentar marcar cedo, defender, defender e procurar saídas rápidas para o contra-ataque.
Foi exactamente isso que voltou a acontecer no dia de ontem. Os jogadores do Benfica estavam a deixar tudo em campo, tendo Diogo Barbosa respondido à entrada dos dez minutos com um remate por cima.
Fernando Gonçalves, numa exibição inspirada, rematou dois minutos volvidos ao ferro, deixando a clara sensação que o golo estaria muito próximo de surgir para o lado do Benfica.
A verdade é que o Benfica foi sempre mais forte, mostrou ser claramente mais forte, mas a equipa do Sporting, muito coesa e bem organizada, dificultou muito a tarefa do Benfica.
Aos 15 minutos, André Horta, depois de um bom trabalho individual, atirou forte, mas novamente a errar o alvo. O Benfica sempre a atacar, viu novamente André Horta a rematar, para aquele que foi o início de uma excelente exibição do guarda-redes do Sporting. Grande defesa de Manuel.
Gonçalo Guedes, depois de uma excelente rotação, ficou a centímetros do golo. A cerca de cinco minutos do final do encontro, e quando a pressão do Benfica era extremamente forte, Sebastião Castela é claramente rasteirado dentro da grande área do Sporting, deixando o árbitro seguir a partida.
Os jogadores do Benfica nunca desistiram, com o jogo a ter um só sentido. Já perto do final do jogo, Daniel Gama com um belo remate, viu Manuel defender o impossível, segurando a vantagem do Sporting.
Os jogadores encarnados foram derrotados pelo Sporting, mas mais uma vez mostraram ter melhor conjunto e foram bastante superiores ao seu adversário. Faltou o acerto na finalização de outras partidas, e se assim fosse, sem dúvida que o Benfica estaria em mais uma final.
Jogo de atribuição do 3º e 4º lugar
Frente à Académica, sensação da prova, o Benfica mostrou a todos que a existir um vencedor justo por tudo aquilo que foi este torneio, sem dúvida que esse prémio iria para as “jovens águias”. A verdade é que o Sporting foi mais eficaz na partida da manhã, vencendo posteriormente a final por 5-3 ao Braga.
Mas antes disso, o Benfica realizou uma exibição a todos os níveis bastante forte. Logo no primeiro minuto, Pascoal João marcou um excelente golo, abrindo o marcador.
Até ao intervalo assistiu-se a uma primeira parte com maior ascendente dos encarnados, mas a “briosa” a defender muito bem a sua baliza. Mesmo em cima do intervalo, foi Gonçalo Guedes quem fez o segundo.
Depois do descanso, os encarnados realizaram uma segunda parte brilhante. Aos dois minutos, Sebastião aproveitou uma primorosa assistência de Gonçalo Guedes para fazer o 3-0.
Um minuto depois, Gonçalo, aumentou a vantagem dos encarnados para 4-0. O Benfica nunca baixou o ritmo de jogo, marcando 7 golos em apenas sete minutos.
André Horta e Filipe Ferreira aumentaram a contagem para os 6-0, seguindo-se quatro golos de Gonçalo Guedes, todos eles de belo efeito. Já perto do final da partida, Martin Simões, na sequência de duas assistências de Gonçalo Guedes, bisou e levou a contagem para os 12-0, com que o Benfica venceu a Académica de Coimbra.
Prémios
Os jovens jogadores do Benfica fizeram mais um conjunto de exibições de grande qualidade e saíram assim com o terceiro lugar, mas a clara consciência, que foram verdadeiros campeões pela atitude demonstrada em todas as partidas, sendo claramente a equipa mais forte de todo o Torneio.
Na eleição do jogador que mais se destacou na equipa, Daniel Gama recebeu o troféu. A estatueta para o melhor guarda-redes ficou para o guardião do Sporting, prémio esse que surgiu, em grande parte, da fantástica exibição que fez no jogo da meia-final contra o Benfica.
Com 13 golos em apenas 5 jogos, Gonçalo Guedes recebeu o prémio de melhor marcador do Torneio, mas o melhor estava para vir, quando o mesmo Gonçalo Guedes, número 7 das “Águias”, recebeu também o prémio de melhor jogador do Torneio.
Este foi então o último torneio da época para os jovens encarnados. Fazendo um balanço daquilo que foi a temporada para os Escolas A, de destacar claramente a grande ascensão da equipa desde o momento da entrada do técnico João Tralhão.
O Benfica não mais perdeu para o campeonato, fazendo uma segunda e terceira fase de grande qualidade. Sempre com uma atitude pedagógica e extremamente sabedora, o técnico do Benfica, assim como toda a equipa técnica e staff directivo, estão de parabéns pela grande época que realizaram com estes atletas.
O título distrital, e todas as vitórias, sobretudo no Torneio de Estarreja, onde o Benfica goleou o Porto por 6-0, e a fantástica vitória no Torneio do Luxemburgo, fazem desta época uma temporada bastante conseguida, onde contaram sempre com um grande apoio por parte dos pais dos jogadores. Parabéns a todos, para o ano há mais!
Reacção do técnico do Benfica:
“Podemos considerar que o balanço da participação neste torneio é, por um lado, muito positivo no que concerne aos objectivos específicos que definimos para participar em qualquer competição, ou seja, mais uma vez, a qualidade dos processos desenvolvidos no jogo, a atitude competitiva, a fantástica dinâmica que o grupo demonstra fora e dentro do campo e principalmente a vontade e ambição de querer sempre mais, foram cumpridos! No entanto, por outro lado, dada a superioridade clara da nossa equipa em comparação com as restantes participantes neste torneio, pelos motivos que referi anteriormente, consideramos o balanço do resultado final desajustado.
Contudo, uma palavra especial de apreço a todas as equipas que participaram neste torneio pela qualidade e pelos níveis competitivos que apresentaram, qualidades estas, fundamentais para o desenvolvimento e evolução destes meninos!”
Reportagem de André Sabino, Serbenfiquista.com.