Torneio Luis Figo: Benfica 3-1 Chelsea

Benfica 3-1 Chelsea



A voar para a final…

Infantis
Torneio Internacional de Futebol Infantil Luís Figo
3ª Jornada

Local do jogo: Estádio do Cultural da Pontinha

Tempo: Tarde soalheira
Assistência: 800 pessoas
Árbitro: Pedro Henriques
Auxiliares: Adriana Correia e Filipa Parreira

Benfica: Miguel Santos, Guilherme Carvalho, Guilherme Matos (Bernardo Silva, 40’), Diogo Oliveira (Ricardo Horta, int.), João Teixeira, Estrela, Fábio Vieira, Dorivaldo, Marcelo Lopes (Miguel Cardoso, 40’), Marcelo Féria e Tomás Aguiar (Hélder Costa, 30’).
Suplentes não utilizados: José Costa, Fábio Cardoso e Fábio Rebelo.
Treinador: Luís Nascimento
Delegado: Sérgio Fonseca

Chelsea: Jake Larkkis, Cameron McGeehan, Alex Davey, Bradley Simmonos, Andy Hall, Canor Hubble, Tom Howard (Jake Hessenthaler, int.), Callum Wright, Lewis Baker, Freddie Champion e George Bowerman.
Suplentes não utilizados: Karl Safee e Lee W. Judd
Treinador: Jim Fraser
Delegado: Gerry Harvey

Resultado ao intervalo: 2-0 para o Benfica.
Marcadores: Estrela (20’), Guilherme Matos (24’) e Ricardo Horta (47’) para o Benfica; Canor Hubble (44’) para o Chelsea.
Acção disciplinar: Nada a registar.

Melhores em campo: Miguel Santos (Benfica) e Lewis Baker (Chelsea).

Domínio inicial dos ingleses sem resultados práticos

O Benfica entrou em campo com Miguel Santos na baliza, Marcelo Féria como lateral esquerdo, Diogo Oliveira jogou a lateral direito, actuando Fábio Vieira e Guilherme Carvalho como centrais. A posição 6 foi ocupada por João Teixeira, jogando Tomás Aguiar e Guilherme Matos nas interiores direita e esquerda respectivamente. O tridente atacante foi formado por Dorivaldo à direita, Marcelo Lopes à esquerda e Estrela na frente de ataque.

Benfica e Chelsea discutiriam entre si o primeiro lugar do grupo B e respectivo acesso à final da prestigiada competição que se desenrola na época festiva da Páscoa. O Benfica com um sistema de 4x3x3 que muitas vezes se transformava num 3x6x1 em lances ofensivos, deparou-se com uma forte equipa do Chelsea que apresentou um 4x4x2 clássico.

Quem assistiu aos primeiros minutos da partida não esperaria certamente que o resultado no final da partida fosse o da vitória do Benfica. Isto porque o Chelsea entrou de forma muito aguerrida em campo e cedo mostrou vontade de chegar à final da competição na Pontinha.

Aos 7 minutos de jogo, Tom Howard com um bom trabalho individual cruzou para a área onde o avançado do clube inglês George Bowerman cabeceou ao lado dando o primeiro sinal de perigo na partida.

Cedo se viu que todo o futebol ofensivo do Chelsea passava pelos pés de um menino franzino, com muito bom toque de bola. Ele era Lewis Baker que à entrada dos primeiros dez minutos disparou forte de pé esquerdo para defesa segura de Miguel Santos.

O Chelsea estava com sinal mais mas quando a bola se dirigia para a baliza, encontrava pela frente um inspiradíssimo guarda-redes encarnado, de nome Miguel Santos. Numa excelente abertura de Freddie Champion, George Bowerman isolado tentou driblar Miguel Santos mas o português com uma excelente saída dos postes negou o golo aos ingleses.

A mesma jogada viria a repetir-se aos 15 minutos mas novamente Miguel Santos, imperial, defendeu para canto. Foi à passagem dos vinte minutos que o Benfica respondeu, e começou a controlar a partida.

Guilherme Matos, solto na esquerda, rematou forte para uma excelente intervenção de Jake Larkkis. O aviso estava dado e na jogada seguinte, João Teixeira sobre a direita cruza para a área onde a defensiva do Chelsea encontrou dificuldades para aliviar a bola. Mais rápido, Estrela antecipou-se aos centrais e disparou forte para o primeiro golo da partida. 1-0 para o Benfica.

O Chelsea respondeu de imediato com um remate de Lewis Baker a ser parado pela excelente defesa de Miguel Santos e em cima do intervalo o Benfica colocaria o Estádio da Pontinha ao rubro.

Depois de uma excelente troca de pés de Dorivaldo, este, remata, embatendo a bola num defensor contrário e sobrando para Marcelo Lopes que com um excelente cruzamento de pé esquerdo permitiu a Guilherme Matos, com um forte remate, aumentar a contagem para o Benfica. Grande festa nas bancadas!



Jogo controlado e final assegurada

No intervalo o técnico Luís Nascimento fez sair Diogo Oliveira e colocou em campo o franzino avançado Ricardo Horta. Do outro lado, Jim Fraser colocou em campo Jake Hessenthaler e tirou o médio direito Tom Howard.

A segunda parte iniciou-se com ambas as equipas a tentarem chegar ao golo. O Chelsea necessitava de um tento que lhe desse esperança de conseguir ainda o empate, mas o Benfica com uma excelente retaguarda não permitiu lances de perigo para as suas redes.

Foi mesmo a turma portuguesa que assustaria pela primeira vez no segundo tempo quando Estrela, de cabeça, respondeu torto a um bom cruzamento de Guilherme Carvalho.

Lewis Baker ia dominando as acções ofensivas dos londrinos e em mais um bom lance individual disparou por cima. Quem entrou a dez minutos do final e mostrou pormenores de altíssima qualidade foi o médio centro do Benfica, Bernardo Silva.

O Chelsea a seis minutos do apito final marcaria um grande golo e colocou pressão indesejada aos jogadores do Benfica. Canor Hubble com um espectacular remate de longe reduziu a diferença registada no marcador.
O que é certo é que o Benfica, numa altura em que se esperava um domínio final do Chelsea na procura do empate, dominou por completo os últimos minutos e acabaria mesmo por marcar mais um golo.

Numa falha do guardião londrino Jake Larkkis, Ricardo Horta muito expedito rematou de longe para mais uma grande festa na Pontinha. O mesmo Ricardo Horta beneficiou de um trabalho espectacular de Bernardo Silva para se isolar mas não conseguiu desfeitear o guarda-redes dos ingleses.



A partida terminaria com o Benfica na primeira posição do grupo e com acesso garantido à final da competição onde medirá forças com o Barcelona. O Chelsea vai mais cedo para casa.

Na partida de hoje destaque individual para Miguel Santos, guarda-redes do Benfica. O número 1 encarnado fez um par de intervenções de extrema qualidade e mostrou muito bons apontamentos. Dorivaldo foi um quebra-cabeças para a defensiva londrina, cotando-se como um dos melhores.

Apesar do falhanço que permitiu o terceiro golo ao Benfica, o guarda-redes do Chelsea Jake Larkkis trabalhou muitas vezes como libero e merece um aplauso. Quem impressionou foi Lewis Baker que mostrou pormenores de excelente qualidade que prometem fazer dele um jogador muito interessante para o futuro.

Reportagem de André Sabino.