Guilherme Siqueira

Defesa, 38 years,
Brazil
Main team: 1 season (2013-2014), 33 matches (2623 minutes), 1 goal

Titles: Campeonato Nacional (1), Taça de Portugal (1), Taça da Liga (1)

guigas1995

Se o quiserem rever, é o comentador de hoje do Mercado Aberto da SIC Notícias

bandus

Um conto fantástico de transferência em 31 de agosto: a incrível história de um brasileiro que recusou o Real Madrid


Trinta e um de agosto é um dia extremamente importante no calendário do futebol europeu. Não por qualquer jogo de futebol, mas pela loucura que acontece nas últimas 24 horas de negociações no mercado de transferências do continente. Negócios são fechados a poucos segundos do horário final, contratações bombásticas se concretizam e a imprensa esportiva trata o dia de maneira especial, com coberturas on-line de tudo que está acontecendo. Naturalmente há grandes histórias, e uma delas envolve um ex-jogador brasileiro que negou o Liverpool e estava certo com o Real Madrid, mas acabou dizendo "não" ao gigante espanhol e sendo contratado pelo Benfica dentro de uma sala de aeroporto

Guilherme Siqueira, natural de Florianópolis, teve carreira de destaque no futebol europeu. Revelado pelo Figueirense, jamais atuou profissionalmente no Brasil, onde passou também pela base do Avaí, já contratado pela Inter de Milão. De Milão se mudou para Roma, envolvido em um negócio com a Lazio. Só disputou a primeira partida na Europa, porém, quando estava na Udinese, em 2006. Chegou a passar pelo Ancona, na segunda divisão italiana, até ser contratado pelo Granada em 2010 e, a partir daí, apenas evoluiu. E é justamente a história sobre a saída dele do pequeno clube espanhol que merece ser contada.

Foram três temporadas em alto nível no Granada, subindo da segunda divisão espanhola para LaLiga. Guilherme disputou 108 jogos pela equipe e ainda marcou 13 gols, contando campeonatos e copas. Sempre demonstrou muita qualidade na fase ofensiva, era um jogador extremamente técnico - com o selo de qualidade do futebol brasileiro, apesar da formação praticamente europeia. As boas atuações despertaram interesse de grandes clubes não apenas da Espanha, mas de todo continente. Seus empresários, Álvaro Torres e Loren del Pino, passaram a receber chamadas de equipes importantes, e uma delas foi o Liverpool.

Durante a pré-temporada para 2013-2014, o Granada optou por deixar Guilherme treinando à parte, justamente para evitar qualquer risco de lesão. O clube, presidido então por Enrique Pina Campuzano, pretendia negociar o brasileiro de qualquer modo. O interesse oficial do Liverpool surgiu muitos dias antes do fechamento do mercado, para concluir a negociação de maneira tranquila. Só que a cabeça de Guilherme Siqueira já estava em outro lugar: nesse mesmo período, o Real Madrid iniciou contatos.

Apenas vivendo na Espanha para se dimensionar, efetivamente, o tamanho gigantesco que o Real Madrid tem no país. Guilherme já sentia diretamente aquilo. "Eu estava no Brasil de férias. O meu empresário me ligou para falar que o Real Madrid tinha entrado em contato com ele. O Marcelo era o titular e o Fábio Coentrão iria sair, eu era a primeira opção caso o Coentrão saísse. Claro que eu nem acreditei! Poxa, que bacana, o Real Madrid me queria! Mas eles falaram desde o início que seria uma operação complicada para liberar o Coentrão, porque ele tinha sido comprado por 30 milhões de euros", contou Guilherme Siqueira ao blog.

Terminadas as férias na capital catarinense e já de volta à Espanha, com sondagens do Valencia também, chegou a proposta do Liverpool. "Eu voltei na primeira semana de julho e o mercado só terminava no final de agosto. Fui para a pré-temporada já sabendo dessa situação, e que o presidente do Granada pretendia levar até o final para ter boa margem de negociação. Sabia também do risco de o negócio com o  Coentrão não dar certo e que eu iria somente se acontecesse. Fiz a pré-temporada toda cuidando muito da minha parte física, mas sem disputar amistosos, sem contato com bola para não sofrer uma lesão", seguiu.

"Foi quando recebi a proposta do Liverpool. Os diretores ingleses viajaram até à Espanha, se reuniram com o presidente do Granada, com meu representante e eu tive que recusar, porque queria esperar o Real Madrid. Recusei com a proposta na mesa para assinar. Foi uma decisão difícil, meus representantes passavam os prós e os contras de cada situação. Na prática era uma situação certa e outra incerta e eu tinha que tomar a decisão. Conversei com meu pai e com a minha mãe, com toda minha família, e acabei recusando o Liverpool para esperar o Real Madrid", detalhou Guilherme. Quem acredita que esse seja o ápice da história, não sabe o que é um 31 de agosto na Europa.

A partir daí o foco ficou no Real Madrid e também no início de LaLiga, ainda pelo Granada. A essa altura, Jorge Mendes, poderoso empresário português e que cuidava da carreira de Fábio Coentrão, já estava em contato com Álvaro Torres. Os negócios - a saída do português e a chegada do brasileiro no Santiago Bernabéu - estavam totalmente conectados. E os dois jogadores estavam cientes do que acontecia. Faltando cinco dias para o encerramento do mercado, Granada e Real Madrid se enfrentaram pela segunda rodada do Campeonato Espanhol em 26 de agosto de 2013. Coentrão e Guilherme não tinham atuado nas estreias de suas equipes, contra Betis e Osasuna, respectivamente, e seguiam afastados, mas o brasileiro foi ao estádio Nuevo Los Cármenes para acompanhar o duelo contra os merengues.

"Como eu não fiz treinos com bola na pré-temporada, presidente e treinador estavam com medo que eu me lesionasse e inviabilizasse a venda. Fui assistir ao jogo e no estádio conversei com o Marcelo sobre toda a negociação. O Cristiano Ronaldo foi falar comigo e me perguntou quando eu chegaria! Foi engraçado, falei que estava à espera do que aconteceria com o Fábio. Aquele dia foi bacana", lembrou o ex-lateral. Um personagem importante em toda essa história ainda não foi citado. Durante a temporada 2012-2013, representantes do Benfica foram assistir Guilherme Siqueira algumas vezes em Granada também e analisavam a movimentação do brasileiro no mercado.

Um episódio marcante começou a dar novos rumos para o destino do lateral. Em coletiva de imprensa, o técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti, questionado se o elenco ganharia reforços, foi enfático ao responder que contava com todos os jogadores para a temporada e que o plantel estava fechado, ninguém chegaria ou sairia. Guilherme assistia à coletiva ao vivo e, imediatamente, ligou para seu empresário. Do outro lado da linha, ouviu palavras de conforto, lembrando que no futebol as coisas podem mudar radicalmente rápido demais e que muitas vezes nem sempre o que é dito para a imprensa corresponde à verdade. Quando o dia 31 chegou, no entanto, Guilherme não tinha qualquer proposta. Absolutamente nada.

Guilherme acordou ansioso. Afinal, não pretendia mais seguir no Granada, tinha recusado o Liverpool e não permitiu que uma nova investida do Valencia avançasse. Tudo pelo Real Madrid, mas àquela altura não havia mais negociações com o clube da capital. Eram 11 horas da manhã e o jogador decidiu ligar para o presidente do Granada.

"Liguei para desabafar, discuti com ele, foi uma loucura, e ele não tinha culpa de muita coisa. Eu estava tão louco nesse momento que cheguei a falar para renovar meu contrato então, por mais um ano." A ligação seguinte foi para Álvaro Torres, e a informação que surgiu o pegou de surpresa: "Gui, estou conversando com o Benfica." Se no café da manhã não havia propostas para Guilherme Siqueira, na hora do almoço o maior campeão português se tornava opção para empréstimo de uma temporada.

Parecia que tudo estava novamente no caminho certo. Guilherme conversou com amigos do Granada que conheciam o Benfica, casos do português Carlos Martins e do goleiro Júlio César, atualmente no Grêmio. "Não pensei duas vezes e falei para o Álvaro tocar o negócio", recorda-se. O fuso-horário passa a ganhar importância na história, já que Portugal está uma hora atrás da Espanha. As negociações avançaram super-rápido e Guilherme acertou um bom salário com o Benfica, assim como o Granada o valor do empréstimo, com opção de compra após um ano. O brasileiro preparou uma mala pequena, já que voltaria a Granada no dia seguinte para acertar toda mudança, e seguiu para o aeroporto, onde um avião fretado pelo clube espanhol o esperava. Já passava de meio-dia em território espanhol. A tensão a partir daqui começa a aumentar.

Já na pista, prestes a embarcar, o celular de Guilherme Siqueira toca. No outro lado da linha era Enrique Pina Campuzano, presidente do Granada. "Ele me liga e pergunta onde eu estava. Como assim, onde estou? No aeroporto, embarcando para Lisboa", respondeu quase em tom de indignação. Só não estava preparado para o que ouviria do presidente. "Ele me avisou que, chegando em Lisboa, como o avião era privado, eu teria uma sala à disposição no desembarque. Mandou que eu ficasse nessa sala e não saísse de lá. Não deveria atender qualquer ligação com prefixo +351, de Portugal, e muito menos falar com a imprensa que me esperava no saguão. E desligou o telefone na minha cara." Ainda sem entender o que estava acontecendo, Guilherme ligou novamente para Álvaro. Ao atender, o empresário foi direto ao assunto: o Real Madrid tinha voltado para o jogo.

Ainda atordoado com tudo que acontecia, Guilherme embarcou na pequena aeronave ao lado de um amigo, que o acompanhava, e os dois pilotos. Estava literalmente nas nuvens, pensando na possibilidade de concretização de seu maior objetivo, que era vestir a camisa blanca de Madri. Mas como assim estava a caminho de Lisboa e não de Madri? "O voo leva uma hora, quando você chegar em Lisboa já teremos novidades", avisaram ao brasileiro. Ao desembarcar, o único destino possível era a tal salinha. Para lá ele foi, acompanhado dos tripulantes e de seu amigo. "Ninguém sabia da questão do Real Madrid fora dali. Quando cheguei, já tinha ligações no meu celular de todo mundo. Meu empresário falou que as coisas estavam andando, que o Fábio Coentrão sairia e eu seria jogador do Real Madrid." O final de tarde já se aproximava, e Guilherme foi orientado a permanecer na sala reservada e aguardar o fax, com o contrato para assinar.

Às nove horas da noite, na Espanha, a negociação efetivamente começou a avançar. Uma hora depois o contrato preparado pelo Real Madrid chegou para Guilherme. "Assinei o contrato e mandei uma foto da assinatura para alguns amigos íntimos. Já estava comemorando com meus pais, não estava preparado para aquele momento. Eu não tinha nem roupa para aquilo! Caramba, eu era jogador do Real Madrid!"

Quando o relógio bateu as doze badaladas na Espanha, ainda 23h em Portugal, a comemoração aumentou. O presidente do Granada ligou para parabenizá-lo e informou que o Real Madrid aguardava apenas um documento do Manchester United, que estava levando Coentrão, para depositar em LaLiga. Os canais esportivos espanhóis anunciavam o negócio. A programação do dia seguinte já estava sendo traçada, com o retorno imediato para Granada. Enquanto isso, a notícia gerava enorme confusão em Portugal, onde jornalistas ainda aguardavam a saída de Guilherme Siqueira do aeroporto. À 0h15 no relógio espanhol, 23h15 no português, uma ligação mudaria totalmente a vida do jogador.

"Quinze minutos depois da meia-noite, até os pilotos se emocionaram. Ligaram para as esposas para contar toda aquela saga, afinal, viveram comigo o minuto a minuto. Ligo para o presidente para saber o que eu tinha que fazer. Estávamos ali todos parados, esperando as coordenadas. O presidente me avisa que está aguardando o diretor do Real Madrid, o José Ángel Sánchez, diretor executivo, para passar a programação. Nesse exato momento, esse executivo liga para o presidente, que me pede para aguardar na linha e me coloca no viva voz, já para ouvir tudo, porque imaginava que era para dar as boas-vindas. 'Quique, você não vai acreditar', disse o diretor para o nosso presidente, e eu ouvindo tudo. 'Isso nunca aconteceu na história do nosso clube, e não foi por culpa nossa. Um documento que faltava chegar de Manchester demorou, fomos agora depositar na Liga e não estão aceitando por causa do horário. Então, não consigo trazer o Siqueira e nem negociar o Coentrão'. Eu continuava a ouvir."

Nesse momento, José Ángel Sánchez foi informado que Guilherme Siqueira estava no viva voz e, então, pede para falar com ele. "Calma. Pega o avião e volta para Granada, que eu assino um pré-contrato contigo agora para janeiro, daí você vem no meio do campeonato." Um filme de toda aquela situação passou na cabeça do jogador. Foram muitos contratempos, diversos problemas, enormes decepções. Algo lhe dizia para permanecer em Lisboa. Foi quando Guilherme Siqueira disse não ao Real Madrid. Agradeceu o dirigente, que ficou alguns segundos mudo, surpreso com a decisão do jogador, e desligou o telefone. Agora havia outro problema para ser rapidamente resolvido.

Faltavam 30 minutos para o fechamento do mercado em Portugal. Enquanto todo imbróglio com o Real Madrid acontecia, os empresários de Guilherme Siqueira conseguiram manter o acordo com o Benfica vivo. Ele se despediu dos pilotos, que voltaram para Granada com a aeronave vazia, e pegou um carro para seguir em direção ao Estádio da Luz. "Assinei meu contrato com o Benfica às 23h58!" O presidente do Benfica na época, Luis Filipe Vieira, e o eterno ídolo benfiquista, Rui Costa, o aguardavam em uma sala bem maior e mais bonita do que aquela no aeroporto, onde Guilherme passara as últimas horas.

A promissora carreira terminou antes do que deveria. Uma grave lesão no tornozelo esquerdo obrigou o jogador a se aposentar em 2018, depois de ter defendido o Valencia na temporada 2015-2016 e após longos meses de tentativa de recuperação. Atualmente com apenas 35 anos, Guilherme Siqueira se tornou sócio dos empresários espanhóis que sempre cuidaram de sua carreira. Formou parceria com Sávio e hoje em dia é representante da You First Sports no Brasil.

Foi ele quem intermediou a ida de Filipe Luís para o Flamengo, por exemplo. Sem a mesma emoção que viveu naquele inesquecível 31 de agosto de 2013. Depois da temporada 2013-2014 em Portugal, Guilherme foi contratado por um clube madrilenho: o Atlético. Só que desta vez, a negociação foi bem mais tranquila... Em julho, durante férias em Punta Cana, na República Dominicana. O que aconteceu um ano antes, de qualquer modo, ficou marcado para sempre. "Vivenciar essa história foi uma grande loucura da minha vida em um 31 de agosto."

http://www.espn.com.br/blogs/gustavohofman/797607_um-conto-fantastico-de-transferencia-em-31-de-agosto-a-incrivel-historia-de-um-brasileiro-que-recusou-o-real-madrid

tjdy

Para mim, o melhor LE que tivemos nos ultimos 25 anos. Muito forte a defender e muito competente a atacar...


Kurt Cobain 10

Gosto muito do Siqueira , esteve cá apenas uma época , mas ficou mais ligado ao clube que muitos que cá andam há anos .

💬 Siqueira, à BTV: "Já temos, por si só, a motivação por ter um jogo importante e representar o Benfica. Se os adeptos soubessem o quanto são importantes para os jogadores... Às vezes, eles pensam: 'Será que estão a acompanhar?' Vimos tudo e a força deles é um plus para nós".

schmusli

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«Arrependi-me de não ter assinado mais épocas com o Benfica»
Brasileiro Siqueira recorda a história de como esteve entre o Benfica e o Real Madrid, referindo que usufuiu muito do tempo com os encarnados.




Guilherme Siqueira acabou a carreira precocemente, aos 30 anos, com lesão grave e crónica num tornozelo, que ainda hoje o impede de fazer um jogo com amigos. O lateral brasileiro, hoje com 37 e empresário no Brasil, já por diversas vezes explicou como acabou por ir parar ao Benfica, emprestado pelo Granada, no último dia do mercado de verão de 2013, quando o plano era ir para o Real Madrid, dependendo da saída de Fábio Coentrão, que acabou por não se verificar.

Em entrevista ao jornal As, o brasileiro recordou a história desse dia quente, mas disse lamentar ter estado tão pouco tempo com os encarnados – acabou por ser só um empréstimo de uma época, em 2013/14, assinando depois pelo Atlético Madrid, onde ficou duas épocas, e depois foi emprestado mais duas ao Vâlencia, terminando aí a carreira por já não aguentar as dores. «Até hoje não posso jogar futebol com os amigos nem praticar desportos de impacto. A única coisa que faço é andar de bicicleta ou nadar», sublinha.

«Não lamento nada [não ter ido para o Real]. No Benfica ganhámos três títulos nacionais e disputámos a final da Liga Europa. Conheci o Jorge Jesus e o clube. Aliás, arrependi-me mais de não ter assinado mais épocas com o Benfica do que não ter ido para Madrid. Já o disse antes. Embora a minha carreira tenha terminado cedo, estou grato por ter jogado no Atlético, no Benfica, no Granada e no Valência e por ter estado a um passo do Real Madrid», subinha.



Voltemos então ao tal dia 31 de agosto em que estava em Lisboa para assinar pelo Real e acabou no Benfica: «Era o último dia, não tinha nada e ia ficar no Granada, mas o meu representante telefonou-me para dizer que o Benfica me queria emprestado. Apanhei um avião e ligou-me o meu agente a dizer que afinal o Coentrão estava de saída e que ia assinar pelo Real Madrid. Assim que cheguei a Lisboa, num escritório onde havia um fax, assinei contrato e já era jogador do Real Madrid. Já era tarde e estávamos todos felizes, mas depois ligaram a dizer que afinal o Coentrão não ia sair por problemas de documentação. Propuseram-me regressar a Granada e assinaríamos um pré-contrato para janeiro. Eu disse que não. Estava em Lisboa e assinei com o Benfica. Mas já tinha feito tudo com o Real, salário acertado e anos. Ia jogar três anos de branco.»

Antes disso, Siqueira conta ainda uma história engraçada que ocorreu logo no início de época, já com o mercado aberto, em que o Real Madrid foi jogar a Granada e andava interesse dos merengues no ar: «Aconteceu uma história curiosa: o Real foi jogar ao Los Cármenes e nos túneis o Marcelo perguntou se ia para lá; atrás passou o Cristiano e perguntou o mesmo, e eu respondi que só dava se o compatriota dele [Coentrão] saísse. Mas depois Ancelotti disse que o plantel estava fechado.» E assim se volta ao último dia de mercado...

Ana Soares in A Bola