Jair Tavares (Equipa B)

Avançado, 23 years,
Portugal
B Team: 2 seasons, 37 matches, 4 goals

Sousa_slb


RAFL

boa decisao, não tem capacidade para o Benfica nem o estou a ver com margem de progressão

hayato_1904

Tenha respeito por quem defendeu as nossas cores e é produto do Seixal. Até na despedida escreve-se com cada comentário.

Não tinha capacidade para a A, posto isto, que tenha toda a sorte do mundo. Força Jair.


JM21

Boa saída. A melhor para todas as partes. Não tem valor para o Benfica, mas terá valor para muitas equipas porque talento tem ele.

Obrigado e boa sorte!  :slb2:

Fearless


ItsY2Inferno


RGouveia.SLB



MickaelSousa

Vai se estrear às 15h no campeonato escocês.
Camisola [emoji647]

Celticfan

Been terrible at Hibernian so far. In fairness the entire team mostly has and they are in relegation danger.

https://www.footballscotland.co.uk/spfl/scottish-premiership/lee-johnsons-hibs-signings-slated-25897533

bruno cardoso

Vai Benfica 🦅
@vaibenfica1904

Jair Tavares e o fechar de ciclo no Benfica:

🗣� "Foi bastante difícil! É o clube do meu coração, que representei dos 6 aos 21 anos. Foram 15 anos de respeito e dedicação e em que tudo o que conhecia era só Benfica. Vivi literalmente para o Benfica, daí ter doído".

[via A Bola]

fdpdc666

ENTREVISTA «Vivi para o Benfica, daí ter doído...»
Jair Tavares acredita que tinha valor para chegar à equipa principal do Benfica, mas mostra gratidão pelos anos em que jogou de águia ao peito.


Spoiler


Jair Tavares esteve 15 anos ligado ao Benfica. Saiu em 2022, sem conseguir chegar à equipa A, e acredita que tinha valor para lá chegar, mas prefere realçar o sentimento de gratidão e assumir o desejo de voltar um dia. Neste excerto da entrevista dada a A BOLA, o agora jogador do Hibernian assume que custou muito fechar o ciclo de águia ao peito.

- O que o levou a aceitar a proposta do Hibernian? Tinha outras possibilidades naquela altura?

Tinha mais propostas, sim, mas o projeto agradou-me imenso, assim como a vontade que o treinador manifestou para contar comigo. Foi por isso que fiz esta escolha.

- Foi difícil fechar o ciclo no Benfica?

Sinceramente? Foi bastante difícil! É o clube do meu coração, o clube que representei dos 6 aos 21 anos. Foram 15 anos de respeito e dedicação, e foram 15 anos em que tudo o que conhecia era só Benfica. Eu literalmente vivi para o Benfica, daí ter doído. Confesso que doeu...

- Sentia que tinha capacidade para dar o salto para a equipa principal?

Eu penso que tinha capacidade para chegar à equipa principal, e acho que não era só eu... As coisas não foram por esse caminho, mas acredito que a história podia ter sido diferente. Mas, acima de tudo, só tenho de agradecer: agradecer ao clube por me fazer crescer, agradecer ao clube por me ter dado tudo do bom e do melhor, desde pequeno, por me tornar no jogador e na pessoa que sou hoje. No final de contas o Benfica nunca vai deixar de ser a minha casa e, se Deus quiser, talvez tenha ainda a oportunidade de vestir a camisola e jogar em frente a 65 mil benfiquistas no relvado do Estádio da Luz. Nunca vai deixar de ser um dos meus sonhos.



- Como tem visto a afirmação do António Silva e agora do João Neves, que foram seus colegas?

Sinto-me muito feliz por eles, e fico impressionado com a subida de rendimento que têm jogo após jogo. Eu sou e sempre fui fã do João Neves. Quando ele vinha treinar connosco à equipa B eu já dizia que ele era uma máquina, e não é à toa que os tubarões da Europa estão todos atrás dos dois. Mas isto não termina no João e no António, também temos o Tiago Gouveia, Samu e o Tomás Araújo, jogadores que partilharam balneário comigo mais anos, não só no Benfica como também na seleção. Andam a somar minutos atrás de minutos, e representam aquilo que é a capacidade de produção do Benfica e a qualidade existente no Seixal. Fico muito feliz por todos.

- Tem dois irmãos futebolistas: Miguel no Belenenses e Cláudio no Portalban, da Suíça. Tem o desejo de partilhar o balneário com eles, um dia?

(Risos) Seria das melhores coisas, se eu pudesse ter os meus irmãos na minha equipa. Por acaso nunca pensei muito nisso, mas acredito que seria muito bom.

- Também tem um primo futebolista. Quando é que vamos voltar a ver a melhor versão do Renato Sanches? O que é preciso para que ele volte a ser feliz a jogar?

Não sei o que posso dizer. Toda a gente sabe da qualidade que ele tem, um jogador com características diferentes dos ditos médios normais, de hoje em dia e que tem tido azar só pelas lesões que tem tido mas tenho a certeza que o sol voltará a brilhar para ele, porque ele merece e ainda tem muito para dar ao futebol.

- O Jair já foi internacional jovem por Portugal, mas tem também nacionalidade cabo-verdiana. Em breve vamos vê-lo jogar pelos Tubarões Azuis?

(Risos) Não sei, não sei... É um assunto que já foi falado aqui em casa. É óbvio que tenho o sonho de representar a seleção portuguesa, vou ser sincero, mas se os ventos me levarem a Cabo Verde, também não negaria essa hipótese.

«Deixei de ver felicidade em tudo»
Em conversa com A BOLA, médio formado no Benfica assume que chegou a perder a alegria nos treinos, na primeira época ao serviço do Hibernian, mas garante que já recuperou a paixão pelo jogo.




Jair Tavares soma 33 jogos pelo Hibernian, mas apenas 9 na primeira época. Neste excerto da entrevista dada a A BOLA, o médio assume que viveu momentos difíceis na adaptação à Escócia, após vários anos na formação do Benfica, mas garante que agora recuperou a paixão pelo futebol.

- Que tal está a ser a experiência no futebol escocês?

O futebol escocês não é nada daquilo que as pessoas de fora pensam. Não têm noção da dificuldade que é jogar aqui. Não é nada fácil mesmo. É um futebol totalmente diferente do português. No nosso país encontras jogadores com muito mais qualidade do que aqui, e é um futebol mais bonito de ser ver, há mais espetáculo, mas aqui tens um tipo de jogo sem parar. Aos 20 minutos já quase não tens oxigénio. É um jogo muito mais físico, mais feio, mas em termos de intensidade está uns passos acima de futebol português. Como o meu treinador do ano passado dizia: «Se conseguires chegar ao nível de intensidade desta Liga, jogas em qualquer lado». Com isto não quer dizer que falte valor individual, pois há bastantes jogadores com qualidade, só que não se dá tanta atenção.

- Como é o Hibernian, enquanto clube, e como tem sido viver em Edimburgo?

Não conhecia o clube, de todo, até surgir a proposta e vir para cá. Mas é um excelente clube para o desenvolvimento de um jogador. Dentro da realidade escocesa vem logo depois de Rangers e Celtic, ao nível de Hearts e Aberdeen. O Hibernian oferece-te as melhores condições, com um estádio lindo, também, e com adeptos loucos pelo clube. Viver em Edimburgo tem sido bom, sinceramente. Completamente diferente da minha querida Lisboa, que só depois de sair é que percebi que é a melhor cidade do mundo (risos). O tempo e a comida são as únicas coisas que me "deprimem" aqui, mas de resto é uma cidade muito bonita, com qualidade de vida elevada.



- E esta segunda época está a correr melhor do que a primeira...

Sim, bastante melhor. Já tenho muito mais jogos nas pernas,  comparativamente ao ano passado, e tenho aproveitado também as oportunidades.

- Chegou a confessar que, a dada altura da primeira época, nem tinha vontade de ir treinar. Já recuperou a paixão pelo jogo?

Sim. Foi uma época bastante difícil, principalmente a nível mental. Deixei de ver felicidade em tudo, e a parte mais difícil era ter de ir treinar e sorrir como se estivesse tudo a correr às mil maravilhas, ou com se eu fosse jogar no fim de semana, mesmo sabendo com quase 100% de certeza que não ia ser convocado. Felizmente as coisas mudaram, mas o mais importante foi estar preparado para a eventual mudança, porque eu nunca deixei de treinar para mim, fiz extras atrás de extras, sozinho, depois dos treinos, em folgas... Ia treinar sozinho porque eu também nunca deixei de acreditar, porque eu sempre soube - e sei - das minhas qualidades. Mas neste momento o mais importante é que voltei a sentir essa alegria, o amor pelo jogo.

- Como ultrapassou esse momento? Recorreu a ajuda?

Não, não.. aguentei tudo sozinho com ajuda dos meus pais, claro. Mais o meu pai, porque é ele que trata de mim no mundo do futebol. Mas eu sou aquele tipo de pessoa que não gosta de partilhar as coisas quando está mal, então guardei tudo para mim.

- Tem estado com o Paulo Bernardo e o Duk, ex-colegas que estão também a jogar na Escócia?

Não costumo estar com eles, mas falamos muitas vezes. Mais com o Duk do que com o Paulo. Eu e o Duk falamos todas as semanas.

O cântico dos adeptos do Hibernian para Jair Tavares:


«Ainda consigo ver alguma vantagem do Benfica»
A jogar na Escócia, no Hibernian, o ex-benfiquista Jair Tavares antecipa a visita do campeão português ao reduto do Rangers, que defrontou no passado domingo.




Jair Tavares conhece bem o Rangers. O médio formado no Benfica cumpre a segunda época no Hibernian, e no passado domingo, em jogo da Taça da Escócia, até defrontou a equipa de Philippe Clement. Neste excerto da conversa com A BOLA antecipa a visita do campeão português a Ibrox, em jogo da segunda mão dos oitavos de final da Liga Europa.

- Defrontou agora o Rangers, entre os dois jogos da equipa de Philippe Clement com o Benfica? Com que sensações ficou da equipa de Glasgow, que venceu por 2-0?

Não mudaram nada, e até acho que encararam este jogo com o Hibernian como se fosse contra o Benfica. É uma equipa muito forte.

- O Rangers repetiu a equipa da Luz, mesmo sendo um jogo da Taça da Escócia...

Eles levam as competições muito a sério aqui, e têm alguns lesionados, mas a nossa equipa também é muito forte, e por isso não iriam facilitar contra nós.

- O Fábio Silva marcou um dos golos do Rangers. Que análise faz à exibição dele? Tiveram oportunidade de falar?

Foi um grande jogo da parte dele. Um jogador confiante é um jogador extremamente perigoso, e nota-se bem está confiante, e quando assim é as coisas saem naturalmente. Falámos um pouco no túnel, mas não muito.

- O Jair entrou em campo nos minutos finais, já depois do golo de Fábio Silva, o segundo do Rangers, e num contexto difícil...

Foi muito complicado, entrar com dois jogadores a menos, especialmente contra o Rangers. Foram minutos em que tentei fechar todos os espaços possíveis ajudando ao máximo defensivamente.

- O que espera do segundo jogo entre Rangers e Benfica, depois do que se passou na Luz?

Espero um jogo extremamente complicado para ambos os lados. Depois do jogo da Luz penso que qualquer uma das equipas pode passar a próxima fase, se bem que ainda consigo ver alguma vantagem para o Benfica, mesmo não sendo nada fácil jogar no Ibrox.



- Que ambiente vai encontrar o Benfica no Ibrox?

O Benfica vai deparar-se com um ambiente frenético e eletrizante. Acho que são a palavras mais acertadas para descrever aquilo que é o ambiente no Ibrox. Os adeptos do Rangers são extremamente barulhentos, e apaixonados pelo clube. Não se calam um segundo, sempre a apoiar a equipa, do início ao fim do jogo, e às vezes até parece que eles estão dentro de campo a jogar contra ti.

- Quais as principais virtudes e defeitos deste Rangers?

É uma equipa muito vertical, que tenta sempre elevar a intensidade do jogo, em todos os momentos. Mas também é muito boa em combinações curtas. No que diz respeito a defeitos, honestamente, não sei se tenho muito a dizer, mas penso que é uma equipa que, quando pressionada, tem tendência para perder a posse da bola.

- Que nomes destaca no adversário europeu do Benfica?

O capitão, James Tavernier. É experiente, forte fisicamente e extremamente ofensivo. Nas bolas paradas é exímio. Depois o John Lundstram é o pêndulo do meio-campo, também é muito forte fisicamente e controla todos os ritmos de jogo da equipa. O Todd Cantwell é um médio muito, muito criativo. A bola nunca chora nos pés dele, como se diz na gíria, em Portugal.

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Nuno Travassos in A Bola

Croissant

Percebo a mágoa, mas o futebol é cruel para todos por igual: apenas uma infima percentagem consegue ser profissional e uma percentagem ainda mais residual chega a clubes realmente de topo.
Ele está a conseguir fazer uma vida confortável graças ao que trabalhou durante a formação e os treinos diários. Se tiver um planeamento sólido das finanças poderá até ter uma vida confortável depois de se retirar, não pode é fazer vida de jogador de Premier League inglesa.