Boa sorte doutor

Fonte
www.abola.pt
A ideia partiu do grupo de trabalho: marcar um almoço com Bernardo Vasconcelos. Um almoço de despedida, mas que, a avaliar pelo depoimento de muitos dos jogadores, nada mais foi do que um até já, que a vida continua e a amizade prevalecerá. O repasto teve lugar no restaurante Historial, na Amadora, pertencente a António Bernardo, ex-colaborador da SAD encarnada. Praticamente todos os jogadores estiveram presentes, incluindo o brasileiro Éder, emprestado pelo Benfica ao Estrela da Amadora. Faltaram apenas Mantorras — o único que neste processo assumiu publicamente algumas críticas, indirectas, à forma como Bernardo Vasconcelos conduziu o seu processo de recuperação clínica — Roger, que já se encontra no Brasil, e Andersson, alegadamente por motivos particulares. Por parte da equipa técnica marcaram presença Fernando Chalana e José Gomes. Em representação do departamento clínico os fisioterapeutas Armando Jorge e Vítor Fonseca, tal como o massagista Duarte Pinto. Referência ainda para o psicólogo Pedro Almeida e, claro, do médico João Gamelas, que deixou a Luz em solidariedade com Bernardo Vasconcelos. Médico comovido Foi num ambiente de descontracção e boa disposição que decorreu o almoço. Do lado de fora, dezenas de crianças das escolas circundantes faziam enorme alarido, à espera dos jogadores para os inevitáveis autógrafos. Dentro, alguns mostravam-se mais extrovertidos, como Petit e Peixe, que aceitaram pegar nos microfones das televisões presentes para testarem as aptidões de jornalistas. Faziam melhor figura que qualquer dos jornalistas em pleno relvado... Bernardo Vasconcelos não escondeu alguma emoção. No início nem queria tecer qualquer comentário, mas lá acedeu a revelar um pouco do que lhe ia na alma: «É muito importante para mim ter recebido a solidariedade por parte daqueles com quem trabalhei diariamente. Sinto que isto é o Benfica.» No final todos desejaram felicidades a Bernardo Vasconcelos. A vida continua.