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Orçamento aprovado O primeiro orçamento do Benfica em 12 anos que apresenta lucro (de 93 mil euros) foi aprovado ontem por unanimidade em Assembleia Geral ordinária, que contou com menos de 100 associados. Depois da convulsão do último encontro com sócios, Manuel Vilarinho, presidente do Benfica, viveu uma noite sem qualquer contestação. À entrada do Pavilhão do Casal Vistoso, onde decorria a Assembleia Geral, estavam já a ser recebidas as quotas suplementares para as modalidades instituídas há menos de um mês. Os 30 euros por ano ainda não foram previstos no orçamento para 2003/04, em que as modalidades desportivas têm um prejuízo de 115 mil euros — menos de metade do que acontece com o futebol juvenil, que deixou de incluir juvenis e juniores, agora sob a alçada da SAD. O presidente do Benfica assumiu ser «preciso reflectir seriamente na relação entre o clube e as suas sociedades participadas, para que concorram para o aumento das receitas do clube». Fonseca Santos acrescentou que isso «só poderá ser feito quando ficarem bem definidos os contornos do Project Finance», no que à Sociedade Benfica Estádio diz respeito, alertando para a necessidade de uma revisão de estatutos a este propósito. A propósito do valor de 6,6 milhões de euros que o clube receberá em quotas (75 por cento vão para a SAD e 10 para as modalidades desportivas), Vilarinho revelou que quando houve um aumento de 600 escudos nas quotas, já no seu mandato, «o Benfica perdeu 18 mil sócios, embora tenha ganho 250 mil contos». Meter o pé No final, Manuel Vilarinho regozijou-se com a aprovação do orçamento por unanimidade. «Ganhámos o campeonato do saneamento económico, sem o qual no futuro não teríamos resultados desportivos. A assembleia correu como quase todas as outras do meu mandato, excepto a última, mas porque se tratava de uma matéria muito difícil. Vou de peito cheio. A unanimidade não é importante a título pessoal, mas sim porque mostra a confiança nos sócios na actual Direcção.» E mesmo quando abandonar a presidência do Benfica, em Outubro próximo, Vilarinho tem a certeza de que essa confiança na Direcção continuará. «Se não tivesse plena confiança na pessoa que mencionei na entrevista a A BOLA não o teria dito. Mas mesmo que não seja Luís Filipe Vieira o próximo presidente, porque não sei se ele vai candidatar-se, tenho quase a certeza que demos um treino mostrando que a linha que tem de ser seguida tem de ser esta. Se vir que não será uma pessoa assim vou meter o pé», prometeu