Falhas graves no Alvalade X(I)XI

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Fonte
A Bola
Afinal o século XXI chegou apenas a parte do Estádio José Alvalade. A começar pelas condições da bancada de imprensa, indignas de um recinto tão bonito. O conforto que os estádios para o Euro-2004 prometiam terminou antes da bancada de imprensa. Lugares exíguos, sem espaço, sequer, para lá chegar, mesas mínimas e demasiado inclinadas, enfim, um sem número de problemas que fazem do novo Alvalade um sítio bem pior, para os jornalistas, que o antigo, mas que fizeram as delícias de muitos não jornalistas que lá se instalaram. A necessitar de urgente correcção está também a falta de sinalização adequada em redor do estádio. A poucos minutos do início do jogo havia gente a tentar entrar na bancada VIP sem que isso fosse permitido. Explicação: a entrada é do lado poente. Não que no bilhete fosse feita qualquer distinção, muito menos que no estádio estivessem assinalados o lado poente e nascente. Mais grave, ainda, é que essas pessoas tinham estado, realmente, na entrada certa e tinham sido encaminhadas... para a errada. E que o mesmo aconteceu com o estacionamento. E que ninguém foi capaz de orientar os adeptos. A falha mais curiosa (e mais preocupante) deu-se na porta 1. Com filas gigantescas que escoavam a conta-gotas, houve quem encontrasse uma solução, bem à portuguesa. Ao lado da entrada estava uma casa de banho. Com uma porta para o exterior e outra... para o interior. Muita gente dispensou, assim, a passagem pelos torniquetes, antes de a organização se aperceber da falha e colocar um segurança numa das portas. Para concluir, uma imagem: de Godinho Lopes, antigo responsável pelo projecto do novo estádio, agora assessor do Sporting, a abrir e fechar portas, explicando às pessoas que aquela era uma entrada de segurança e que não se podia circular por ali. Nos cartões da Casa 21 esteve outro dos problemas da festa. Não se compreende que os cartões, utilizados para comprar comida e bebida no estádio, tenham esgotado ainda antes do início do jogo, obrigando os empregados a aceitar dinheiro. Era de evitar.