Jaime Antunes para mudar

Fonte
www.ojogo.pt
Está apresentada a lista e já é conhecido o programa. Jaime Antunes propõe novas atitudes, apostando numa equipa de profissionais apaixonados pelo clube, capaz de impor o rigor de gestão de que, no seu entender, o Benfica carece JEAN-PAUL LARES Jaime Antunes apresentou ontem, num hotel de Lisboa, a composição da sua lista candidata aos órgãos sociais do Benfica, bem como o seu programa eleitoral. Com uma equipa cuja média de idades ultrapassa por pouco os 40 anos, o economista defende ser esta a hora ideal para a mudança, propondo para tal uma nova geração de dirigentes, motivada e competente, determinada a devolver à instituição a dimensão de outrora. A lista apresenta uma estrutura multidisciplinar, integrando pessoas oriundas dos mais variados sectores da sociedade civil. Entre os nomes mais familiares encontra-se o de João Carvalho, ex-presidente do Conselho Fiscal na direcção de Manuel Vilarinho, o de Augusto Carones, que chama a si o pelouro das modalidades, ou, na mesa da Assembleia Geral, o do deputado João Rebelo. Cinha Jardim compareceu para manifestar o seu apoio. Futebol não é para os ricos Relativamente às linhas programáticas que pretende implementar na gestão do clube, Jaime Antunes divulgou um documento em que reuniu as ideias principais. Os pontos fundamentais deste programa prendem-se com a recuperação da célebre "mística", propondo-se o candidato a criar um provedor dos sócios e um órgão consultivo que reúna as várias correntes de opinião, bem como antigos dirigentes. Em segundo lugar aparece a necessidade de reestruturação do universo institucional do Benfica, sempre com o clube na liderança das sociedades participadas. O terceiro ponto está reservado à reorganização da área desportiva, onde o futebol assume papel de destaque, embora a continuidade das modalidades de competição seja sempre assegurada. Outra preocupação expressa pelo candidato prende-se com os elevados preços atribuídos aos lugares no novo estádio, já que, no seu entender, "o Benfica não deve ser para os ricos", devendo os sócios "ter acesso ao futebol", sem estratificações.