Que a chama não se apague

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Fonte
www.abola.pt
Esta semana vai decorrer uma reunião entre os responsáveis de todos os departamentos para apurar o que falhou e o que é preciso melhorar no novo estádio. Anteontem foi apenas o primeiro dia, a inauguração, e, naturalmente, que muita coisa existe ainda para melhorar. O problema mais visível registou-se nos acessos ao estádio, com uma enorme concentração de adeptos na entrada junto ao Centro Comercial Colombo. Problemas houve também no funcionamento de alguns torniquetes e em questões pontuais na relação com o público, como, por exemplo, a inexistência de um lugar específico para a entrega e recolha de objectos que não podem entrar nos estádios, como capacetes ou guarda-chuvas. Será necessário resolver também a falta de visibilidade em algumas das primeiras filas das bancadas, onde o corrimão dificulta a vista. O encaminhamento dos jornalistas e dos convidados, assim como a funcionalidade das áreas que lhes estão destinadas, necessita igualmente de organização. Todavia, no geral o estádio está a funcionar, com os adeptos a terem uma ideia muito clara das portas em que entram e dos lugares que lhes pertencem nas bancadas. É preciso tolerância Sobre a festa e o seu significado não existem dúvidas — foi magnífica e histórica. «Fiquei emocionado com a reacção dos adeptos e durante o dia inteiro recebi parabéns. O que peço é que tenham tolerância com a equipa de futebol, que, tal como nós nas nossas profissões, tem dias menos bons. É preciso que apoiem os jogadores e não que os assobiem. A chama não se pode apagar e é preciso paixão no relvado e nas bancadas », disse a A BOLA Mário Dias, admitindo ser necessária uma revolução de mentalidades. O vice-presidente detectou alguns problemas no funcionamento do estádio, mas «nada de grave » e que, assegura, «serão resolvidos tão rapidamente quanto possível».