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Num bom jogo de basquetebol o Benfica recuperou o fôlego na presente edição da Liga TMN ao bater a formação do Seixal Hyundai, por 83-94. O base espanhol Tomás Jofresa (20 pontos, 5 assistências, 2 roubos de bola) acabou por ser o herói da partida, conduzindo os encarnados a uma vitória importante que põe cobro a um período de três jogos sem ganhar.
O encontro teve um começo muito vivo. O Benfica inaugurou o marcador com um cesto de Jofresa, mas depressa o Seixal tomou conta da liderança das operações, posição que conseguiu manter até ao terceiro período.
Comandados por um Diogo Carreira (24 pontos, 4 ressaltos, 9 assistências) em bom nível, os donos da casa foram conseguindo manter uma vantagem que chegou a atingir os nove pontos perto do final do primeiro quarto do encontro, paragem a que se chegou com 25-17 no marcador.
Ao bom início dos da casa, o conjunto de Norberto Alves só respondeu no segundo período, quando Ognjen Vukicevic (19 pontos, 11 ressaltos) igualou a partida a 40 pontos. Nessa altura Mário Silva foi obrigado a pedir um desconto de tempo, que teve de imediato o efeito desejado. A equipa do Seixal recuperou o comando das operações e voltou a ganhar uma vantagem que ao intervalo era de cinco pontos (48-43).
No reatamento, os visitados tornaram a entrar mais decididos, marcando cinco pontos consecutivos. Ao efectuar a quarta falta Vincent Thomas (15 pontos, 3 ressaltos, 4 roubos de bola, 2 abafanços) foi obrigado a ir para o banco e a actuação do conjunto seixalense não mais voltou a ser a mesma.
Aproveitou o Benfica que com a entrada de Luís Silva (12 pontos, 10 ressaltos, 3 assistências), autor de um duplo duplo, melhorou a sua eficiência e conseguiu responder da melhor forma, com 9 pontos sem resposta, deixando o marcador em 53-52.
Mas a reviravolta no marcador chegou pouco depois e o Benfica terminou o terceiro período em vantagem (62-67).
Dominando nas tabelas, com 29 ressaltos no total contra 14 do Seixal, as águias conseguiram distanciar-se do adversário no marcador fruto do seu bom pressing defensivo que possibilitou a conversão de pontos fáceis em contra-ataque. João Manuel (17 pontos 3 ressaltos, 5 assistências, 5 roubos de bola) foi um dos melhores expoentes nesse capítulo específico.
Bryan Crabtree (19 pontos, 2 ressaltos, 2 assistências, 3 roubos de bola) e Vukicevic ajudaram a consolidar a vantagem dos encarnados, que chegou a atingir os 13 pontos.
O Seixal ainda conseguiu reagir através de triplos convertidos por Artur Cruz (14 pontos, 4 ressaltos, 6 assistências) e Diogo Carreira e com a ajuda de David Vik (23 pontos, 2 ressaltos) debaixo da tabela.
No entanto, até ao final do encontro e com menos de três minutos para jogar o Benfica conseguiu trocar a bola entre os seus jogadores e conservou a vitória na linha de lance livre —, de onde alcançou sensacionais 90,9 por cento de eficácia (20/22) — em alturas cruciais do encontro.
A vitória dos encarnados foi bem conseguida e surge numa altura crucial, salvando para já o conjunto de Norberto Alves dos últimos lugares da tabela classificativa. O Seixal por seu turno mantém a sétima posição, mas acabou por perder frente a um adversário directo na luta para o play-off.
Ficha do jogo:
Local: Pavilhão do Seixal (11/02/2004)
Árbitros: António Coelho, Pedro Rodrigues, Sérgio Silva
Seixal – Diogo Carreira (24), Ravutsov (4), Vincent Thomas (15), Artur Cruz (14) e David Vik (23) (cinco inicial); Paulo Cunha (2), António Gaspar (1), Carlos Dias, Paulo Demétrio, Mário Cotrim.
Treinador: Mário Silva.
BENFICA - Bryan Crabtree (19), João Manuel (17), Tomás Jofresa (20), Ognjen Vukicevic (19) e Doug Muse (4) (cinco inicial); Luís Silva (12), Paulo Simão (3), Carlos Moutinho, Tiago Barreiro, Marco Gonçalves e Miguel Leite.
Treinador: Norberto Alves.
Marcha do marcador: 25-17 (10 minutos), 48-43 (20), 62-67 (30) e 83-94 (40).