Equipa de basket regressa às competições europeias

Fonte
www.lcb.pt
Após alguns dias de expectativa, o Benfica foi a equipa escolhida pela ULEB para receber o último wild card para a ULEB Cup, constituindo assim, juntamente com a Ovarense Aerosoles, o grupo dos representantes nacionais na segunda maior competição europeia de clubes. Face a esta decisão, os encarnados ficam integrados no Grupo G, juntamente com Pompea Napoli, BC Red Star, Idea Slask, Lietuvos Rytas e Telekom Bonn. Depois do Benfica ter visto, hoje, garantida a aquisição da última vaga existente na prova, no Grupo G, afinal Portugal sempre terá dois representantes na ULEB Cup, juntando-se à Ovarense, que já se encontrava enquadrada no Grupo E desde terça-feira, dia em que se havia realizado o sorteio da competição. Após três anos de ausência das competições europeias, as águias regressam a um dos tops do basquetebol europeu, depois de no passado se terem agigantado com o Dream Team de Carlos Lisboa, Jean Jacques José Carlos Guimarães, Henrique Vieira ou Pedro Miguel. Os adversários são de respeito e, exceptuando o Pompea Napoli (Itália) e o Telekom Bonn (Alemanha), a equipa de Norberto Alves terá de viajar bastante, com deslocações à Sérvia e Montenegro (BC Red Star), Polónia (Idea Slask) e Lituânia (Lietuvos Rytas). Contactado pelo LCB.pt, Norberto Alves assegurou que «os objectivos desta temporada passam obrigatoriamente pelas provas nacionais, que queremos conquistá-las. No panorama europeu, retirar a maior experiência de uma equipa nova, e levar o nome do Benfica a outros sítios», referiu o treinador dos lisboetas. O técnico encarnado foi mais longe, e admitiu que «quem olha para o grupo está perante equipas muito fortes, à imagem da competição. Talvez o factor menos positivo sejam as deslocações a países como a Polónia ou a Lituânia, mas o Benfica deste ano vai entrar para ganhar em todos os jogos». Mais, apesar do conhecimento do grupo instantes antes da conversa com o nosso sítio, Norberto Alves adiantou que «estamos já a tirar informações, principalmente daquelas que mantiveram os treinadores, pois o seu estilo de jogo não deve ser alterado». As equipas concorrentes ficaram assim ordenadas pelos seguintes grupos: Grupo A — Debreceni (Hungria), Region Wallone Charleroi (Bélgica), KK Buducnost (Liga Adriática), Gravelines (França), Alba Berlin (Alemanha) e PAOK (Grécia) Grupo B — BK Ventspils (Letónia), Eiffel Towers (Holanda), Hemofarm (Sérvia e Montenegro), Euphony Liege BC (Bélgica), Le Mans (França) e ReingEnergie (Alemanha) Grupo C — KK Zadar (Croácia), Capitals Groningen (Holanda), Telindus Oostende (Bélgica), Cholet (França), Gran Canaria (Espanha) e Maroussi (Grécia). Grupo D — Lukoil Academic (Bulgária), Dynamo Moscow (Rússia), Turk Telekom (Turquia), Oregon Scientific Cantù (Itália), BC Reflex (Liga Adriática) e Aris Castrol (Grécia). Grupo E — Chalon (França), Pamesa Valência (Espanha), Hapoel Migdal Jerusalém (Israel), Nis Vojvodina (Sérvia e Montenegro), Metis Varese (Itália) e Ovarense Aerosoles (Portugal). Grupo F — Superfund Bulls Kapfenberg (Áustria), Darussafaka (Turquia), Pivovarna Lasko (Liga Adriática), GHP Bamberg (Alemanha), Makedonikos (Grécia) e DKV Joventut (Espanha). Grupo G — Pompea Napoli (Itália), Telekom Bonn (Alemanha), BC Red Star (Sérvia e Montenegro), Benfica (Portugal), Idea Slask (Polónia) e Lietuvos Rytas (Lituânia).