Aí está o primeiro onze

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Miguel Actualmente, discute com Simão e Nuno Gomes a condição de figura da equipa. Evoluiu de forma notável desde que descobriu a faceta de lateral e, a julgar pelas suas exibições nos últimos jogos, a titularidade no Euro-2004 moralizou- o ainda mais. Mpenza, considera-o, com razão, um dos jogadores mais temidos pela equipa belga. Defesa-central 29 anos 450 minutos na pré-época Argel A presença de Luisão não lhe permite gabar-se de ser titular, mas a forma aguerrida com que encara os jogos e a voz de comando fazem dele um personagem sui generis no plantel encarnado. Para jogar de início, ganhou a corrida a Amoreirinha, um jovem que impressionou na préépoca, mas ainda sem experiência nestas andanças. Defesa-central 25 anos 357 minutos na pré-época R. Rocha Sacrificado no passado, tantas foram as vezes em que jogou a lateral-esquerdo, impôs-se finalmente como central e a sua influência tem sido crescente desde que deixou de cometer faltas desnecessárias, junto da área. Está muito mais maduro, quase imbatível no um-contra-um e muito seguro nas dobras aos companheiros. Lateral-esquerdo 30 anos 322 minutos na pré-época Dos Santos Prometeu muito na préépoca, falta saber como vai evoluir, agora que os jogos são a doer. Neste momento, está em melhor forma que Fyssas, que chegou mais tarde e em más condições físicas, sem que possa dizer-se, com segurança, que é superior ao grego. Garantido está um dos duelos mais interessantes no seio do plantel. Guarda-redes 30 anos 327 minutos na pré-época Yannick Muitos apostavam nele como terceiro guarda-redes, mas soube tirar dividendos das ausências de Quim e Moreira no estágio de préépoca e, nesta altura, tem a confiança do treinador. A sua escolha tem muito a ver com o desempenho nos jogos em que foi utilizado, mas também com a opinião do técnico dos guarda- redes, Adriano Bardin. P. Almeida Indicado por José António Camacho ao Benfica, caiu também nas graças de Trapattoni, que o considera um jogador fundamental para a equipa. É um verdadeiro cabeça-de-área, jogando muito perto dos centrais e cortando a preceito as linhas de passe. Porém, em termos ofensivos, é praticamente nulo. Petit Ficou órfão de Tiago, mas emBraga já mostrou o espírito combativo a que habituou os seus admiradores, desde os tempos do Boavista. Neste momento, procura apurar o entrosamento com Paulo Almeida, ummédio de características ainda mais defensivas que ele. Ver c omo funciona esta dupla, em condições em que a equipa está obrigada a procurar o golo é uma das ilações a retirar deste jogo J. Pereira Assim que assistiu à derrota do Anderlecht em Mouscron, Trapattoni regressou com a ideia fixa de apostar na velocidade do miúdo na ala direita. Foi assim nos treinos e ontem chegou a confirmação. A ideia é explorar a aparente lentidão dos laterais belgas, e João Pereira bem precisa de agarrar a oportunidade, pois a concorrência é forte. Zahovic Se jogar sempre como o fez nos jogos da pré-época, a equipa terá a vida facilitada. O esloveno revelou-se letal nas assistências e nos remates de meia-distância, através dos quais apontou quatro golos em três jogos consecutivos. Apesar desta preponderância, arrisca-se a ser suplente nos jogos em que Trapattoni apostar numa estratégia de 4x4x2. Simão O capitão e grande referência da equipa já está numa forma apreciável, como se viu emBraga, onde foi algo castigado em faltas. O jogo e as ambições do clube passam pela sua inspiração e se estiver em dia sim, as coisas poderão ficar mais fáceis. Vai começar na esquerda, mas Trap pode pôlo no meio ou à direita, se for necessário. Sokota O croata voltará a jogar sozinho no ataque, algo que aconteceu regularmente na pré-época. Dos avançados da equipa, é o que está mais fadado para esta missão, mas também beneficia da ausência de Nuno Gomes e do facto deKaradas ter chegado há escassos dias. Forte fisicamente, joga bem de costas para a baliza.