FC Porto 1-1 Panathinaikos

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O FC Porto empatou esta noite com os gregos do Panathinaikos (1-1), no Estádio do Dragão, perante mais de 36 mil espectadores, em jogo particular ao qual assistiu o novo técnico Victor Fernandez (hoje apresentado oficialmente), na tribuna ao lado de Pinto da Costa. Victor Fernandez não se cansou de resgistar apontamentos no seu bloco-notas e, em boa verdade, depois da má experiência do italiano Del Neri no comando dos «azuis-e-brancos», o novo técnico do FC Porto (começa a treinar amanhã) tem muito trabalho pela frente. «Matéria-prima» não lhe falta, e da melhor, mas bem precisa de olear a «máquina» e não lhe resta muito tempo. O bicampeão nacional deu pálida imagem do seu valor, mas é preciso reconhecer que depois do «acidente de percurso» (Del Neri) muita coisa vai por certo mudar. Melhor na segunda parte, diante de gregos que complicaram as «coisas» em termos defensivos, é certo, o FC Porto criou inúmeras oportunidades de golo, mas falhou claramente na ligação intersectorial e na finalização. Até começou com garra, com Carlos Alberto a querer mostrar serviço no lugar que pertencia a Deco, mas sofreu um golo contra a corrente do jogo (26 m), numa falha defensiva de marcação bem aproveitada pelo argentino Gonzalez, que ficou cara a cara com Baía e inaugurou o marcador. Com o novo técnico na tribuna, esta era uma boa ocasião para os jogadores portistas se «mostrarem». Lutaram muito, na tentativa de repor a igualdade no marcador, mas nem sempre com lucidez. Até que, em cima do apito para o descanso, Derlei coloca a bola em McCarthy, bem no coração da área, o sul-africano livra-se de vários adversários e marca o tento da igualdade. Na segunda parte, com a «dança» das substituições, assistiu-se a um jogo muito diferente (4x3x3). Aloísio e André (esta noite a comandar as «operações» no banco) injectaram «sangue novo», o FC Porto criou oportunidades mais que suficientes para chegar à vantagem, mas faltou inspiração no último toque. Em suma: Victor Fernandez desfrutou de excelente ocasião para avaliar as qualidades dos seus jogadores, tanto mais que o Panathinaikos, muito defensivo e a explorar o contra-ataque, foi o adversário ideal neste ensaio para a Supertaça, já no dia 20 de Agosto, com o Benfica. Mas o novo técnico portista, como é natural, não tem tempo a perder para implementar o seu modelo de jogo e pôr a equipa a funcionar. Soluções não lhe faltam... Estádio do Dragão, no Porto Árbitro: Paulo Paraty (Porto) FC PORTO – Vítor Baía; Seitaridis, Jorge Costa, Pedro Emanuel e Nuno Valente; Costinha, Carlos Alberto, Hugo Leal e Maniche; Derlei e McCarthy. Jogaram ainda: Nuno, Rossato, Areias, Pepe, Diego, César Peixoto, Ricardo Quaresma, Jankauskas e Marco Ferreira. PANATHINAIKOS – Chalkias; Morris, Goumas, Kyrgiakos e Munch; Basinas, Mitu, Andric e Gonzalez; Konstantinou e Konstantinidis. Jogaram ainda: Galinovic, Henriksen, Epalle, Skacel, Kotsios, Bykowski e Demba. Ao intervalo: 1-1 Marcadores: 0-1, Gonzalez (26 m); 1-1, McCarthy (45) Resultado final: 1-1 Cartão amarelo a Basinas (45 m), Ricardo Quaresma (73 m) e Konstantinou (75 m).