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Giovanni Trapattoni considerou muito importante a vitória frente ao Dukla Bystrica, principalmente após o empate com o Sp. Braga, na SuperLiga. Agora... é altura de um jogo especial. «Mantivemos a confiança e determinação, foi bom. Agora vamos jogar a uma cidade, a um estádio, onde aconteceu aquele episódio com um jogador que também conheci, quando defrontei a sua selecção, com a Itália. Seguramente que vamos honrar Fehér. Penso que os jogadores vão fazer algo mais por Fehér, pela sua memória.» No que diz respeito à condição física da sua equipa, Trap acredita que é boa, com jogadores mais frescos depois de terem sido poupados no jogo da Taça UEFA, quinta-feira passada.
— Sente, portanto, que os jogadores querem homenagear Fehér?
— Sim, porque sempre que vamos jogar passamos à frente da sua fotografia, que está no balneário, e todos recordamos. Creio que isso é importante e pode ter um efeito positivo neste jogo em Guimarães.
— Como está a equipa nesta altura?
— Quando se ganha existe sempre motivação. Percebemos, agora, que podemos mudar a equipa e não se notam desequilíbrios. Isso é importante para a condição psicológica dos jogadores, que podem treinar-se com intensidade e empenho. Têm faltado alguns golos em jogos como o Anderlecht, mas criamos oportunidades e penso que este é o caminho certo.
— Ricardo Rocha está recuperado da lesão?
— Sim. Falei com ele e tinha melhorado e hoje [ontem] já não existem dúvidas de que está pronto.
Não estou zangado com Zahovic
— Quem vai jogar com Nuno Gomes?
— Boa pergunta. Na quinta-feira, com o Bystrica, tirei Zahovic e coloquei Geovanni nessa posição... Zahovic foi assobiado mas é preciso que o jogador saiba que não guardo rancor por ter falhado golos. Nunca! Posso perguntar porque isso aconteceu mas nunca ficarei zangado por falhar... O importante é ter aparecido na zona de finalização.
— Como está Zahovic depois dos assobios?
— Ele tem 33 anos e muita experiência. Ele sabe que tem responsabilidades quando está em campo e que por vezes as coisas não correm bem. Eu também, por vezes, tenho dúvidas nas minhas decisões. Ele tem bom carácter e boa atitude psicológica, sabe que deve dar o máximo, como todos os outros.
— Joga Zahovic ou Sokota?
— Nós dizemos sempre tudo e os outros nada. A dúvida não é quem vai jogar, mas a filosofia. Não posso mudar quatro ou cinco jogadores. A dúvida é... jogámos quinta-feira... isto já é bastante informação.
— E Geovanni?
— Fez só dois jogos, como Nuno Gomes. O problema é saber quanto duram. O importante é ter sempre equilíbrio em campo.
— O que sabe do V. Guimarães?
— É um momento delicado, porque perderam com o Sp. Braga. Não devemos ter medo, mas devemos jogar sem a mínima desatenção. Tem uma mentalidade forte, como todas as equipas do Norte de Portugal.