Fonte
www.abola.pt
Foi na inauguração da Casa do Benfica de Belmonte que enfatizou a questão, apesar de ter sido uma das suas promessas eleitorais: a criação de um Conselho Consultivo (CC). Trata-se de um órgão inédito no clube, com o objectivo de reunir um conjunto de benfiquistas de renome (desde ex-presidentes a figuras dos mais variados quadrantes da sociedade com relação afectiva ao clube), e do qual, garantiu anteontem Luís Filipe Vieira, poderá sair o nome do seu eventual substituto na corrida às eleições de 2006. Para que tal suceda é preciso, no entanto, uma alteração dos estatutos. Algo que já está a ser feito. «Está em curso a alteração estatutária, a qual irá pressupor a criação desse órgão», assegurou ontem a A BOLA o presidente da Mesa da Assembleia Geral e coordenador do processo, Tinoco de Faria. «Foi o próprio presidente da Direcção a pedir-me que o fizesse e estou a levar a cabo a missão com todo o gosto, juntamente com outros membros dos órgãos sociais e algumas personalidades ligadas ao Benfica», acrescentou o dirigente.
Eleição ou escolha presidencial?
A apresentação da proposta de renovação estatutária terá lugar no fim do ano. Foi a própria Direcção que pediu à Mesa da Assembleia Geral, na última reunião magna de 9 de Julho, para redigir, em seis meses, um novo texto para substituir o actual — «totalmente desactualizado face ao novo modelo empresarial do Benfica», frisou Tinoco de Faria a respeito dos actuais estatutos, revistos pela última vez na Direcção de Manuel Damásio e elaborados por Bagão Félix, João Loureiro e Jaime Antunes. Mas o ex-administrador da SAD não tem resposta para o funcionamento do CC. Vieira afirmou que seria ele a presidir, algo que eliminaria, para já, o processo de eleição. «Não fui informado. Mas os sócios é que terão a palavra em sede de revisão estatutária », finalizou.