Análise individual

Moreira – Não teve grande trabalho durante os 90 minutos de jogo. Sem culpas directas no golo sofrido, não conseguiu evitar que o remate traiçoeiro de McCarthy acabasse no fundo das redes. Miguel – Exibição conseguida do lateral direito benfiquista. Bem nas acções defensivas, não deu espaços aos alas “portistas” e foi uma das referências no ataque, com dribles velozes e muitos cruzamentos. Ricardo Rocha – Esteve bem o central português. Mostra grande segurança ao lado de Luisão e a verdade é que conseguiu resolver de forma tranquila todos os lances na sua zona de acção. Luisão – Muito certinho na marcação, foi dono e senhor no jogo aéreo e aniquilou as investidas da linha ofensiva do Porto. Acabou como avançado quando a equipa tentava o tudo por tudo. Sem culpas no golo, voltou a exibir-se em bom nível. Fyssas – Exibição algo intranquila do Campeão Europeu. Entrou algo nervoso e isso reflectiu-se nos lances iniciais do encontro. A pouco e pouco conseguiu soltar-se e melhorou. Ainda assim esperava-se mais do lateral grego. Petit – Uma das melhores unidades. Lutou até ao fim e esteve sempre muito atento nas dobras aos restantes companheiros de equipa. Esteve sempre muito compenetrado nas acções defensivas e muito activo nos remates de meia-distância. Reclamou um golo limpo, que a arbitragem fez o favor de anular. Manuel Fernandes – Igualmente em bom nível, não esteve tão em jogo, face à constante preocupação com os médios criativos adversários. De qualquer forma, esteve bem a defender e lutou muito pela recuperação de bola. Acabou por ser rendido por Zahovic. João Pereira – Foi titular, mas jogou apenas 25 minutos, acabando por ser um dos jogadores sacrificados pelo tento madrugador dos “portistas”. Cedeu o seu lugar ao ponta-de-lança norueguês, Azar Karadas. Simão – O capitão voltou a ser um dos jogadores mais procurados no ataque. Apesar de não dispor dos mesmos espaços como em partidas anteriores, conseguiu desequilibrar, nomeadamente pelas alas onde esteve sempre muito activo. Nunca baixou os braços e foi um dos mais inconformados com o resultado do encontro. Geovanni – Acabou por ser uma das surpresas no “onze” inicial. Começou a médio centro tendo descaído mais para a direita com a entrada de Karadas. Ainda desequilibrou com alguns dos seus “dribles”, mas o resultado final acabou por não surtir o efeito pretendido. Nuno Gomes – Travou um duelo quase sempre desigual com os defesas contrários, que usaram e abusaram de entradas violentas. Com a entrada de Karadas ganhou mais espaço, mas nunca dispôs de oportunidades de golo. Acabou por ser alvo de uma agressão de Pepe, que lhe valeu incrivelmente um cartão vermelho directo. Karadas – Entrou quando a equipa já estava em desvantagem. Deu sempre muito trabalho aos centrais do Porto e esteve bem no jogo aéreo. Foi travado dentro de área num lance para grande penalidade, que o árbitro nada assinalou. Zahovic – Rendeu Manuel Fernandes e trouxe alguma da sua qualidade ao ataque benfiquista. Distribuiu bem o jogo e desenhou bem uma jogada à qual não conseguiu dar o melhor seguimento, já que o seu cabeceamento acabou nas mãos do guardião contrário. -------------------------------------------------- PORTO...ODEIO-TE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!