Análise individual

Análise Individual Moreira – Não foi obrigado a efectuar nenhuma defesa complicada na primeira parte, mas por duas vezes viu o adversário atingir os pontes da sua baliza. Pareceu-nos que podia ter feito melhor no livre que originou o primeiro tento dos holandeses. Miguel – Raramente o Hereenveen conseguiu construir jogo pelo flanco do lateral benfiquista, mas também raramente se viram as incursões ofensivas que o camisola nº23 normalmente costuma efectuar. Luisão – Mais uma boa exibição. Segurança defensiva e bom apoio ao ataque. Ofereceu um golo a Simão, mas o extremo não soube aproveitar. Ricardo Rocha – Na primeira parte foi forte na antecipação, rápido no desarme e imbatível no jogo aéreo, mas o seu rendimento oscilou depois da grande penalidade que permitiu ao Hereenveen chegar à igualdade. Dos Santos – Com intenção ou sem intenção o que interessa é que o cruzamento-remate do jogador francês terminou com a bola no fundo das redes e abriu caminho à vitória da nossa equipa. Galvanizado pelo seu primeiro golo de águia ao peito, o lateral esquerdo protagonizou várias iniciativas atacantes muito interessantes nos primeiros 45 minutos. Belo regresso à titularidade. Paulo Almeida – Certinho no capítulo do passes lateralizados, mas isso não chega. Faltaram aberturas para os flaqueadores e foi praticamente inexistente no apoio ao ataque. Precisa de ser mais atrevido em termos ofensivos. Petit – Não esteve ao seu nível habitual e disso se ressentiu (e de que maneira) a nossa equipa. Falhou muitos passes e não foi o recuperador de bolas a que nós estamos habituados, apesar de ter sido um dos mais lutadores e ter corrido muitos quilómetros... Simão – As suas temíveis diagonais e idas à linha de fundo foram uma constante dor de cabeça para a defesa do Heerenveen. Na primeira parte desferiu um perigoso remate em arco. Na etapa complementar, falhou na boca da baliza uma soberana ocasião para marcar o terceiro golo da nossa equipa. João Pereira – Perfeito em termos tácticos, deu sempre o auxílio que Miguel precisava tanto a nível defensivo como a nível ofensivo. Também foram muito importantes as suas acções no apoio a Petit e a Paulo Almeida no centro do terreno, onde efectuou vários desarmes providenciais. Excelente atitude competitiva. Zahovic – Cerebral. Na primeira parte fez duas magnificas assistências para Nuno Gomes, sendo que a segunda foi superiormente aproveitada pelo atacante português. Esteve perto de desfazer o empate antes de ter sido substituído por Azar Karadas. Nuno Gomes – De longe a melhor exibição do avançado desde que recuperou da lesão que o obrigou a falhar o início da época. Logo aos dois minutos, fazendo alarde do seu bom poder de desmarcação, desferiu um perigoso remate cruzado. Muito activo e com movimentos imprevisíveis, o camisola nº21 viu um defesa do Heerenveen anular-lhe um remate que levava o selo de golo aos sete minutos, mas aos 31 minutos nenhum elemento do conjunto holandês conseguiu deter um magistral remate de primeira do nosso goleador. O genial lance do internacional português foi o grande momento do jogo. Reforçou a sua grande exibição com uma magnífica assistência (passe de calcanhar) para Karadas concretizar o terceiro golo e pouco depois bisou na partida, com um espectacular remate colocado, após uma notável arrancada. Exibição cinco estrelas coroada com o 100º golo de águia ao peito! Karadas – Bastaram cinco minutos em campo para o gigante norueguês recolocar o Benfica na posição de vencedor. Uma oportunidade, um golo. Depois de um belo pormenor técnico, fuzilou o guardião adversário em grande estilo. Eficácia! Amoreirinha – Entrou para o lugar de João Pereira com o objectivo de refrescar o flanco direito. Manuel Fernandes – Rendeu Petit nos últimos minutos.