Dívidas passadas (ainda)

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www.ojogo.pt
Litígio por Tiago termina com acordo ANA PROENÇA/EDMAR FERNANDES Os responsáveis do Benfica e do Marítimo colocaram um ponto final no litígio que durava desde a época 1996/97 e que tinha por base a transferência do médio defensivo Tiago, que agora representa o Boavista, para a Luz. Na altura, o médio rescindiu com o clube insular para se mudar para o Benfica - o jogador alegou, na altura, problemas psicológicos relacionados com um pavor em viajar de avião para abandonar a turma insular -, mas o Marítimo não reconheceu a rescisão e exigiu uma indemnização que os encarnados sempre se recusaram a pagar. A comissão arbitral da Liga de Clubes deu razão ao clube do Funchal, obrigando o Benfica a pagar a indemnização, mas, em resposta, os encarnados interpuseram um recurso nos tribunais cíveis, o qual estava ainda, nesta altura, a decorrer. À margem deste processo, os presidentes dos dois clubes chegaram agora a acordo, tendo os responsáveis benfiquistas aceite compensar financeiramente o Marítimo com uma verba que será paga, ao que O JOGO apurou, de forma faseada. Recorde-se que os dirigentes do Benfica resolveram também recentemente de forma amigável outro litígio herdado de anteriores direcções e que se arrastava há anos nas instâncias arbitrais desportivas, mas com o Belenenses, por causa da transferência de Paulo Madeira para a Luz. Marítimo desvaloriza queixa encarnada O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, desvalorizou ontem a queixa apresentada pela SAD do Benfica junto da Comissão Disciplinar da Liga de Clubes, reclamando o pagamento pelo clube insular das despesas extra de alojamento da formação encarnada decorrentes da hora tardia a que se realizou o encontro no passado sábado. Os encarnados alegam que foi violado um dos artigos do regulamento de competições que prevê que, nas deslocações do Continente às ilhas, o clube local pague as despesas da equipa visitante caso solicite a antecipação ou adiamento da partida. "O Director Executivo da Liga já sabe que discordamos dessa situação e julgo que existem coisas bem mais importantes para resolver. É mais um assunto de consenso do que de divergência", declarou Carlos Pereira.