Novo ciclo na área da Formação

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benfica
A uma semana da realização do primeiro seminário organizado pelo Sport Lisboa e Benfica, António Carraça antecipa algumas questões que serão amplamente discutidas no auditório do Centro Cultural Olga Cadaval, no próximo dia 1 de Dezembro. O responsável pelo departamento de Formação do Benfica não tem dúvidas quanto à importância deste evento, chegando mesmo a afirmar que este será um dia marcante na carreira de todos os participantes. Os temas a abordar e o nome dos conferencistas garantem, desde logo, a qualidade de um debate que se pretende venha a ter continuidade. Quais são os principais objectivos da realização deste seminário? O primeiro objectivo é marcar um ciclo novo na área da formação, digamos que é o desenvolvimento de uma estratégia que possibilite a discussão e a análise das grandes questões do futebol em Portugal. Pela primeira vez posicionar o Benfica nesta área do desenvolvimento de uma estratégia de comunicação. Por outro lado, pretende-se reforçar aquilo que é a marca e a imagem do Benfica a todo o País, dado que este é um seminário nacional e vai envolver muitas pessoas espalhadas pelo País. Outro objectivo passa por fidelizar a relação entre o Benfica e os outros agentes do futebol. Por último, é a discussão em si, com conferencistas de primeira qualidade, podendo apelar ao desenvolvimento e à melhoria do que é o futebol em Portugal. Considera importante o facto de ser o Benfica a organizar este evento? A importância está no sentido de assumir a liderança de um processo que os clubes e as sociedades anónimas desportivas, logicamente, têm de ter. Ou seja, como parte integrante e fundamental daquilo que é a estrutura do futebol em Portugal, o Benfica como enorme clube que é teria de ter a liderança deste processo de orientação e de execução destas matérias, assumindo um papel que terá de ser seu por obrigação e por direito. Por isso, é fundamental que a Instituição Benfica assuma essas responsabilidades de uma forma continuada. Olhando para o programa do seminário é bem visível a preocupação com a vertente psicológica. Esse é um ponto muito importante do futebol actual? É fundamental. Aliás, cada vez mais esta é uma actividade da cabeça. É certo que a paixão que envolve o jogo e o desenvolvimento desta actividade é fundamental. O futebol é muito paixão, tem a ver com a relação que existe entre as equipas, as cores, os emblemas, os clubes e os associados. Mas dentro do campo, e fora dele, na preparação da lógica do jogo e da competição, é cada vez mais «cabeça». Temos consciência que, dentro da área da formação, esse é um aspecto perfeitamente claro e inequívoco. Um jogador inteligente é melhor jogador, e para perceber isso, logicamente, temos de discutir todas essas condicionantes e todos os aspectos ligados à psicologia. Sendo esta uma iniciativa inédita, que repercussões espera deste seminário? Não tenho dúvidas de que o sucesso já está atingido, na medida em que dobrámos as possíveis inscrições. A resposta foi massiva, e foi muito importante isso ter acontecido. Por um lado vai permitir a toda esta massa humana (temos representantes de todos os pontos do País e das mais variadas áreas ligadas ao futebol) trocas de experiências e ensinamentos, que poderão depois implementá-los na prática e desenvolvê-los. O resultado deste seminário vai ter influência directa naquilo que é o desenvolvimento da actividade de cada um destes agentes do nosso futebol. Estão previstas outras iniciativas deste género até ao final da época. O que nos pode adiantar? Em Fevereiro iremos ter um seminário médico e, depois, em Junho iremos ter jornadas técnicas de dois dias, que vai possibilitar ter aqui um maior número de participantes (perspectivamos cerca de mil pessoas). Iremos ter três a quatro acções durante esta época, fazendo depois a análise de como as coisas correram, qual foi o resultado do trabalho desenvolvido neste eventos, e depois apresentar conclusões que nos parecem ser extremamente importantes e necessárias, de forma a que no próximo ano possamos direccionar a nossa acção dentro de bases mais concisas e reforçadas, em função das respostas que as pessoas forem dando. Um pouco em jeito de antecipação, qual a mensagem que deixa aos participantes no seminário, e mesmo para aqueles que não conseguiram estar presentes? Aqueles que não puderam participar digo que esperamos por eles em Fevereiro e em Junho, e que sejam mais céleres na sua inscrição e na sua decisão de poder participar. Nós gostaríamos de poder recebê-los a todos mas não é possível do ponto de vista logístico, até para garantir a qualidade que é imprescindível. Aos que irão participar direi que, não tenho dúvidas, que irá ser um dia extremamente importante na sua carreira, uma vez que iremos ter um «leque» de conferencistas de grande qualidade, nacional e internacional. A troca de experiências vai ser muito importante e o que nós pretendemos é que seja um espaço de grande comunicação e de grande interacção, para que as pessoas tenham consciência que a sua carreira sai mais enriquecida.