Rostos fechados

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Fonte
www.abola.pt
O treino de ontem estava agendado para as 11 horas, mas a viagem tardia da noite anterior, desde Leiria, permitiu que os jogadores apenas por volta das 11.30 começassem a trabalhar, no campo principal do complexo do Jamor. A sessão começou como sempre, com uma pequena conversa de Giovanni Trapattoni com os seus atletas. Depois, o plantel trabalhou essencialmente a condição física, que será necessário recuperar para o encontro europeu de quinta-feira, na Bélgica, frente ao Beveren. Ganhando este desafio contra os belgas os encarnados carimbam o passaporte para a fase seguinte da competição. Durante o tempo em que os jogadores estiveram juntos no relvado, esteve sempre no ar um clima pesado, triste, tão perceptível que quase o podíamos tocar com as mãos. Os rostos do plantel estiveram quase sempre fechados, com poucos sorrisos, naturalmente um sintoma do peso que a derrota e a má exibição realizada frente ao União de Leiria teve no grupo. Os próprios técnicos estiveram, também, reservados, concentrados no trabalho e com um espírito de ressaca desportiva. «Não podemos estar felizes... Porque fomos os primeiros a jogar, porque perdemos uma oportunidade de ganhar mais três pontos e possivelmente conseguir a liderança no campeonato... Não foi um bom dia para nós e por isso temos de estar tristes.» Foram estas as palavras do capitão de equipa, Simão, após o encontro de domingo. E ontem tiveram eco no treino. Titulares poupados Os jogadores que foram titulares frente ao União de Leiria regressaram mais cedo à Luz, à excepção de Paulo Almeida, que foi titular apenas 45 minutos e continuou a trabalhar no Jamor com os restantes elementos do grupo.