Fonte
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Ricardo Rocha (média A BOLA – 6,11)1
Chega à recta final da época numa forma impressionante, complementando-se quase às mil maravilhas com Luisão. É um dos principais responsáveis pelo coesão que o sector mais recuado tem apresentado. Às vezes parece estar em todo o lado, com uma disponibilidade física que não conhece limites. Além disso, a sua raça dentro de campo é contagiante.
Dos Santos (5,71)
Relegou definitivamente Fyssas para o banco de suplentes. E com toda a justiça, diga-se. Jogando regularmente (ao invés do sistema jogo sim, jogo não), os seus índices de confiança subiram e a sua produção atingiu um patamar muito interessante. Concentrado a defender, ajuda muito o ataque e dá velocidade ao jogo da equipa, criando desequilíbrios.
Miguel (5,93)5.93
É notório que ainda não atingiu a melhor condição física, numa época que tem sido marcada pelas lesões e consequentes paragens, mas percebe-se que caminha a passos largos para se reencontrar. Nos últimos jogos já tem sido possível observar as suas habituais arrancadas pela direita, partindo as estruturas adversárias. A equipa ganha com isso. E muito.
Geovanni (5,30)30
Subitamente, o Geovanni algo apático e fisicamente frágil do início de época deu lugar a um Geovanni que corre que se farta (até ao final do jogo, se for preciso) com uma atitude vibrante e confiança quanto baste para ir para cima dos adversários e criar desequilíbrios. Tem apontado golos decisivos e já é o segundo melhor marcador da equipa na SuperLiga (6 golos).
Mantorras (4,0)
Até já dá dores de cabeça a Giovanni Trapattoni, na hora deste escolher o onze... Ainda procura o ritmo ideal, mas está pronto para a luta e constitui uma opção atacante muito importante, face ao virtuosismo que coloca no jogo (algo que Nuno Gomes e Karadas não conseguem, apesar de possuírem outras qualidades). Fechou a vitória sobre o Boavista e abriu o cadeado do Gil Vicente na Luz, deixando a promessa de poder ser cada vez mais útil à equipa.
REGULARES
Quim (6,16)
A conquista da titularidade mereceu muitas reservas (sobretudo pela forma como Moreira saiu), mas a verdade é que o ex-Sp.Braga tem cumprido a tarefa, muitas vezes com intervenções decisivas. Está confiante e é um dos responsáveis pelos três jogos consecutivos que a equipa leva sem sofrer golos, na SuperLiga.
Luisão (6,27)27
Quem o viu (na época passada) e quem o vê... Luisão tinha toda a razão quando pedia tempo aos adeptos para mostrar o seu valor. Não é um gigante de papel, é um gigante de betão! Para mais, o brasileiro mostra ser um verdadeiro líder dentro do campo, fruto da sua forte personalidade.
Manuel Fernandes (5,71)
O menino que fez esquecer Tiago e encanta todos os que gostam de futebol. Aos 19 anos é já uma peça fundamental na equipa, um valor seguro do futebol português. Corre quilómetros durante o jogo, num trabalho todo-o-terreno que executa com notável requinte e eficácia.
Petit (6,04)
Há quem o considere a alma da equipa. Não é um mero carregador de piano (desses há muitos), é uma peça imprescindível da estrutura encarnada. Tem assumido cada vez mais protagonismo nos lances de bola parada e os remates de meia distância são também uma importante arma. Trabalhador incansável, rende mais em funções defensivas, mas não perde oportunidade de ajudar o ataque.
Simão (6,26)6
É o único totalista da equipa (26 jogos) e em determinadas ocasiões já vai evidenciando algum (natural) cansaço. Todo o jogo da equipa passa pelos seus pés, pela sua capacidade de abrir espaços, marcar golos e resolver jogos. O capitão encarnado é, claramente, uma das principais mais valias do plantel, revelando igualmente grande voluntarismo e espírito de sacrifício em prol da equipa. Fundamental, sem dúvida.
O REFORÇO
Nuno Assis (6,57)
Já lhe chamaram o mágico da Luz, face à magia que imprimiu no futebol benfiquista após a sua contratação, em Janeiro. Longe de ser uma super-estrela, Nuno Assis ascrescentou algo que de facto não existia na equipa de Trap, face ao decrescente rendimento evidenciado por Zahovic (que acabou por ditar a sua rescisão). O Benfica passou ter maior poder de explosão nos últimos metros de terreno, mais criatividade e maior posse de bola. Em Setúbal criou mais um golo (o segundo), sendo também esse um dos seus segredos. É o único reforço de Inverno a destacar-se, e de que maneira.