Paulo Almeida não atira a toalha ao chão

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www.ojogo.pt/21-31/artigo456208.htm
Paulo Almeida não atira a toalha ao chão O médio brasileiro confidenciou ao seu empresário, Marcelo Dijan, que quer ficar no Benfica e lutar por um lugar na equipa. Apesar de não ser utilizado há sete jogos, o camisola cinco garantiu ainda ao seu representante que não vai desanimar ANA PROENÇA Paulo Almeida não é utilizado por Giovanni Trapattoni desde a partida com o Beira-Mar da 18.ª jornada do Campeonato, disputada a 22 de Janeiro e na qual jogou os primeiros 45 minutos. O médio brasileiro nem sequer constou nas últimas sete convocatórias do técnico italiano, incluindo-se nesse número as partidas com o Beira-Mar, para a Taça de Portugal, e com o CSKA, da segunda mão da eliminatória da Taça UEFA. Apesar da escassa utilização de que tem sido alvo desde que chegou ao Benfica - foi titular apenas quatro vezes para o Campeonato -, o campeão brasileiro pelo Santos em 2002 (onde era capitão de equipa) não desanima. Na semana passada, o atleta conversou ao telefone com o seu empresário, Marcelo Dijan, e disse-lhe: "Quero vencer este desafio. Vou continuar a treinar firme para merecer de novo uma oportunidade." Marcelo Dijan adianta que Paulo Almeida não pensa em voltar para o Brasil. "Ele quer uma nova chance no Benfica, apesar de não estar a ser convocado por Giovanni Trapattoni. O Paulo garantiu-me que continua a trabalhar com o mesmo empenho e que se sente bem no Benfica", afirmou. De qualquer forma, o empresário admite que esta não é a situação ideal para um jogador internacional, que marcou presença no lote de convocados do ex-seleccionador brasileiro, Ricardo Gomes, para o torneio pré-olímpico de futebol. "Temos de ver como vai evoluir a sua situação. Se continuar assim, vou conversar com José Veiga para saber o que o Benfica pretende fazer com o Paulo Almeida, se emprestá-lo, se dar-lhe uma nova chance. Dependendo disso, poderemos ter de estudar outras alternativas. De qualquer forma, a última palavra será sempre do atleta e ele, por agora, quer ficar. Paulo não desiste", afirmou Marcelo Dijan. O camisola cinco foi o primeiro reforço dos encarnados na época 2004/05, ainda por indicação do ex-treinador José António Camacho. Quando chegou ao Benfica, era apontado como uma das futuras referências do meio-campo encarnado, mas tal nunca chegou a acontecer.