Quero o número 5

Fonte
abola.pt
Embora já tenha actuado com o número 9 pela selecção da Rússia, Andrei Karyaka prefere ter outro algarismo nas costas quando for para a Luz: "Quero o número 5." Informámo-lo que essa camisola tinha dono, que Paulo Almeida era o seu detentor na época passada, mas o russo não se preocupou. É coisa a que não dedica, para já, toda a atenção, pois muito há para definir em torno do seu futuro. Reservado, mas acessível, Karyaka não hesitou em confessar a A BOLA algumas das suas preferências, não só em relação à presença dentro de campo, mas também no que diz respeito à vida fora das quatro linhas. "Prefiro ser eu a marcar golo do que dar o golo a marcar. Se puder... E gosto de marcar dentro da grande área, obviamente porque é mais fácil. Se for então sem o guarda-redes na baliza é uma maravilha", explicou, rindo, quem gosta de "apontar livres e grande penalidades ". O pé direito "é o favorito" de um jogador que, curiosamente, fala do Barcelona como "clube do coração". Ele adora paelha, ela gosta de Lisboa Alertado sobre a boa gastronomia em Portugal, Karyaka adianta que se trata de um bom garfo e até avança já o prato favorito, para que os restaurantes nacionais possam meter mãos à obra: "Gosto muito de paelha e com muitos frutos do mar!" Sobre as restantes preferências, o futebolista revelou ser muito mais um admirador do produto nacional do que um importador. "As minhas banda musicais favoritas são russas, assim como os filmes de que mais gosto. Quanto a livros, sou apreciador de um autor brasileiro que está agora muito em voga na Rússia, Paulo Coelho", contou Karyaka, enquanto Ruslana, a mulher, acenava com a cabeça, para rapidamente entrar em cena. O tema dizia agora respeito à escolha do lar e aí o peso da bonita esposa do jogador torna-se decisivo. Cascais é já um ponto de referência, mas a capital também recolhe elogios: "Estive em Lisboa durante o Campeonato da Europa do ano passado e gostei muito. É uma cidade muito bonita.