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O Benfica anda à procura de um adjunto de topo para trabalhar com Fernando Santos na próxima época e José Couceiro é o preferido para desempenhar esse cargo. Seguindo à regra o conceito adjunto de topo, o perfil do técnico desejado, soube o CM, aponta para alguém experiente e com provas dadas no futebol português, que seria na prática o treinador de campo, passando Fernando Santos a ser uma espécie de manager. Um pouco à semelhança do que acontece com Alex Ferguson e Carlos Queiroz no Manchester United.
Segundo o CM apurou, as atenções viraram-se para o actual seleccionador dos sub-21 após o primeiro técnico sondado pelos encarnados ter declinado o convite, por se encontrar comprometido com outro clube. Há mais de um mês que o Benfica procura materializar esta estratégia, que na opinião da SAD reforçaria a capacidade de liderança e organização, não somente da equipa técnica como do próprio clube.
Por esclarecer ficaria o papel de pelo menos um dos actuais adjuntos de Fernando Santos, que poderia, inclusive, passar a desempenhar outras funções, perdendo espaço na equipa técnica.
Jorge Rosário tem acompanhado Fernando Santos praticamente desde que iniciou a carreira de treinador, tendo trabalhado com ele nos três grandes e nos muitos anos que passou na Grécia, onde treinou Panathinaikos e AEK de Atenas.
O outro adjunto, Fernando Chalana, é um dos maiores símbolos do clube e é ele quem se senta ao lado do treinador principal, no banco. Certo é que com a chegada de Couceiro, ou, em alternativa, outro adjunto, ambos perderiam preponderância na estrutura técnica.
Couceiro já trabalhou com Luís Filipe Vieira quando foi convidado em 1999 para integrar a SAD do Alverca. Apesar da insistência do CM, não foi possível contactar José Couceiro até ao fecho desta edição.