Fonte
Record
política de redução da massa salarial do plantel do Benfica, na ordem dos 3 milhões de euros no exercício da época passada e transmitida já em informação oficial à CMVM, está longe de ser um processo encerrado.
De acordo com informações recolhidas junto dos encarnados, as águias vão seguir a tendência de aperto do cinto no futuro e, tendo em conta que jogadores como Simão e Miccoli já não são encargos, os resultados podem mesmo vir a ultrapassar os de 2006/07. Com o passe a custar 3 milhões de euros, Miccoli era um futebolista apetecível mas os dirigentes entenderam que o ordenado era muito elevado – semelhante ao de Simão.
As contas finais desta época dependerão da forma como o Benfica vai investir no mercado de Inverno. Já foi noticiado o desejo de Camacho em contratar 4 jogadores mas, para a SAD, as aquisições não podem ultrapassar uma espécie de tecto salarial que se pretende definir para regular a folha de pagamentos. A sociedade que gere o futebol está preparada para investir – como já disseram Luís Filipe Vieira ou Domingos Soares Oliveira – mas com precaução.
A cautela dos dirigentes espelha-se, ainda, na forma como foi conduzido o processo de renovação de Katsouranis. O internacional grego queria ser aumentado, apresentou rendimento para isso mesmo, mas conseguiu juntar apenas mais 200 mil euros anuais ao que já ganhava – 700 mil euros.