À atenção dos benfiquistas:Entrevista a Mozer(Excerto)

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Fonte
dn.sapo.pt
Ainda existe o inferno da Luz que um dia descreveu a Papin, seu colega no Olympique de Marselha? O inferno da Luz está lá e muito mais bonito. Mas é preciso que a equipa puxe por esse inferno. Não é difícil jogar no Benfica e é até muito fácil agradar à torcida. E para quem gosta de jogar futebol isto tem de ser fácil. O que não funciona neste Benfica? No Flamengo todos vínhamos de um grupo base. O Flamengo era um núcleo familiar e aquela camisola era a da família. No Benfica, encontrei a mesma coisa. A equipa ia-se renovando mas sempre por dentro. Isso foi-se perdendo e ao perder-se isso perdeu-se a ideia de família. Se o Benfica olhar o trabalho que está a ser feito pelo Sporting e pelo Paulo Bento - basta ver como aquela garotada é unida - poderá retomar essa mística. Gosta de Camacho? Não gosto nem desgosto. Tenho uma lembrança dele como jogador e uma lembrança da primeira passagem pelo Benfica. Lembrança boa ou má? Nem boa nem má. Lembrança boa tenho de Trapattoni que ganhou um título ou do Toni, que ganhou outro. Estou em Portugal há 20 anos e foram os dois únicos treinadores que ganharam no Benfica. E são esses que se devem recordar.|