Continuaçao:Nuno Gomes: «Pedimos desculpa pela cena em Setúbal»

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MaisFutebol
Nuno Gomes, capitão do Benfica, comentou o desentendimento entre Luisão e Katsouranis em Setúbal, pedindo desculpa, em nome do grupo de trabalho, aos adeptos do clube e garantindo que a situação está ultrapassada. «É uma questão que tem de ficar dentro do grupo de trabalho. Entre os jogadores, a questão ficou resolvida. É uma situação de lamentar, aproveito para pedir desculpa pela cena em Setúbal, em nome do grupo, do Luisão e do Katsouranis. Foi no calor do jogo, tentaremos que não volte a acontecer. O presidente também esteve connosco, como tem estado em vários momentos. Eu, como jogador e como colega de todos, gostaria que a questão fosse resolvida o mais rapidamente possível», começou por destacar, numa conferência de imprensa partilhada com Luisão. No entanto, enquanto Luisão já voltou a treinar esta manhã, Katsouranis continua suspenso e impedido de frequentar as instalações do clube. «É uma questão que como jogador não posso responder. É uma questão que envolve a SAD. Gostava que a situação fosse resolvida rapidamente, mas é uma questão que me foge das mãos», comentou o capitão dos encarnados. Nuno Gomes não se imagina envolvido numa situação semelhante àquela que Luisão e Katsouranis protagonizaram em Setúbal, mas admite que em campo às vezes é difícil controlar as emoções. «Sinceramente não sei, não consigo responder. É fácil falar quando estamos fora, mas dentro do campo, o calor do jogo leva-nos a fazer cenas que depois nos arrependemos. Eu próprio já passei por algumas situações em que mais tarde me envergonhei. Acontece a quem anda lá dentro. O importante é referir que o problema nasceu e morreu em Setúbal», referiu. O avançado garante que o incidente está ultrapassado e, agora, o mais importante é os jogadores concentrarem-se no próximo jogo. «Os jogadores já estão a pensar no jogo com o Leixões e foi com esse intuito que treinámos hoje. Queremos começar bem a segunda volta, queremos ainda pensar num título que assumimos que está longe, mas que não é impossível», acrescentou.