BENFICA-PORTO DOS FANÁTICOS: PARTE I

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Um Benfica-Porto é sempre um Benfica-Porto, mas em cada ano existem atractivos diferentes para o jogo: umas vezes o Benfica é líder, com o Porto atrás em perseguição, outras vice-versa, ou áté mesmo com ambas a lutar pelo título sem nenhuma estar em 1º, entre outras. O atractivo deste ano é o facto de este, ser o último embate de gigantes no "velhinho" Estádio da Luz, que ao longo de cerca de 50 anos, assitiu a muitos jogos «clássicos», Benfica-Porto, enchendo o recinto com as cores dos 2 clubes. Mesmo ali ao lado, ergue-se uma nova Luz, mais moderna e bonita, e também o palco de muitos mais clássicos entre estas duas potências a nível nacional.

Mas também há uma vertente muito interessante: a dos números. Os fanáticos pelos números, os analistas e comentadores gostam sempre destes "aperitivos" para "deixar água na boca" para os grandes jogos. E este não é excepção. Analisaremos então, os quatro sectores de ambas as equipas (sendo que apresentaremos um por cada dia), com os tão redondos (mas às vezes enganadores) números. Hoje começamos com a baliza.

BALIZA:

Benfica - {mostrarimagem ("BenficaPacos015.jpg","right","")}Os «encarnados» este ano não se podem concerteza queixar de falta de qualidade aqui. Depois da saída de Robert Enke em Julho para o Barcelona, ficaram muitas dúvidas quanto à hipótese de Moreira se assumir como dono das redes da equipa, e daí, os nomes do boavisteiro Ricardo e do bracarense Quim terem estado na calha para ingressar no clube da Luz. Mas, ao longo do ano, este jovem de 20 anos mostrou que o Benfica não precisa de outro guardião, pois José Moreira realmente demonstra segurança e firmeza entre os postes. Dificilmente a SAD pensará sequer na contratação de mais um guarda-redes, pois vêm em Moreira possivelmente o futuro guardião da selecção nacional, que o Benfica descobriu em 1995 no Salgueiros.

FC Porto Os «dragões» começaram a época com quatro guarda-redes, em que dois deles estavam na luta pela titularidade. O experiente Vítor Baía afigurava-se como o provável titular, apesar do desastroso Mundial que tera feito meses antes pela nossa selecção. E assim começou. Mas a certa altura da temporada, José Mourinho resolveu dar alguns minutos à aquisição de verão Nuno, vindo do Deportivo da Corunha no âmbito do negócio Jorge Andrade, e começou a pairar no ar um ambiente hostil entre Baía e o técnico portista. Mas algum tempo mais tarde, o veterano internacional português recuperou a titularidade, a confiança do treinador e uma forma como há muito não se via, talvez mesmo nunca visto depois da sua lesão grave em 2000.