Benfica inaugura novo Estádio com vitória (2-1) frente ao Nacional Montevideo

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Todos aguradavam por este dia e finalmente o Benfica regressou a casa. Dois anos depois do início das obras, a nova «Catedral» está de pé e recebeu este sábado a sua primeira enchente. Cerca de 65 mil almas rumaram até ao novo «ninho» da águia para acender a nova Luz. O dia era de festa, como não poderia deixar de ser, e no «menu» estava um jogo de futebol entre os da casa e o Nacional Montevideo.

Camacho convocou todo o plantel, para que os jogadores pudessem sentir o cheiro a novo da nova «Catedral», mas só 22 estiveram á disposição do técnico espanhol para a partida frente aos uruguaios. A alinhar de início com Moreira na baliza; Argel, Ricardo Rocha, Hélder e Miguel na defesa; Petit, Tiago, Geovanni e Simão no meio-campo; Nuno Gomes e Sokota na frente, a turma de Camacho entrou bem na partida, após o pontapé-de-saída dado pelo «Rei» Eusébio.

{mostrarimagem("12SLBrmfestaadeptos.jpg","right","$legenda")}A euforia era muita e a vontade de marcar também, até que aos 7 minutos surgia o primeiro golo no novo Estádio, apontado por Nuno Gomes, após jogada de Sokota. Sem dúvida um golo que fica para a história do clube da Luz e do seu estádio, claro está. A festa aumentava nas bancadas, mas os convidados da festa teimavam em estragar os planos aos «encarnados».

Aos 11 minutos, numa jogada de contra-ataque, o avançado do Nacional de Montevideo, Mello colocou a bola entre as pernas de Moreira, que só viu a bola parar no fundo das redes da sua baliza. Estava então restabelecida a igualdade no marcador. O Benfica por sua vez, tentava responder e Geovanni teve nos pés a oportunidade de colocar de novo o Benfica em vantagem, no minuto seguinte, mas faltou sorte ao camisola 11.

O Benfica tentava então dominar a partida e Ricardo Rocha tomou a iniciativa de prosseguir todo o corredor esquerdo, decorria o minuto 20, e colocou a bola no centro da área para Nuno Gomes, mas a defensiva do Nacional antecipou-se ao avançado benfiquista. Onze minutos após, foia vez de Simão Sabrosa correr rumo á baliza adversária, para á entrada da área colocar a bola em Nuno Gomes que rematou em trivela, para defesa do guardião Ba Va.

{mostrarimagem("ngcorremorei2[4].jpg","left","$legenda")}Até ao intervalo, destaque apenas para uma jogada de Simão que sofreu falta merecedora de cartão para o adversário, mas Pedro Proença assim não entendeu. O Empate era o resultado visível nos novos paneis do Estádio.

2ª Parte: O Inferno da Luz resuscitou com uma vitória...

Tal como no primeiro tempo, o Benfica entrou para o segundo tempo, da mesma forma que entrou na primeira parte, ou seja, com vontade de marcar e Nuno Gomes, aos 47 minutos voltava a fazer o gosto ao pé apontando o segundo golo da equipa da Luz. Um remate á meia-volta do avançado português, ditou o resultado final.

O Benfica do segundo tempo era um pouco diferente ao do primeiro e com mais garra, dada a entrada de jogadores mais frescos. Camacho quis dar oportunidade a todos e só faltou Hugo Pereira. Nuno Gomes foi aplaudido de pé, a quando da sua saída e Roger também teve direito a palmas, pois o brasileiro entrou bem no jogo. Roger que esteve em evidência aos 65 minutos através de uma excelente jogada a desmarcar Simão, que remata forte, mas para defesa de Ba Va.

{mostrarimagem("Roger-Apresentaxaum.jpg","right","$legenda")}Roger queria mesmo apontar um golo e aos 72 minutos, através de um livre directo, sobre a direita, leva a bola a embater na barra do Nacional Montevideo. Chegou-se a gritar golo, mas tal facto não aconteceu. Até ao final do jogo houve ainda tempo para Bossio executar a defesa da noite, aos 85 minutos, após remate de Wesley. Já bem perto do fim, aos 89 minutos, Carlitos esteve muito perto de apontar o terceiro golo dos «encarnados», mas faltou sorte ao camisola 28 da Luz.

No final, o jogo deu lugar á festa e os benfiqusitas saíram satisfeitos da nova Luz. O SL-Benfica.com acompanhou na íntegra a inauguração da nova Catedral e em breve mostrar-lhe-á e contar-lhe-á tudo sobre este dia inesquecível.

Reportagem na Luz de: Rafael Santos
Fotos de: Hugo Manita e Tomás Paulo