Benfica 1 - 0 Anderlecht: Zahovic indicou o caminho para a Europa

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Estádio da Luz, 10 de Agosto de 2004, cerca de 62 mil espectadores nas bancadas, formando um autêntico «inferno da Luz» para a recepção ao Anderlecht, a equipa que calhou em sorte ao Benfica, nesta 3.ª Pré-Eliminatória da Liga dos Campeões. Uma lotação esgotada, neste regresso da equipa da Luz, ao seu novo Estádio.

Tal como tinha anunciado 24 horas antes do início da partida, o técnico Geovanni Trapattoni apostou num onze constituído por Yannick na baliza; Miguel, Argel, Ricardo Rocha e Dos Santos na defesa; Simão Sabrosa, Paulo Almeida, Petit e João Pereira no meio-campo, Zahovic a apoiar Sokota.

Depois de ter entrado algo nervosa no jogo, a equipa da casa começou por dominar os belgas, que se apresentaram an Luz num jogo completamente defensivo. Depois de algumas tentativas, o Benfica acabaria por chegar ao golo, por intermédio de Zahovic, quando estavam decorridos 12 minutos de jogo.

Um grande golo do esloveno, que continua assim, em destaque na marcação dos golos da turma da Luz. Até ao intervalo, foi mesmo o Benfica a equipa mais ofensiva, sendo que Sokota e João Pereira estiveram muito perto do golo. O Anderlecht por sua vez, tentava a todo o custo partir para o contra-ataque, mas o meio-campo encarnado não vacilou muito nos primeiros 45 minutos. O jogo encontra-se em tempo de intervalo.

Para a segunda parte, Geovanni Trapattonni optou pelo mesmo onze. Aos 10 minutos do segundo tempo, Yannick assustou os adeptos, ao sair da baliza em falso, mas valeu a atenção de Argel que negou o golo aos belgas. O Benfica que tinha entrado a dominar no segundo tempo, via então, os belgas a aproximarem-se da sua baliza. Cinco minutos decorridos, foi a vez de Mpenza, nosso conhecido jogador, de colocar o coração nas mãos, dos benfiquistas, após uma falha defensiva «encarnada», mas valeu o remate para fora do jogador do Anderlecht.{mostrarimagem("championsleague.jpg","right","$legenda")}

Trapattoni, ao ver a sua equipa a perder terreno, decidiu então, colocar Bruno Aguiar em deterimento de Zahovic, o autor do golo, isto quando estavam decorridos 16 minutos da 2.ª parte. A turma da Luz a jogar com apenas um ponta-de-lança, como tem sido hábito, mas com a saída de Zahovic, Sokota ficou com menos apoio, tendo em conta que João Pereira não esteve ao seu melhor nível, à semelhança de Simão, que ainda assim, obteve por diversas vezes, algumas jogadas de entendimento com o croata.

O técnico italiano, apostaria então em Karadas, em deterimento de Sokota, dando assim origem à maior assobiadela da noite, quando todos pensavam que era João Pereira o escolhido. Ainda não era desta que o Benfica passaria a jogar com dois avançados.

Os benfiquistas reclamaram ainda uma grande penalidade, por alegada mão na bola, dentro da área belga, mas as imagens mostraram que foi Karadas a colocar a mão na bola, ainda assim dá ideia que o norueguês terá sido empurrado. O árbitro da partida nada assinalou.

Aos 87 minutos, o Benfica esteve de novo perto do golo, após a marcação de um livre, assinalado por falta cometida sobre Karadas. Na cobrança, Petit, colocou no centro em Simão que rematou forte para a defesa do guardaredes checo que defende as redes belgas. Petit, que talvez tenha sido o melhor elemento «encarnado» em campo.

No final, o marcador registou então um 1-0 para o Benfica, neste jogo da 1.ª mão da 3.ª Pré-Eliminatória da Liga dos Campeões. Está então cumprida a primeira missão de Trapattoni e seus jogadores. Dentro de 15 dias, os pupilos da Luz têm uma nova missão, na deslocação à Bélgica. Só a vitória interessa à turma da águia.

Nota: Devido ao facto de nos encontrar-mos em periodo de férias, não nos é possível apresentar uma reportagem mais alargada da partida, pelo que fica o nosso pedido de desculpas para com toda a massa de adeptos que visita o SL-Benfica.com