Morreu este sábado, José Fialho Gouveia, homem da rádio e da televisão, um grande benfiquista. O Benfica chora o desaparecimento do homem que emprestou a voz a um dos momentos mais importantes da sua história – a inauguração do novo Estádio da Luz, perante a emoção de mais de 60 mil pessoas.
Luís Filipe Vieira, bem como praticamente todos os elementos dos órgãos sociais do Benfica, esteve na Basílica da Estrela para as últimas despedidas. Profunda a tristeza quando falou das memórias que guarda do secretário da mesa da Assembleia Geral do clube: «Não é só o Benfica. O País perdeu também um grande homem. Faz hoje 15 dias, estive perto dele. Sabia que não me tinha sequer reconhecido, mas todos pensámos que iria superar aquele momento difícil. Infelizmente, não conseguiu. Está na memória de todos nós, de todos os benfiquistas, a intervenção que teve na inauguração do novo Estádio da Luz. Aquela voz inconfundível... Mais profundo que isso, só mesmo a sua maneira de ser.»
«Perdemos um grande homem e um grande benfiquista», afirmou ainda o presidente do Benfica, enquanto à porta da Basílica da Estrela se juntavam dezenas dos muitos amigos que deixou. Gente anónima, caras bem conhecidas; pessoas com a dor bem vincada em rostos sombrios.
Fialho Gouveia será sempre recordado como uma personalidade que o povo admirava, que deixa o nome ligado ao «Zip-Zip, primeiro talk-show da televisão portuguesa, e a memoráveis programas no Rádio Clube Português e na Rádio Renascença. Se o Benfica era uma das suas paixões, a rádio também.
Fialho Gouveia partiu (vítima de doença cardiovascular) aos 69 anos e deixa um legado que não será nunca apagado da História de Portugal. Foi ele quem, em 25 de Abril de 1974, leu o primeiro comunicado do Movimento das Forças Armadas, após o sucesso da Revolução dos Cravos. De novo a imagem e a voz emprestadas a um momento tão marcante como a conquista da Liberdade!
Fonte: A Bola
Luís Filipe Vieira, bem como praticamente todos os elementos dos órgãos sociais do Benfica, esteve na Basílica da Estrela para as últimas despedidas. Profunda a tristeza quando falou das memórias que guarda do secretário da mesa da Assembleia Geral do clube: «Não é só o Benfica. O País perdeu também um grande homem. Faz hoje 15 dias, estive perto dele. Sabia que não me tinha sequer reconhecido, mas todos pensámos que iria superar aquele momento difícil. Infelizmente, não conseguiu. Está na memória de todos nós, de todos os benfiquistas, a intervenção que teve na inauguração do novo Estádio da Luz. Aquela voz inconfundível... Mais profundo que isso, só mesmo a sua maneira de ser.»
«Perdemos um grande homem e um grande benfiquista», afirmou ainda o presidente do Benfica, enquanto à porta da Basílica da Estrela se juntavam dezenas dos muitos amigos que deixou. Gente anónima, caras bem conhecidas; pessoas com a dor bem vincada em rostos sombrios.
Fialho Gouveia será sempre recordado como uma personalidade que o povo admirava, que deixa o nome ligado ao «Zip-Zip, primeiro talk-show da televisão portuguesa, e a memoráveis programas no Rádio Clube Português e na Rádio Renascença. Se o Benfica era uma das suas paixões, a rádio também.
Fialho Gouveia partiu (vítima de doença cardiovascular) aos 69 anos e deixa um legado que não será nunca apagado da História de Portugal. Foi ele quem, em 25 de Abril de 1974, leu o primeiro comunicado do Movimento das Forças Armadas, após o sucesso da Revolução dos Cravos. De novo a imagem e a voz emprestadas a um momento tão marcante como a conquista da Liberdade!
Fonte: A Bola