Realizou-se esta sexta-feira, no cemitário dos Prazeres, em Lisboa, o funeral do jornalista Adriano Cerqueira, que faleceu ontem na capital portuguesa, vítima de câncro pulmonar. Adriano Cerqueira, jornalista conhecido sobretudo através da sua ligação ao desporto automóvel, faleceu ontem em Lisboa. Tinha 66 anos de idade, a maior parte deles passados na televisão pública portuguesa, onde trabalhou 35 anos.
Pertencente a uma geração de profissionais de informação cuja formação foi feita nas redacções - os cursos de comunicação social são uma realidade relativamente recente -, ocupou praticamente todas as funções e cargos: assistente de realização, jornalista, chefe de redacção, programador, director de informação e director coordenador.
Em 1996 rescindiu o contrato que o ligava à RTP - na altura, admitiu um certo cansaço em relação à televisão, declarando a sua vontade de "mudar de ares" -, dedicando-se a actividades mediaticamente menos expostas. No entanto, manteve-se fiel às áreas de interesse que lhe granjearam visibilidade - o jornalismo e o mundo automóvel. No primeiro caso, como director do "Jornal do Benfica", que exercia desde 2001 (era o sócio numero 48416 do Sport Lisboa e Benfica); no segundo, como um dos responsáveis do Salão Internacional do Automóvel, cargo que desempenhava desde 2000.
Numa das últimas aparições públicas, em 1998, não escondeu o seu desencanto com o panorama televisivo em Portugal: "A programação é desoladora, é má, é pimba... Não me agrada minimamente."
A comunidade benfiquista perdeu assim, um verdadeiro benfiquista e um grande jornalista da televisão, da rádio e até mesmo da imprensa escrita. À família o SL-Benfica.com envia as mais sentidas condolências, pelo sucedido.
Pertencente a uma geração de profissionais de informação cuja formação foi feita nas redacções - os cursos de comunicação social são uma realidade relativamente recente -, ocupou praticamente todas as funções e cargos: assistente de realização, jornalista, chefe de redacção, programador, director de informação e director coordenador.
Em 1996 rescindiu o contrato que o ligava à RTP - na altura, admitiu um certo cansaço em relação à televisão, declarando a sua vontade de "mudar de ares" -, dedicando-se a actividades mediaticamente menos expostas. No entanto, manteve-se fiel às áreas de interesse que lhe granjearam visibilidade - o jornalismo e o mundo automóvel. No primeiro caso, como director do "Jornal do Benfica", que exercia desde 2001 (era o sócio numero 48416 do Sport Lisboa e Benfica); no segundo, como um dos responsáveis do Salão Internacional do Automóvel, cargo que desempenhava desde 2000.
Numa das últimas aparições públicas, em 1998, não escondeu o seu desencanto com o panorama televisivo em Portugal: "A programação é desoladora, é má, é pimba... Não me agrada minimamente."
A comunidade benfiquista perdeu assim, um verdadeiro benfiquista e um grande jornalista da televisão, da rádio e até mesmo da imprensa escrita. À família o SL-Benfica.com envia as mais sentidas condolências, pelo sucedido.