Nome Completo: Ricardo Jorge Gomes Real
Idade: 16 (1991-01-24)
Nacionalidade: português
Peso: 72 kg
Altura: 177 cm
Posição: Defesa Lateral ou Avançado Ala
Ricardo Real é um jogador polivalente da equipa de Juvenis A do Benfica. Depois de uma passagem pelos “leões”, o jovem esquerdino chegou ao Benfica com os sonhos a comandarem o seu trajecto. Desde logo impôs o seu futebol em campo, tendo sido o melhor marcador da equipa. Dotado de uma excelente técnica individual e de um pé esquerdo “teleguiado”, é um verdadeiro especialista em lances de bola parada. Começou no passado Domingo a temporada, rumo a um objectivo comum no balneário: “Ser campeão Nacional”.
Como começaste a jogar futebol?
Comecei a jogar aos 6 anos de idade na Associação Desportiva da Estação, o melhor clube de formação na minha zona, a Covilhã.
Ficaste até que idade na ADE e como correram esses tempos?
Permaneci até aos 11 anos. Correram muito bem e no meu último ano de ADE, fui à selecção Distrital de Castelo Branco e o seleccionador da altura levou-me a fazer captações ao Sporting.
Entraste então no Sporting…
Fui fazer captações à Academia e eles gostaram de mim devido “à minha velocidade e técnica”. O Mister Paulo Cardoso falou comigo depois do treino e disse que tinha gostado da minha prestação e que posteriormente me ligava para acertarmos tudo.
«Queriam que fosse emprestado mas desde logo rejeitei»
Passaste então a fazer parte de uma das melhores escolas de formação da Europa. Como descreves a tua carreira no Sporting?
Sim, gostei muito da experiência que tive. Ganhei maturidade, evoluí em muitos aspectos, quer psicologicamente, quer tacticamente, consegui inclusivamente ser o melhor marcador dois anos seguidos e ser campeão em todas as épocas que joguei pelo Sporting. Gostei de lá estar.
Acabaste por sair do Sporting. Na altura falou-se de muita coisa. Queres contar a verdadeira razão da tua saída?
No meu último dia de aulas ligaram-me – estava a fazer o exame nacional – e queriam que tivesse uma reunião com os responsáveis da formação. Na altura, pensei que ia assinar contrato de formação porque eu sendo Iniciado, estava a treinar e jogar com os Juvenis de primeiro ano e todos os meus colegas estavam a assinar contratos. Quando cheguei ao gabinete, os responsáveis vieram-me com uma conversa de ser emprestado. Eu aceitei a decisão deles mas disse desde o primeiro momento que não queria ser emprestado.
«Sempre quis ir para o Benfica»
Terminou aí?
Não. Passadas umas semanas, voltaram a ligar-me para decidirmos o clube para que eu queria ir. Colocaram-me quatro nomes à frente sendo um deles o Benfica. Eu sempre quis ir para o Benfica porque era o meu clube de eleição e gostava de jogar de águia ao peito.
E o Sporting não colocou entraves à tua saída para o Benfica?
Sim. Eles depois queriam que eu continuasse e fizesse a pré-época mas eu sempre rejeitei porque estava magoado e queria ir para o Benfica. Demoraram muito tempo a passar a carta de rescisão mas felizmente tudo se resolveu.
A tua primeira época no Benfica – o ano passado – correspondeu às tuas expectativas?
Correspondeu. Trabalhei sempre para dar frutos a nível colectivo. Consegui ser o melhor marcador da equipa. Infelizmente tive uma lesão que me deixou muito em baixo mas quando voltei estive sempre às ordens do mister. Gostei muito.
Sendo que estiveste nos dois clubes – Benfica e Sporting – quais as principais vantagens e diferenças de um e de outro?
O Sporting é sobretudo as muitas oportunidades que oferecem aos jovens de ir à equipa principal. No Benfica, os jovens “internos” no Centro de Estágio e Formação têm excelentes condições, os treinos são muito bons, temos excelentes treinadores e bons planos de treino.
«O Mister e todos nós temos o objectivo de sermos campeões nacionais»
Sendo tu “interno” do Centro de Estágio e Formação, tens muitas vantagens, mas também, algumas desvantagens. As saudades da família são uma delas?
Sim é uma das desvantagens. Já cheguei a estar três meses sem ir a casa. Mas os meus pais compreendem que estou a trabalhar para o meu futuro. Tenho de dar o tudo por tudo no dia-a-dia para que a minha família se sinta feliz por mim e um dia tudo poder compensar a minha ausência.
A época apenas começou no Domingo mas já consegues avaliar o trabalho realizado até ao momento? Tem correspondido às tuas expectativas?
Sim, eu já conhecia o Mister João Couto. É um Mister sincero e quer a equipa sempre na frente, sempre com o objectivo de ser campeão nacional como todos nós. Tem correspondido às minhas expectativas. O Mister deu-me oportunidade de actuar numa posição diferente à qual penso que tenho correspondido muito bem.
Quais são os teus principais objectivos no futebol?
Trabalhar sempre nos treinos, convencer o treinador a colocar-me no onze inicial, ser campeão, e mostrar dentro de campo o meu valor com o intuito de ser chamado à selecção nacional.
E para o futuro?
Chegar à equipa principal e depois, quem sabe, poder ir para fora do país.
«Nunca me vou esquecer do que o Benfica me deu»
Quais as tuas ambições para os primeiros anos como Sénior? Esperas vingar imediatamente no Benfica?
Os próximos dois anos vão ser decisivos para mim. Vou trabalhar muito para poder chegar ao plantel principal do Benfica.
O teu amor pelo Benfica é tão grande que te permite jogar sempre de águia ao peito, mesmo com possíveis convites de outros grandes clubes europeus?
Nunca se sabe, mas o meu objectivo é chegar à equipa principal do Benfica. Se algum dia for para um clube europeu, e se for bom para mim e para o Benfica, vou levar sempre o Benfica no coração e relembrar-me de tudo o que o Benfica me deu de melhor. Nunca me vou esquecer.
A tua família sempre acompanhou a tua carreira desportiva? Quem mais te acompanhou e quais os conselhos que te deu?
Sim, sempre me acompanharam, sobretudo os meus pais e os meus melhores amigos que me apoiaram em tudo. Aconselharam-me a ter calma quando estava em baixo, ser humilde, responsável, amigo dos meus amigos, e sempre me ensinaram a vencer e a tomar a opção correcta.
Qual a situação mais engraçada a que assististe na tua vida desportiva?
Foi quando estava na ADE. O Mister vira-se para o guarda-redes suplente e diz: “Tu para mim és o melhor guarda-redes da Europa.” Então o suplente pergunta: “Se sou, porque não jogo a titular?” E o Mister atirou: “Porque o titular é o melhor do Mundo”. (risos)
Costumas visitar o Serbenfiquista, ou já tinhas conhecimento do mesmo? Como encaras o acompanhamento que é feito aos jogadores?
Sim, costumo visitar. É bom para os sócios do clube saberem o que se passa com as camadas jovens porque nós poderemos ser o futuro do Benfica. Acho muito bem.
Para golo:
Sonho: Vingar na equipa principal
Principal dificuldade: Nenhuma
Maior alegria: Futebol
Melhor amigo no futebol: A bola
Paixão: Família
Benfica: Sonho
Futebol: Vida
Ídolo: Lionel Messi, referência Roberto Carlos
Filme: Million Dollar Baby
Comida: Arroz à valenciana
Muito Obrigado Ricardo pelo tempo disponibilizado.
Entrevista realizada por André Sabino, Serbenfiquista.com
Idade: 16 (1991-01-24)
Nacionalidade: português
Peso: 72 kg
Altura: 177 cm
Posição: Defesa Lateral ou Avançado Ala
Ricardo Real é um jogador polivalente da equipa de Juvenis A do Benfica. Depois de uma passagem pelos “leões”, o jovem esquerdino chegou ao Benfica com os sonhos a comandarem o seu trajecto. Desde logo impôs o seu futebol em campo, tendo sido o melhor marcador da equipa. Dotado de uma excelente técnica individual e de um pé esquerdo “teleguiado”, é um verdadeiro especialista em lances de bola parada. Começou no passado Domingo a temporada, rumo a um objectivo comum no balneário: “Ser campeão Nacional”.
Como começaste a jogar futebol?
Comecei a jogar aos 6 anos de idade na Associação Desportiva da Estação, o melhor clube de formação na minha zona, a Covilhã.
Ficaste até que idade na ADE e como correram esses tempos?
Permaneci até aos 11 anos. Correram muito bem e no meu último ano de ADE, fui à selecção Distrital de Castelo Branco e o seleccionador da altura levou-me a fazer captações ao Sporting.
Entraste então no Sporting…
Fui fazer captações à Academia e eles gostaram de mim devido “à minha velocidade e técnica”. O Mister Paulo Cardoso falou comigo depois do treino e disse que tinha gostado da minha prestação e que posteriormente me ligava para acertarmos tudo.
«Queriam que fosse emprestado mas desde logo rejeitei»
Passaste então a fazer parte de uma das melhores escolas de formação da Europa. Como descreves a tua carreira no Sporting?
Sim, gostei muito da experiência que tive. Ganhei maturidade, evoluí em muitos aspectos, quer psicologicamente, quer tacticamente, consegui inclusivamente ser o melhor marcador dois anos seguidos e ser campeão em todas as épocas que joguei pelo Sporting. Gostei de lá estar.
Acabaste por sair do Sporting. Na altura falou-se de muita coisa. Queres contar a verdadeira razão da tua saída?
No meu último dia de aulas ligaram-me – estava a fazer o exame nacional – e queriam que tivesse uma reunião com os responsáveis da formação. Na altura, pensei que ia assinar contrato de formação porque eu sendo Iniciado, estava a treinar e jogar com os Juvenis de primeiro ano e todos os meus colegas estavam a assinar contratos. Quando cheguei ao gabinete, os responsáveis vieram-me com uma conversa de ser emprestado. Eu aceitei a decisão deles mas disse desde o primeiro momento que não queria ser emprestado.
«Sempre quis ir para o Benfica»
Terminou aí?
Não. Passadas umas semanas, voltaram a ligar-me para decidirmos o clube para que eu queria ir. Colocaram-me quatro nomes à frente sendo um deles o Benfica. Eu sempre quis ir para o Benfica porque era o meu clube de eleição e gostava de jogar de águia ao peito.
E o Sporting não colocou entraves à tua saída para o Benfica?
Sim. Eles depois queriam que eu continuasse e fizesse a pré-época mas eu sempre rejeitei porque estava magoado e queria ir para o Benfica. Demoraram muito tempo a passar a carta de rescisão mas felizmente tudo se resolveu.
A tua primeira época no Benfica – o ano passado – correspondeu às tuas expectativas?
Correspondeu. Trabalhei sempre para dar frutos a nível colectivo. Consegui ser o melhor marcador da equipa. Infelizmente tive uma lesão que me deixou muito em baixo mas quando voltei estive sempre às ordens do mister. Gostei muito.
Sendo que estiveste nos dois clubes – Benfica e Sporting – quais as principais vantagens e diferenças de um e de outro?
O Sporting é sobretudo as muitas oportunidades que oferecem aos jovens de ir à equipa principal. No Benfica, os jovens “internos” no Centro de Estágio e Formação têm excelentes condições, os treinos são muito bons, temos excelentes treinadores e bons planos de treino.
«O Mister e todos nós temos o objectivo de sermos campeões nacionais»
Sendo tu “interno” do Centro de Estágio e Formação, tens muitas vantagens, mas também, algumas desvantagens. As saudades da família são uma delas?
Sim é uma das desvantagens. Já cheguei a estar três meses sem ir a casa. Mas os meus pais compreendem que estou a trabalhar para o meu futuro. Tenho de dar o tudo por tudo no dia-a-dia para que a minha família se sinta feliz por mim e um dia tudo poder compensar a minha ausência.
A época apenas começou no Domingo mas já consegues avaliar o trabalho realizado até ao momento? Tem correspondido às tuas expectativas?
Sim, eu já conhecia o Mister João Couto. É um Mister sincero e quer a equipa sempre na frente, sempre com o objectivo de ser campeão nacional como todos nós. Tem correspondido às minhas expectativas. O Mister deu-me oportunidade de actuar numa posição diferente à qual penso que tenho correspondido muito bem.
Quais são os teus principais objectivos no futebol?
Trabalhar sempre nos treinos, convencer o treinador a colocar-me no onze inicial, ser campeão, e mostrar dentro de campo o meu valor com o intuito de ser chamado à selecção nacional.
E para o futuro?
Chegar à equipa principal e depois, quem sabe, poder ir para fora do país.
«Nunca me vou esquecer do que o Benfica me deu»
Quais as tuas ambições para os primeiros anos como Sénior? Esperas vingar imediatamente no Benfica?
Os próximos dois anos vão ser decisivos para mim. Vou trabalhar muito para poder chegar ao plantel principal do Benfica.
O teu amor pelo Benfica é tão grande que te permite jogar sempre de águia ao peito, mesmo com possíveis convites de outros grandes clubes europeus?
Nunca se sabe, mas o meu objectivo é chegar à equipa principal do Benfica. Se algum dia for para um clube europeu, e se for bom para mim e para o Benfica, vou levar sempre o Benfica no coração e relembrar-me de tudo o que o Benfica me deu de melhor. Nunca me vou esquecer.
A tua família sempre acompanhou a tua carreira desportiva? Quem mais te acompanhou e quais os conselhos que te deu?
Sim, sempre me acompanharam, sobretudo os meus pais e os meus melhores amigos que me apoiaram em tudo. Aconselharam-me a ter calma quando estava em baixo, ser humilde, responsável, amigo dos meus amigos, e sempre me ensinaram a vencer e a tomar a opção correcta.
Qual a situação mais engraçada a que assististe na tua vida desportiva?
Foi quando estava na ADE. O Mister vira-se para o guarda-redes suplente e diz: “Tu para mim és o melhor guarda-redes da Europa.” Então o suplente pergunta: “Se sou, porque não jogo a titular?” E o Mister atirou: “Porque o titular é o melhor do Mundo”. (risos)
Costumas visitar o Serbenfiquista, ou já tinhas conhecimento do mesmo? Como encaras o acompanhamento que é feito aos jogadores?
Sim, costumo visitar. É bom para os sócios do clube saberem o que se passa com as camadas jovens porque nós poderemos ser o futuro do Benfica. Acho muito bem.
Para golo:
Sonho: Vingar na equipa principal
Principal dificuldade: Nenhuma
Maior alegria: Futebol
Melhor amigo no futebol: A bola
Paixão: Família
Benfica: Sonho
Futebol: Vida
Ídolo: Lionel Messi, referência Roberto Carlos
Filme: Million Dollar Baby
Comida: Arroz à valenciana
Muito Obrigado Ricardo pelo tempo disponibilizado.
Entrevista realizada por André Sabino, Serbenfiquista.com