Iniciados B - Torneio: Sporting 5-2 Benfica

Sporting 5 - 2 Benfica
Golos: Carlos Mané (1', 18', 39' e 56') e Iuri Medeiros (28'); David Indum (36') e Rodrigo Parreira (51').

Plantel Iniciados "B" Época 2007/2008



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Na Final do Torneio de Caneças, os habitues nestas andanças, Sporting e Benfica, discutiram aquele que se esperava que fosse um jogo equilibrado. Apesar dos números finais, foi sem dúvida numa toada de equilíbrio que se desenrolou todo o encontro.

A alinhar com José Costa na baliza; Marcelo Féria, Fábio Cardoso, Flávio Luz e Belchior Menezes na defesa; O tridente a meio-campo foi composto por João Teixeira, Guilherme Matos e Rodrigo Parreira. No ataque actuaram os Extremos Paulo Loureiro e Marcelo Lopes, actuando Valdomiro Lameira – Estrela – na posição 9.

Benfica jogava, Sporting contra-atacava

E que início de jogo. Logo aos 14 segundos, Carlos Mané, a descair no flanco esquerdo, fez sem dificuldade o primeiro golo do Sporting. O avançado verde e branco foi um perigo constante para os defensores “encarnados” que nunca descobriram o antídoto para travar o endiabrado avançado “leonino”.


Guilherme Matos

Já depois de um canto apontado por Rodrigo Parreira que levou perigo à baliza do Sporting, o mesmo Carlos Mané, esteve perto de fazer o segundo, valendo ao Benfica José Costa a defender bem.

O Benfica tomou conta do jogo e procurou sempre através dos flancos criar desequilíbrios e penetrar perto da área do Sporting. Faltando um jogador em posições centrais que desse o último toque de criatividade, não encontravam os "encarnados" o espaço para visar a baliza adversária.


Paulo Loureiro

Num bom lance desenvolvido pelo flanco esquerdo por intermédio de Guilherme Matos, o esférico chegou sem problemas ao guarda-redes do Sporting quando se pedia uma entrada fulgurante de um avançado para facturar.

Em contra-ataque, sempre que o Sporting chegava às imediações da área do Benfica, inevitavelmente conseguia criar perigo. Aos 18 minutos, Bruma permitiu uma primeira defesa a José Costa e Carlos Mané, na recarga, fez o segundo golo do jogo. Rodrigo Parreira aos 25 minutos, depois de grande lance individual, esteve perto de reduzir mas o guardião do Sporting defendeu para canto. Três minutos volvidos, Iuri Medeiros, sempre pelo flanco esquerdo, apareceu isolado e não desperdiçou, atirando para o terceiro golo.

Intenso ritmo de jogo não devolveu o Benfica ao jogo

Ao intervalo, Fábio Vieira, Fábio Lopes e David Indum entraram na equipa “encarnada”. E foi mesmo este último que num portentoso remate parecia querer colocar o Benfica novamente na disputa. Num bom lance iniciado por Valdomiro, David Indum atirou sem hipótese para o fundo das redes fazendo o golo do Benfica.


Marcelo Lopes

Com as "Águias" a pressionar alto, o Sporting conseguia apenas numa toada contra-ataque atingir com perigo a área “encarnada”. Num livre à entrada da área do Benfica, Carlos Mané voltou a marcar, colocando, mais uma vez, uma margem de três golos de diferença no placar.

Rodrigo Parreira respondeu com o 4-2 – lance com culpas evidentes para o guardião leonino – e pouco tempo depois foi a vez de Paulo Loureiro, num remate surpreendente, assustar a equipa do Sporting. Quando só dava Benfica, Valdomiro arrancou pela direita, ultrapassou Eric Dier com uma troca de pés arreliadora para o central "leonino" ej, num cruzamento/remate ‘venenoso’, quase fazia golo. Valeu, ‘in extremis’ outro central do Sporting a cortar para canto.


Valdomiro Lameira

Quando o Benfica estava claramente por cima do seu adversário, Carlos Mané não terminaria o jogo sem antes voltar a fazer o gosto ao pé num lance onde a defesa do Benfica - subida no ataque - não foi capaz de parar o avançado do Sporting.

O jogo terminaria pouco tempo depois. Apesar da derrota ser justa, os números são claramente exagerados tendo em conta a exibição das duas equipas. O Sporting foi mais forte, demonstrou boa organização colectiva e contou com um Carlos Mané imparável, a fazer a cabeça em água à defesa do Benfica.


Rodrigo Parreira

Os “encarnados” realizaram uma exibição positiva a nível ofensivo, embora tenha faltado um toque de maior criatividade na transição de jogo a nível do último toque. De realçar o grupo unido, que antes da partida, ao intervalo e no final do jogo, não se inibiu de fazer o seu grito de guerra, dando uma clara imagem que, para eles, a competição a sério começa para a semana, curiosamente, em Alcochete.

Reportagem de André Sabino, Serbenfiquista.com.