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Luis Samuels, Fábio Jardel e Gaúcho foram os reforços titulares, aos quais se juntaram André Lopes, Aurélio Silva e Joel Perosa, além de Carlos Teixeira. João Dias a cumprir ainda castigo foi baixa, bem como o novo distribuidor Evandro Batista, que com a mão ligada, apenas foi opção ocasionalmente. Do lado do Castêlo muitas caras novas, entre australianos, americanos, canadianos e portugueses, só faltaram à chamada os dois reforços brasileiros, o que obrigou a equipa a jogar com o distribuidor teoricamente suplente.
Benfica erra menos no primeiro set
O 1ºset acabou ser o mais feliz do Benfica, ou então o menos feliz do Castêlo. Com um aproveitamento razoável no ataque e beneficiando dos erros do adversário, o Benfica ia conseguindo surpreender o adversário, sobretudo porque, e é uma nota desde já, o Benfica não teve uma referência atacante, mas sim 5. A distribuição de Joel Perosa (em tarde desinspirada) variou sempre muito entre os 5 colegas de campo. Num set em que o Benfica dominou muito, a vitória chegou naturalmente aos 25-20.
Segundo set para aprender
Este set foi o oposto do 2º. O Benfica somou muitos erros, serviços para a rede, ataques para fora, faltas na rede, e esteve sempre em desvantagem, aos 4-8, aos 10-16 e fecharia aos 17-25. Neste set começou a destacar-se o único trunfo do Castêlo, o oposto australiano Nathan Roberts, um jogador muito alto e que salta ainda mais alto, muito poderoso. O Benfica ainda recuperou ligeiramente quando Evandro foi chamado ao jogo (a qualidade de passe subiu sempre com ele em campo), mas o novo reforço ainda não foi opção a 100% para a partida.
Últimos sets equilibrados, a tender para o Benfica
Com mais cabeça, mas ainda muitos erros (sobretudo no serviço), o Benfica encarou os dois últimos sets de modo mais frio, e conseguiu ganhar ambos. Nesta altura notou-se algum desgaste na estrela do Castêlo, Nathan Roberts, que começou a errar, o que facilitou a vida ao Benfica. Com o resultado a nunca fugir dos dois ou três pontos de vantagem, os sets consumaram-se aos 25-22 e 25-23, o que deu a vitória ao Benfica. Foi sem dúvida um bom começo do Benfica, a ganhar, claro que há coisas para corrigir, mas que virão naturalmente a melhorar nas próximas semanas. Sem ser possível fazer um grande destaque individual nesta partida, nota para a capacidade de remate de Gaúcho, que quando tem a bola bem metida é muito forte e para Fábio Jardel, que fez uma agradável estreia quer no bloco, quer no remate.
Ficha de Jogo
SL BENFICA 3 – 1 CASTÊLO DA MAIA GC (25-20, 17-25, 25-22 e 25-23)
Campeonato Nacional A1, 1ªJornada
Pavilhão EDP, cerca de 200 espectadores
Árbitros: Cesário Rama e Alexandre Ribeiro
Benfica: Joel Perosa, Gaúcho (11), Aurélio Silva (11), Luis Samuels (9), André Lopes (12) e Fábio Jardel (14); Carlos Teixeira (líbero). Fábio Brandini, Evandro Batista, Pedro Fiúza (cap) e Manuel Silva.
Não jogou: João Magalhães
Treinador: José Jardim
Castêlo: Rui Moreira (4), Marco Ruel (11), Nathan Meerstein (5), Nathan Roberts (30), Lee Montgomery (6) e Nigel Panagopka (8); Alan Tutton (líbero). Jeremy King (2), Carlos Fidalgo e Nuno Pereira.
Treinador: Paulo Cunha