Assembleia-Geral da SAD - Receitas crescem 48,9%

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Fonte
slbenfica.pt
29/10/2004 21:53 Assembleia-Geral da SAD - Receitas crescem 48,9% Resultados melhores que as previsões As contas do exercício 2003/2004 aprovadas na AG de hoje, reflectem a confiança dos sócios e adeptos, área empresarial e banca na actual gestão da SAD do Benfica · Proveitos operacionais aumentam para 47.507.222 Euros · Receitas bilheteira sobem 94,5% · Receitas de patrocínios e publicidade crescem 45,2% · «Cash Flow» positivo de 5,6 milhões de Euros O Relatório e Contas da Benfica - S.A.D. referente ao exercício 2003/2004 foi hoje aprovado em Assembleia Geral por larga maioria. Os accionistas presentes no Pavilhão nº2 do Complexo Desportivo do Sport Lisboa e Benfica (SLB) validaram as contas do último exercício e deram o seu voto de confiança à estratégia que está a ser delineada pelo conselho de administração. O exercício ao que o relatório diz respeito foi marcado pelo crescimento competitivo da equipa de futebol, que alcançou mais uma vez o segundo lugar na Superliga, atingiu os oitavos de final da Taça UEFA e culminou com a conquista da Taça de Portugal. No futebol de formação destacamos a conquista do campeonato nacional de Juniores Em ano de centenário, momento marcante foi a inauguração do novo Estádio, que permitiu melhores condições de conforto e segurança aos sócios e adeptos do clube, para além de um acréscimo importante ao nível das receitas. Em termos financeiros, a Benfica – S.A.D. lançou um empréstimo obrigacionista de 15 milhões de Euros cuja subscrição foi uma operação financeira de sucesso, obrigando a um forte rateio, permitindo a transformação de passivos de curto para longo prazo. As contas do último exercício reflectem a prioridade dada à estabilidade e competitividade desportiva, ou seja, assumiu-se uma política de vendas restritiva com a alienação do passe de dois atletas de forma a manter a coluna vertebral da equipa que se pretende cada mais forte e competitiva de modo a enfrentar com confiança os seus desafios a nível nacional e internacional. Da análise às contas destaca-se: - Os proveitos operacionais (incluindo mais valias provenientes da venda de jogadores) cresceram aproximadamente 48,9% passando de 31.911.016 Euros para 47.507.222 Euros. Para esta evolução contribui o crescimento das receitas de bilheteira que registaram um incremento de 94,5%, passando a contribuir com 25% para o total dos proveitos operacionais, bem como o crescimento de 45,2% das receitas provenientes de patrocínios e publicidade; - Os custos totais passaram de 48.057.669 Euros para 57.693.189 Euros, crescendo a uma taxa semelhante aos proveitos totais, ou seja, cerca de 20%. Nesta rubrica destaque-se o crescimento em 11,1% dos custos do plantel para 1.771.765 Euros. Este valor representa um peso de 37% face aos proveitos totais, o que demonstra que o plantel do Benfica é o menos oneroso face aos seus mais directos adversários; - Os prejuízos ascenderam a 7.984.382 Euros, em linha face ao período homólogo do ano anterior e significativamente melhor que as previsões incluídas no prospecto relativo ao empréstimo obrigacionista (cerca de 14 milhões de Euros de prejuízo). Como já foi referido, ao privilegiar-se a estabilidade e competitividade desportiva adiou-se o equilíbrio pretendido. É importante notar que o «cash-flow» mantém-se positivo, rondando os 5,6 milhões de Euros, o que está acima do previsto, para o que contribuiu a melhoria das receitas de bilheteira e das transmissões televisivas; - O passivo total, em termos gerais, aumentou de 83.966.121 Euros para 122.799.828 Euros. Para este agravamento muito contribuiu o crescimento do endividamento bancário que aumentou de 25.137.498 Euros para 40.116.576 Euros, a que acrescem os 15.000.000 Euros referentes ao empréstimos obrigacionista. Este valor teve uma redução significativa em Agosto deste ano com os fundos derivados da alienação de atletas. É importante destacar o facto da exigibilidade do passivo ter melhorado com a renegociação de parte da dívida de curto prazo para médio/longo prazo. A melhoria progressiva dos resultados financeiros demonstra que a estratégia delineada está ser bem sucedida, a mesma passa por: - Lançamento do Novo Cartão de Sócio do Benfica, capaz de proporcionar descontos substanciais aos nossos sócios e, consequentemente, permitindo aumentar significativamente o volume de receitas associadas a quotas; - Manutenção da política de contenção de custos através de um elevado rigor na gestão corrente e nas aquisições equilibradas; - Alienações e compra de jogadores criteriosas, que não desfigurem a equipa e a mantenham competitiva; - Aposta forte na formação permitindo um menor recurso a contratações exteriores, possibilitando a geração de proveitos por alienação de passes de atletas das nossas Escolas; -Conclusão da construção do Centro de Estágio, que ocorrerá no próximo ano e que permitirá dotar o Benfica com as condições necessárias ao treino e evolução dos nossos atletas; - Manutenção da profissionalização da Benfica SAD e de todas as empresas do Universo Benfica. Na Assembleia Geral foi ainda ratificada a designação, feita por cooptação pelo conselho de Administração, de um novo administrador da sociedade, Dr. Rui Manuel Frazão Henriques da Cunha. Foi também aprovada a proposta de alargamento, para cinco, do número de membros que compõem o Conselho de Administração, bem como a eleição de um novo administrador, Dr. Domingos Soares de Oliveira, ficando a eleição do Sr. José Veiga como administrador adiada para momento oportuno.