Basket vencemos 10 jogos em 12 disputados

Fonte
www.slbenfica.pt
O Benfica está em alta na Liga TMN. Depois de ter, há muito, garantido a passagem ao “play-off”, a equipa comandada por Norberto Alves ascendeu ao quarto lugar, não se negando a “piscar o olho” à terceira posição, actualmente ocupada pelo FC Porto. Assim, o “clássico” que se realiza na Luz, frente aos portistas, no próximo domingo às 16h05, será certamente bastante emotivo, podendo mesmo ser o espelho daquilo que este Benfica poderá fazer no “play-off”. Numa altura em que o Benfica soma triunfos atrás de triunfos, sonhando lutar pelo título e igualmente pela Taça de Portugal (até porque está qualificado para a Final 8), o slbenfica.pt ouviu o treinador da formação da Luz, Norberto Alves. Ambicioso e seguro do trabalho realizado, o simpático técnico “encarnado” não deixou de abordar vários temas da actualidade benfiquista nesta espectacular modalidade. O segredo P – Qual o segredo para a grande segunda volta que o Benfica está a conseguir realizar nesta Liga TMN? R – «De facto, vencemos 10 jogos em 12 disputados. Os jogadores têm carácter e trabalham muito, pelo que julgo ser esse o grande segredo desta equipa. Por outro lado, sabíamos que nesta altura estaríamos mais fortes. Há que ter noção que esta equipa foi formada quase de raiz esta temporada e uma revolução destas precisa sempre de tempo para dar frutos. As vitórias mais recentes vieram provar isso mesmo». P – Pensa que este Benfica actual poderá ambicionar uma final do “play-off”? R – «Penso que sim, mas tenho noção que todas as oito equipas que estão na fase final podem ambicionar tudo, pois este é um campeonato muito competitivo. Claro que temos o desejo de vencer, mas é no dia-a-dia que poderemos concretizar algo mais». Filosofia de vitória P – Depois de ter vivido glórias incontáveis nesta modalidade, o Benfica teve um período de estagnação e parece agora renascer. Quais as perspectivas futuras desta secção? R – «O basquetebol é a segunda modalidade mais importante do país e está igualmente gravada na história do Benfica, pelo que esta equipa tem de possuir a filosofia de ganhar coisas. Aliás, foi a pensar nesse objectivo que vim trabalhar para Lisboa. Sei que este é um ano de construção, mas é também um ano em que queremos construir ganhando». P – Em termos pessoais, como está a viver esta experiência? R – «O mais importante é sentirmo-nos preparados. E eu sinto-me preparado para este desafio. Quando fui convidado, estava numa posição confortável, pois treinava a Académica, que estava a fazer uma boa campanha na ProLiga, mas decidi vir para ajudar este projecto a crescer. Julgo que respondemos bem, mas ainda não ganhámos nada. Há que manter a serenidade agora, que ganhamos, da mesma forma que mantivemos quando, no início, as coisas não correram tão bem». Ir à luta P – O Benfica perdeu, numa fase inicial da época, com o Porto. O que mudou desde então e quais as perspectivas para o encontro do próximo domingo, frente a este rival? R – «Não nos podemos esquecer que o Porto é o campeão nacional e, ainda por cima, não mudou quase nada na sua estrutura. Sei que será um jogo difícil, mas nós estamos muito melhores e já o demonstrámos nos últimos encontros, por sinal bem complicados. Dá-me ideia que, tal como aconteceu no passado recente, poderemos aspirar a vencer se prepararmos muito bem este desafio e deixarmos muito pouco ao sabor do improviso». P – Sente que este será o jogo em que o Benfica quase garantirá o quarto lugar... ou aquele em que poderá “piscar o olho” à terceira posição? R – «Esses dois cenários estão em aberto. É, por um lado, muito importante mantermos o quarto lugar, mas se vencermos poderemos ficar lado a lado com o Porto, numa altura em que faltarão mais três jogos decisivos. Há algum tempo seria impensável estarmos a viver este cenário, mas sempre acreditámos nas nossas capacidades e no nosso crescimento, pelo que vamos à luta para tentarmos chegar mais longe ainda».