Caça-fantasmas

Em apenas sete dias, o Benfica acabou com três “fantasmas”: pontuou no Dragão, venceu pela primeira vez o Beira Mar na nova Luz e estreou-se a triunfar na Choupana, diante do Nacional. Num ano em que apostam forte na conquista do título que lhes foge desde 93/94, a sorte parece estar com os encarnados que nem de “penalty” sofrem golos. Como resultado, o clube da águia atinge a 24ª jornada lado a lado com o FC Porto na liderança da SuperLiga. Nas duas vezes que havia jogado na Choupana, o Benfica saiu derrotado. Em 2002/03, com Jesualdo Ferreira no comando, perdeu por 1-0, frente a um Nacional liderado por José Peseiro. Na última época, com Camacho, o clube da Luz não fez melhor e voltou a conhecer o sabor da derrota: 2-3. Trapattoni inverteu, assim, uma tendência clara. Desde 1990/91, época em que conquistaram o título nacional, que os encarnados não triunfavam sobre o Nacional fora de casa. Nuno decisivo Depois de ter marcado ao Moreirense no triunfo por 2-1, Nuno Gomes voltou a revelar-se decisivo. Apontou o quinto golo na SuperLiga e contabilizou o 104º tento em campeonatos nacionais, só menos um do que João Pinto, o melhor marcador dos atletas ainda em actividade.