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OJOGO
Miguel considera-se um jogador livre, pelo facto de não reconhecer validade ao contrato de renovação celebrado com o Benfica, uma vez que o anterior vínculo expirava no final do mês passado. Contudo, tanto a Liga de Clubes como a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) reconhecem como válido o contrato entre o jogador e o Benfica, que este último registou na Liga.
Amândio de Carvalho, vice-presidente da FPF, explicou ontem o processo de inscrição de qualquer novo contrato, referindo que depois da Liga dar deferimento, este torna-se válido. "Para qualquer contrato, no caso do futebol profissional, é primeiro feita uma inscrição na Liga, que analisa os pedidos e verifica se está tudo em ordem, tendo depois 30 dias para o enviar para a Federação Portuguesa de Futebol. Aliás, pode mesmo dar-se o caso de jogador poder ser utilizado sem o contrato estar ainda registado na FPF. Só no caso dos certificados internacionais é que o jogador não pode jogar antes da federação estar em posse desse mesmo certificado", afirmou à Rádio Renascença. Questionado se o procedimento é igual para o caso de renovações, Amândio de Carvalho garantiu que sim, acrescentando: "É a Liga que compete dar deferimento aos contratos de renovação, claro está, desde que esteja tudo em ordem..."